sexta-feira, 1 de abril de 2016

Em nota, CUT repudia governo Waldez Góes ao parcelar salários de servidores

NOTA DE REPÚDIO
 
A Central Única dos Trabalhadores no Amapá-CUT/AP vem a público repudiar de forma veemente a atitude do Governo do Estado que, sob o pretexto de “ajustar as contas do Estado”, anunciou um pacote de medidas que atacam diretamente os servidores públicos estaduais e seus direitos há muito conquistados na luta e na mobilização, com impacto direto na vida de milhares de famílias amapaenses, haja vista que, num Estado onde ainda prevalece a “economia do contracheque” parcelar e congelar salários; propor reajuste “zero”, e ainda aumentar a alíquota da contribuição previdenciária dos servidores estaduais de 11% para 14% é “dar um tiro no pé” na própria economia do Estado, atingindo outros setores como comércio, serviços e setor primário.

Essas medidas terão impacto negativo na qualidade (já precária) do serviço público, prejudicando diretamente seus usuários e os próprios servidores, e vão na contramão dos anseios e necessidades da população amapaense que depende desses serviços. Além disso, tais medidas se chocam com uma política de valorização dos servidores públicos, promovendo um verdadeiro desmonte em suas carreiras profissionais, abrindo espaço cada vez maior para a terceirização e precarização do trabalho.

A CUT/AP considera inaceitáveis que as medidas de contenção de despesas recaiam sobre os (as) trabalhadores (as) e que seus direitos sejam usados como “moeda de troca “ para o alongamento, em 20 anos, da dívida do Estado com a União. Congelamento salarial dos servidores e precarização do serviço público inviabilizam a execução do papel do Estado como principal indutor do desenvolvimento e fazê-lo, sem o real debate com as entidades que representam (as) os trabalhadores (as), atenta contra a própria democracia que vem sendo, sistematicamente, atacada no País. Não aceitaremos calados/as!! Os/as Trabalhadores/as 

NÃO VÃO PAGAR PELA CRISE!
Por esses motivos, a CUT e seus sindicatos de base, exigem do Governo Estadual, imediato recuo de tais medidas e faça um amplo debate sobre as contas públicas do Estado do Amapá com os demais poderes constituídos e com as entidades representativas dos trabalhadores (as). Se é para pagar pela crise, que TODOS sejam chamados a “cortar na carne” e não apenas os/as trabalhadores /as.
A DIREÇÃO