Visitando
O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), está “visitando” o Amapá e recebeu jornalistas em jantar especial no Macapá Hotel. Isso mesmo! Sarney é senador pelo estado, mas quase não aparece por essas bandas, apenas visita esse rincão isolado do resto do país. Muito diferente dos outros senadores que passam parte da semana em Brasília e o restante no Amapá.
Cortesia
Foi assim que o governador Camilo Capiberibe definiu a visita do presidente do Senado José Sarney no Palácio do Setentrião. Durante a conversa foram tratados assuntos como a federalização da CEA, FPE e emendas parlamentares. A cortesia do senador Sarney deveria ser mais assídua, já que gostando ou não ele é representante o Amapá.
Em cima do muro
Os velhos tempos de mobilização dos movimentos sociais organizados e dirigidos por organizações e partidos de esquerda deixam saudades. Atualmente as velhas bandeiras de participação popular, democratização do orçamento e bom uso do dinheiro público passam distantes dos discursos de alguns partidos de esquerda do Amapá e lideranças que foram forjados nas mobilizações sociais. Como diria a canção, “aquele garoto que ia mudar o mundo, agora assiste a tudo em cima do muro”, parafraseando Cazuza.
Morreram de overdose
Ainda parafraseando o grande Cazuza, parece que as lideranças que em outros momentos da luta política do Amapá tomavam as ruas para reivindicar melhorias de qualidade de vida para a população se calaram e morreram de overdose. Isso é bem público e notório ao vermos os sindicatos, partidos políticos e entidades como a OAB calados diante dos escândalos na Assembleia Legislativa.
Morreram de overdose II
Parece que as alianças eleitorais com setores que historicamente foram adversários das classes populares anestesiaram o PSOL, que em 2010 esteve no mesmo palanque de Lucas Barreto (PTB). Diante do escândalo da verba indenizatória e da aprovação da bagatela de R$ 156 milhões para a Assembleia Legislativa, suas principais lideranças e sindicatos dirigidos pelo PSOL, se calaram e se esqueceram de colocar o bloco na rua. Como diria Cazuza: “meus heróis morreram de overdose e meus inimigos estão no poder”.
Especulação
Ninguém se arrisca dizer que Camilo Capiberibe promoverá uma “dança das cadeiras” no início do ano de 2012 com uma reforma administrativa que tente ampliar o número de aliados e manter a governabilidade necessária. Mas uma das pastas mais esperadas para saber quem será o comandante é a SECOM. Os olhos dos jornalistas e profissionais de imprensa estão voltados pra lá. A jornalista Alcilene Cavalcante foi cogitada em algumas conversas por um grupo considerado a “grife do PSB”. Isso mesmo! A blogueira que apoiou Lucas Barreto em 2010 pode comandar a SECOM. Resta saber se ela teria o apoio da base socialista que ainda não esqueceu de 2010.
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