domingo, 30 de dezembro de 2012

"Randolfe, respeita os sete baixos do teu pai Sarney?"

O comentário do jornalista Cleber Barbosa em sua coluna do jornal Diário do Amapá de sábado (29) revela o quanto Randolfe se humilha diante de Sarney.

O pano de fundo utilizado na letra da música de Luiz Gonzaga por Cleber Barbosa no trecho "Luiz, respeita os sete baixos do teu pai" relata bem o diálogo feito por Sarney e Randolfe no momento da foto. Ao encerrar seu comentário sobre o encontro do senador José Sarney (PMDB) com Randolfe Rodrigues (PSOL) em jantar oferecido pelo presidente do Senado  à imprensa no Macapá Hotel, o colunista revela o comprometimento político do ensolarado com o projeto de poder de Sarney no Amapá. Randolfe é capaz de se deixar humilhar em comentários desse tipo para não ter que contrariar Sarney.

A presença do senador Randolfe Rodrigues e Clécio Luis no jantar oferecido por Sarney revela que no Amapá eles estarão unidos em torno de grandes projetos. Em Brasília e a partir das águas que separam o nosso estado do restante do Brasil, Randolfe tenta mostrar para a esquerda brasileira e para seu partido que é adversário histórico de Sarney. O encontro cordial entre os dois senadores falam por si. 

Sarney teria deixado claro no diálogo da música: "Luiz, respeita os sete baixos do teu pai?" Será que ele deixou entender: "Randolfe, respeita os sete baixos do teu pai Sarney?"

Ecos do facebook: Camilo Capiberibe quer parceria pra cuidar de Macapá

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Assembleia Legislativa corta seu orçamento e do TCE e destina R$ 28 milhões para o GEA

Na última sessão deliberativa do ano, a Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) os deputados estaduais aprovaram nesta sexta-feira (28) a redação final do Projeto de Lei 0025/12-GEA, que versa sobre o Orçamento Anual de 2013. Não houve alteração do valor final, mas o Legislativo promoveu um corte no próprio orçamento no valor de R$ 28 milhões, sendo R$ 24 milhões da ALAP e R$ 4 milhões do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os recursos foram remanejados para diversas áreas da administração estadual, para subsidiar obras e serviços públicos.

A decisão de diminuir o próprio orçamento partiu do presidente da ALAP, deputado Júnior Favacho (PMDB), que atuou junto aos pares antes da votação para pedir apoio à medida, considerada histórica na Casa. “Foi uma demonstração de grandeza deste Parlamento, que entendeu estarmos enfrentando um período de dificuldades de toda ordem, daí a nossa decisão de apertar os cintos, cortar despesas e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, ao garantir a expansão dos investimentos do Governo do Estado”, disse Favacho.

Com a medida prevista em parecer da Comissão de Orçamento e Finanças (COF), os valores ficaram assim definidos. Assembleia Legislativa reduz de R$ 156 milhões para R$ 132 milhões anual; Tribunal de Contas do Estado diminuiu de R$ 52 milhões para R$ 48 milhões/ano; Os recursos foram remanejados para o Poder Executivo, a título de suplementação orçamentária, de acordo com os órgãos da administração definidos assim: Secretaria de Administração, aumento de R$ 696,9 milhões para R4 711,9 milhões; Secretaria da Comunicação, aumentada de R$ 13,6 milhões para R$ 18,6 milhões; Escola de Administração Pública, de R$ 2 milhões para 2,5 milhões; Secretaria de Desenvolvimento Rural, de R$ 13,2 milhões para R$ 14,2 milhões; Secretaria da Educação, de R$ 922 milhões para R$ 924 milhões; Fundo de Assistência Social, de R$ 92 milhões para R$ 96 milhões.

Os deputados também aprovaram a Emenda Aditiva de autoria do deputado Agnaldo Balieiro (PSB) ao Projeto de Lei Orçamentária para 2013, no valor de R$ 325 milhões, destinados ao Programa de Desenvolvimento Humano Regional Integrado (PDRI). O relator do Parecer 0039/2012 foi o deputado Keka Cantuária (PDT). Ele explicou que essa alteração é para habilitar o Estado a contratar operação de crédito junto ao BNDES, no valor total de R$ 4,4 bilhões.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá –ALAP
Departamento de Comunicação – DECOM

Um dia histórico para o Amapá - Por Camilo Capiberibe

Hoje à tarde, o governo do Estado começou a saldar a pesada dívida de mais de R$ 1 bilhão que tornou nossa Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) inadimplente, falida e, por conseguinte, bloqueou todos os investimentos com recursos federais na empresa. Isso nos impedia também de contratar o fornecimento de energia (ontem, como consequência dos entendimentos, assinamos o novo contrato de suprimento com a Eletronorte), impedia a participação em leilões nacionais e também bloqueava a expansão da energia aos municípios do interior e, no limite, estancava qualquer possibilidade de desenvolvimento real do nosso Estado.

Nesta tarde de 28 de dezembro de 2012, através da Caixa Econômica Federal, nós pagamos R$ 407 milhões à Eletronorte e à Eletrobras e, em janeiro, quitaremos o resto (cerca de R$ 300 milhões). Isso significa que, após efetuarmos o segundo pagamento, pela primeira vez, em dez anos, a CEA estará adimplente e, com isso, poderá tomar as medidas necessárias a se tornar uma empresa sustentável e economicamente viável. Significa também que deixaremos de ser um problema para nós mesmos e para o Brasil e que poderemos planejar o crescimento do setor energético e o desenvolvimento econômico do Amapá.

É preciso confessar que chegar até aqui não foi nada fácil e, para conseguirmos, precisamos de convergência entre múltiplos atores: bancada federal, Ministério de Minas e Energia, Secretaria do Tesouro Nacional, Eletrobras, Assembleia Legislativa do Estado e, é claro, o GEA (CEA, Seplan, Prog) e a própria presidente Dilma Rousseff.

Nunca tive dúvidas sobre a necessidade de enfrentar o desafio, mas, diante do tamanho do problema, por vezes cheguei a pensar que não conseguiríamos. Isso, pois, eram muitas peças a encaixar num quebra-cabeça complexo que parecia impossível fazer convergir e no tempo exigido. Contudo, mediante uma engenharia política e de gestão administrativa, desenhamos o modelo de federalização e ele vai nos permitir atingir dois objetivos fundamentais:

1) resolver um dos maiores gargalos ao nosso desenvolvimento, que era a falência da Companhia de Eletricidade do Amapá, e;

2) garantir investimentos de R$ 1,4 bilhão em infraestrutura e, em outra oportunidade, vou tratar especificamente desses investimentos.

Conseguimos ainda, e isso é muito importante, boas condições de pagamento. Teremos dois anos de carência e dezoito anos para quitar a dívida. Isso significa que teremos, no total, vinte anos para pagar.

Muitas pessoas se questionam se essa, de fato, é uma boa saída, visto que estaríamos nos "endividando". Esclareço que esse é, na verdade, um falso dilema, afinal, já estamos endividados e, o pior, sem nenhuma chance de pagar com recursos próprios. Finalmente, caso não o fizéssemos, ainda corríamos o risco de termos decretada a caducidade da concessão da CEA e vermos uma dívida de R$ 3 bilhões, ao invés de R$ 1,4 bilhão, nos ser cobrada em condições bastante adversas.

Construímos uma solução negociada à exaustão com todos os atores envolvidos e priorizando a redução do custo total da solução, e as contrapartidas em investimentos pela Eletrobras no nosso setor energético nos próximos anos.

A luta pela federalização da CEA é um claro exemplo de que, com decisão política, os problemas podem ser enfrentados e resolvidos. Não interessa quão difícil é a equação, quebrando a cabeça é possível encontrar a solução.

Quero parabenizar a equipe da CEA, Seplan, Prog, os membros da bancada federal e os deputados estaduais e a todos os que, individualmente, ajudaram na construção desse modelo.

E, para finalizar, quero lembrar o que escrevi no início deste longo texto: estamos apenas começando a resolver o problema e isso significa que ainda temos muito trabalho duro pela frente para finalizar esse processo. Mas o que estamos fazendo no dia de hoje é algo histórico e as pequenas vitórias fortalecem e dão o necessário ânimo para enfrentar a longa caminhada e os desafios pela frente.

Obrigado.
Camilo Capiberibe - Governador do Estado do Amapá

Prefeitura de Santana ativa Fábrica de Gelo do Terminal Pesqueiro

Prefeito de Santana, Antonio Nogueira inaugurou nesta sexta-feira (28), a primeira etapa de funcionamento do Terminal Pesqueiro do Município. A Fábrica de Gelo foi ativada e terá capacidade para produção de 30 toneladas/dia. O Terminal Pesqueiro é o único público do Estado e beneficiará dezenas de pescadores da região.
 
O Terminal Pesqueiro foi construído na área portuária do município. Com o funcionamento da fábrica de gelo e da câmara frigorífica, a produção garantirá a movimentação de pescado.
 
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Agricultura do Município, Pedro Mauro Seabra, a obra representa avanços para o setor pesqueiro tanto do município, como de toda a região amapaense, cuja economia gira entorno da comercialização de pescado.
 
“O fornecimento de gelo atenderá pescadores artesanais, vinculados a todas as colônias. A produção facilitará o trabalho dessas pessoas, visto que ainda contam com o Porto de embarque e desembarque do produto” ressaltou o secretário.
 
O prefeito de Santana, Antonio Nogueira, falou sobre a importância desse projeto para a região, e lembrou que os pescadores ainda encontram dificuldade para conservar seus produtos, em função dos valores cobrados pelo gelo, e que pescadores chegam a comercializar o pescado abaixo do preço de mercado para não perder o produto.
 
“A obra facilitará o acesso desses trabalhadores ao produto para conservar seu pescado” concluiu o prefeito. (Andreza Sanches/Ascom-PMS)

Esquerda fisiológica: Presidente do PSOL-Santana será secretário de Robson Rocha (PTB)

O professor e historiador Raimundo Gilmar Alves Tentes, que também preside o Diretório Municipal do PSOL em Santana fará parte do primeiro escalão do prefeito Robson Rocha (PTB), que tomará posse no dia 01 de janeiro. Segundo o prefeito Robson Rocha, a indicação foi  feita pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL) e necessariamente não é uma indicação do PSOL. Gilmar Tentes que é assessor parlamentar de Randolfe no Senado e lhe assessora desde a época em que era deputado estadual, ficará à frente da Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Turismo.

Com folha inchada, orçamento só garante salário até agosto em Macapá

Cristian Klein / Valor 
 
Além da escassez de filiados qualificados do PSOL, outra forte razão para a preferência de Clécio Luís por nomes técnicos é a necessidade de se reestruturar a Prefeitura de Macapá, que estaria tomada por ineficiência, loteamento e vestígios de corrupção. Clécio afirma que nada menos que 668 funcionários estão vinculados ao gabinete do atual prefeito, quando seriam necessários, segundo suas contas, dez vezes menos, cerca de uns 60. Entre os servidores públicos, constariam até síndicos de pequenos prédios de um conjunto habitacional entregue pela prefeitura.
 
"Há muitas especulações, que dão conta de várias nomeações para o mesmo cargo, o que só vamos saber mesmo quando assumirmos. Mas houve um inchaço durante o período eleitoral que aumentou em 30% o número de funcionários, a maioria em cargos comissionados", afirma Clécio Luís.
 
O prefeito eleito diz que o processo de transição foi conturbado, com falta de colaboração e lances de suposta sabotagem. Ele diz que o orçamento de 2013 foi enviado dentro do prazo legal, até setembro, mas que, depois de perder a eleição, o atual governo teria se mobilizado para atrapalhar. "Os recursos previstos no orçamento só garantem o pagamento de pessoal até agosto", diz.
 
Assessor do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e representante da direção nacional do PSOL na equipe de transição, Luiz Araújo afirma que o primeiro levantamento apontou uma dívida de R$ 78 milhões, que poderia chegar a até R$ 200 milhões, o que representaria mais de um terço do Orçamento de R$ 527 milhões.

Valor Econômico: Por eficiência, PSOL escolhe técnicos em Macapá

Cristian Klein / Valor 
 
Tão aguerrido e ousado nas propostas de mudança, o PSOL está pisando em ovos para compor sua primeira prefeitura de capital, em Macapá. Com dificuldades de encontrar nomes para formar o governo, o prefeito eleito Clécio Luís revelou finalmente seu secretariado, depois de marcar e adiar por duas vezes o anúncio na semana passada. A principal curiosidade é o perfil técnico dos escolhidos. A primazia da política e da força dos movimentos sociais foi deixada de lado em prol da eficiência e da responsabilidade. Governar é outra história, justifica o prefeito.
 
"Vamos ser a vitrine. E o cuidado não é exatamente porque o partido deixou de ser pedra para virar vidraça. É que a vitrine atrai. As pessoas passam, olham e querem tocar. Todo mundo está de olho: a direita, a esquerda, e também internamente, o partido. Não podemos errar", diz o ainda vereador Clécio Luís, de 40 anos, eleito em disputa apertada contra o atual prefeito, Roberto Góes (PDT), por 50,59% contra 49,41%.
 
Macapá é a primeira capital conquistada pelo PSOL e, ao lado do município fluminense de Itaocara, são as duas primeiras prefeituras que a legenda administrará desde que foi fundada, em 2004.
 
Segundo Clécio, o governo da capital do Amapá será composto pelos sete partidos que integraram a coligação (PSOL; PPS, sigla do vice-prefeito eleito Allan Sales; PV, PMN, PRTB, PTC e PCB), mais o PCdoB, que concedeu apoio no segundo turno. Mas não contará com ninguém do DEM, do PSDB e do PTB, cujos expoentes se juntaram a Clécio depois do primeiro turno, numa adesão que causou constrangimento e foi levado à direção nacional do PSOL.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O dedo de Jorge Amanajás no governo de Clécio Luis

A indicação política do futuro secretário municipal de educação de Macapá foi cota pessoal do ex-deputado Jorge Amanajás, que até então presidia o Diretório Regional do PSDB no Amapá.
Jorge Amanajás indicou para compor uma das principais pastas do governo de Clécio Luís, seu fiel escudeiro, o professor Saul, que lecionou história na “Fundação Desafio Amazônico”, entidade privada criada pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa e que oferecia cursinho preparatório para concursos e vestibulares em tese de graça, mas que recebia quantias volumosas de recursos público oriundos do governo Waldez Góes e da ALAP.
Por meio do Desafio, Amanajás se elegeu várias vezes deputado sendo acusado por seus oposicionistas de utilizar a fundação como “curral eleitoral”. A Polícia Federal no inquérito 681 que desencadeou a Operação “Mãos Limpas” investigou e apontou irregularidades num convênio firmado entre a Fundação Desafio e Assembleia Legislativa.
Jorge Amanajás foi conduzido coercitivamente no dia 11 de setembro à superintendência da PF em Macapá na mesma data em que foram presos os ex-governadores Waldez Góes(PDT) e Pedro Paulo (PP). Na época o ex-presidente da ALAP foi noticiado pelo jornal “O Liberal” do Pará como um dos políticos que teriam sido presos numa das maiores operações de combate a corrupção da história recente da república brasileira.
Vale lembrar que agora Jorge Amanajás, de saída do PSDB, banca um apadrinhado para o governo municipal do PSOL visando 2014. Amanajás deve ir para o PPS onde pretende disputar um cargo majoritário (governo ou senado) formando um bloco com o PSOL e o PTB (Lucas Barreto) como declarou recentemente em entrevista num programa matinal de rádio ao jornalista Carlos Lobato.
O mais novo filiado do PPS está na lista de políticos que foram convocados pelo ministro do STJ, Otávio Noronha, para depor em fevereiro em Brasília no processo da Operação “Mãos Limpas” que investiga um suposto esquema montado no GEA e na ALAP, onde Jorge Amanajás é acusado de ser um dos chefes de uma suposta "organização criminosa".
Saul é da cozinha de Amanajás e só será secretário porque foi abençoado pelo ex-chefe do “Desafio Amazônico” e seu padrinho político.
A educação municipal de Macapá foi negociada como mercadoria por figuras que ajudaram a desmantelar o estado do Amapá nos 8 anos de “governo corrupto” onde imperava a “harmonia” e todos os poderes se calavam diante de desvios milionários. Vale lembrar dos R$ 200 milhões que foram surrupiados da Seed (Secretaria Estadual de Educação ), que ocasiounou a prisão do ex-secretário Adauto Bitencourt.
A educação municipal de Macapá foi entregue nas mãos desse grupo político. Com a palavra os falsos moralistas do PSOL!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Lei de Acesso à informação revela escândalo de supersalários na Assembleia de SP

Pensões de até R$ 18,7 mil por mês do Legislativo paulista beneficiam políticos como Alberto Goldman e Plínio de Arruda Sampaio, ex-ministros como Alberto Goldman e Almir Pazzianoto, o presidente da CBF José Maria Marín e até a viúva do ex-governador Mário Covas, Dona Lila; benefícios custam R$ 33 milhões/ano ao governo paulista
 
Brasil 247 - A Lei de Acesso à Informação permitiu que o jornal Estado de S. Paulo abrisse uma caixa-preta da política brasileira: o destino do montante gasto pela Assembleia Legislativa de São Paulo com pensões vitalícias – o que custa R$ 33 milhões por ano ao governo paulista. Essas pensões beneficiam quem contribuiu com a carteira previdenciária dos ex-deputados paulistas, instituída em 1976 e extinta em 1991.
 
Os ganhos mensais vitalícios não são nada desprezíveis. Variam de R$ 10.021 a R$ 18.725 e serão reajustados, no teto, para R$ 20.042. Os dois ex-ministros que recebem o benefício são Almir Pazzianoto, que foi do Trabalho, no governo Sarney, e Wagner Rossi, ex-Agricultura, com Lula e Dilma.
 
Ambos são ex-deputados, assim como Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo e ex-presidente do PSDB, que também recebe um extra de R$ 12.025 mensais. "Nem discuto essa questão", afirma. Outro ex-parlamentar beneficiado com a aposentadoria pública é José Maria Marín, que recebe R$ 16.033 da Assembleia, além dos R$ 160 mil mensais na CBF e dos outros R$ 110 mil no Comitê Organizador da Copa.
 
A farra da Assembleia beneficia também políticos que jamais foram deputados estaduais. É o caso, por exemplo, de Plínio de Arruda Sampaio, que justifica o ganho de R$ 10.021 por mês como custeio por sua "militância política". Também recebe a pensão Dona Lila Covas, que foi casada com o ex-governador Mario Covas, outro político que jamais foi deputado estadual

O perfil do secretariado do prefeito Clécio Luis

Secretaria Municipal de Governo
Charles Chelala - Economista, Mestre em Desenvolvimento Regional pela Unifap, professor universitário e autor do livro “A magnitude do Estado na sócio economia amapaense”, atualmente é coordenador político do mandato do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Foi coordenador do Programa de Modernização Fazendária do Amapá, Diretor-presidente da Emdesur e Secretário de Planejamento do Estado.
Secretaria Municipal de Finanças
Paulo Sérgio Abreu Mendes - Mestre em Direito Ambiental e Políticas Públicas pela UNIFAP. É advogado e professor das disciplinas Direito Tributário e Direito Ambienta no Centro de Ensino Superior do Amapá - CEAP, onde também é o editor-chefe da revista cientifica eletrônica do curso de Direito. Desde agosto de 2009 ocupa a função de Coordenador Geral do Curso de Direito do CEAP. É Analista Tributário da Receita Federal do Brasil. Autor do Livro Guia de Tributação das Micro e pequenas empresas: o Supersimples, editado pelo SEBRAE/Ap, e Co-organizador do Livro Temas de Direito Processual. Ainda é autor do material didático “Elementos de Direito Tributário”; e co-autor do manual “Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos” da Faculdade CEAP.
Secretaria Municipal de Administração
Franco Aurélio Souza – Advogado, Mestre em Direito do Estado, Especialista em Direito Eleitoral, Especialista em Direito Ambiental e Urbanístico. É Consultor jurídico do Comitê Central e da Comissão Política Nacional do Partido Comunista Brasileiro – PCB. Membro da Comissão de Ensino Jurídico da OAB-PA, Membro da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB-PA, Diretor do Departamento de Direito Público da Escola Superior da Advocacia da OAB-PA. É professor universitário.
Controladoria Geral do Município
Nair Mota Dias - Graduada em Ciências Contábeis pela UNAMA, mestranda em Direito Ambiental e Políticas, especialista em Gestão Pública pela UNIFAP, MBA Executivo em Gestão em Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas. É Funcionária da UNIFAP, onde exerceu funções como a de responsável pelo controle e acompanhamento orçamentário/financeiro da Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias, coordenadora Adjunta do Projeto de Extensão Universidade da Mulher – UNIMULHER, responsável pelo Fomento da Universidade Aberta do Brasil/UNIFAP – Macapá, contadora responsável substituta, contadora Responsável Titular da UNIFAP, Pró-Reitora Substituta de Administração e Planejamento e Diretora do Departamento Financeiro.
Procuradoria Geral do Município
Emmanuel Dante Soares Pereira - Paraense. Advogado formado pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Foi diretor da Subsecretaria da Câmara Única para Matéria Penal, do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, assessor jurídico do gabinete do desembargador Edinardo Souza e assessor jurídico do gabinete da vice-presidência do TJAP. É Assessor Jurídico do Gabinete do Vereador Clécio Luís.
Secretaria Municipal de Educação
Saul Peloso da Silva – Graduado em História pela UFPA, pós-graduado em História do Brasil pela PUC de Minas Gerais. Mestrando em História pela Unicamp. Foi diretor do Departamento de Registro e Controle Acadêmico da UNIFAP. Foi coordenador do Curso de História da Unifap. É professor federal atuando no estado desde 1982. Foi professor convidado da Unifap de 1980 a 2005.
Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística
José Jucá de Mont’Alverne Neto – Amapaense. Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Especialista em Segurança Ambiental e Perito de Incêndio e Explosões, graduado pela Universidade Federal de Alagoas e Pós-Graduado pela Fundação Jayme de Altavila – Centro de Estudos Superiores de Maceió e Faculdade do Amapá - FAMAP. É Coronel Bombeiro Militar do Quadro de Oficiais Engenheiros do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá e Instrutor da Secretaria Nacional de Defesa Civil – Ministério da Integração Nacional. Membro Titular do Conselho Estadual de Recursos Hídricos.
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico
José dos Santos Oliveira – Formado em pesca e aquicultura pela CEFET – PA. Extensionista em pesca da Agencia de Pesca do Amapá – PESCAP, onde exerceu varias funções, inclusive de diretor-presidente. É instrutor rural do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR.
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional
Éden Paulo - Advogado, especializado em Direito Imobiliário e suplente de vereador pelo PSOL. Foi serventuário do Tribunal de Justiça do Amapá e foi servidor da Corregedoria Municipal de Macapá.

Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Luiz Fernando Chaves de Souza – Formado em Administração de Empresas pela UNESPA, pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas, Pós-graduado em Economia e Sustentabilidade pelo CEAP. Foi Diretor Administrativo e Financeiro da CAESA, Chefe de Departamento Administrativo e Financeiro e atuou na área de orçamento e planejamento na Secretaria de Turismo do Estado. É Diretor Administrativo e Financeiro da SETRAP.
Secretaria Municipal de Obras
Hélder Fábio Figueiredo do Carmo – Engenheiro Civil formado pela UNAMA. Foi engenheiro da Superintendência do Patrimônio da União no Amapá/SPU/MP/Governo Federal. É Servidor Público Estadual Concursado - Engenheiro Civil – Analista em Infraestrutura – Núcleo de Avaliação e Perícia Técnica/Secretaria de Estado da Infraestrutura - SEINF/Governo do Estado do Amapá.
Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho
Gilvano Chaves Teixeira Moraes – Graduado em Pedagogia pela UNIFAP, pós-graduado em Educação Superior pela FAMA, pós-graduado em Conhecimentos Jurídicos e Segurança pelo SENASP, mestrando em Direito Ambiental pela UNIFAP. Foi chefe de gabinete na Assembleia Legislativa, secretario de formação profissional na Câmara de Vereadores de Macapá, especialista em educação nos quadros do estado e da prefeitura de Macapá. Atualmente é oficial de policia da SEJUSP.
Secretaria Municipal de Esporte e Lazer
George Alex – Graduado em Pedagogia pela UNIFAP. Tem formação complementar em desenvolvimento territorial, planejamento para internacionalizar, exportação e gestão avançada. É Agente de Comércio Exterior, formado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. É servidor público do Estado do Amapá.
Secretaria Extraordinária de Mobilização
Claudiomar Rosa da Silva - Amapaense, 43 anos. Bacharel e licenciado em Artes Plásticas (arte-educador); Bacharel em Turismo (Turismólogo). Especialização em Gestão e Produção Cultural; Presidente da Executiva Municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSol); Produtor Cultural; Chefe de Gabinete, por dois mandatos, do Vereador Clécio Luis.
Macapá Previdência
Elcimara Albuquerque Sales - Advogada, atuante na área de consultoria jurídica em Direito Previdenciário e Tributário, Formada em São Paulo, em 1998, foi Chefe de Gabinete na Previdência do Estado do Amapá (antigo IPEAP 1994, hoje AMPREV), foi Assessora Jurídica da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá (1999 a 2003).
Fundação Municipal de Cultura
Márcia Christina Pinheiro Corrêa – Jornalista. Escritora e poetisa. Assessorou a Confraria Tucuju por quatro anos, onde colaborou na criação e implantação de projetos como Concertos de Verão, Sarau do Largo dos Inocentes, Fest Vídeo Tucuju, entre outros. Integra a Coletânea Cronista e Contistas do Meio do Mundo. Tem texto publicado no Anuário 2005 do Projeto Pixinguinha, da Fundação Nacional das Artes. Foi assessora de imprensa da Fundação de Cultura do Estado. É apresentadora dos programas de rádio, Café com Notícia e Café de Domingo.
Companhia de Trânsito
Vladimir Belmino de Almeida – Advogado, pós-graduado em Processos Empresariais pela Qualidade pela Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Sistema de Gestão pela Universidade Federal Fluminense. É negociador pela Fundação Getúlio Vargas.
Instituto Municipal de Turismo
Raimundo Sérgio Moreira de Lemos – Formado em História pela UNIFAP. Foi Diretor do Colegio Amapaense, Chefe do Gabinete do Desembargador Edinardo Souza, Coordenador de Cultura da Prefeitura de Macapa e Diretor da Agência de Fomentos do Amapá. É professor de Historia da rede estadual de ensino há18 anos.
Sub-prefeitura da Zona Norte
Antonio Neylo Nascimento Cordeiro – Graduado em Arquitetura pela UFPA, graduado em disciplinas especializadas pela UNIFAP, pós-graduado em auditoria e controladoria pelo CEAP, pós-graduado em Engenharia de Segurança no Trabalho pela FAMA. Foi diretor do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN e Diretor presidente da EMDESUR.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Deputada Mira Rocha é acusada de promover "barraco" em boate e de agredir uma Policial Civil

A deputada estadua Mira Rocha está sendo acusada de ser pivô da mais um "escândalo", só que dessa vez não é político. A parlamentar foi acusada de promover um verdadeiro "barraco" no último final de semana, madrugada de sábado para domindo, numa boate denominada Lake Lounger que fica na capital amapaense.
 
O Boletim de Ocorrência Nº 238031 foi registrado pela vítima, uma policia civil, parente de um ex-namorado da deputada. A vítima pediu ao blog para não ter seu nome citado por conta da vergonha que passou publicamente.
 
Segundo relatos de testemunhas e de seguranças da boate, Mira Rocha teria empurrado a Policial Civil no banheiro feminino e lhe ofendido com palavrões e gritos, supostamente humilhando a mulher por conta de sua família e condição social. Mira Rocha teria dito que ela tinha dinheiro e poder e que a vítima era uma fu...
 
Não é a primeira vez que a deputada é acusada de cometer agressões contra cidadãos. Mas sempre se safa porque prevalece seu poder de deputada e processa quem ousa criticá-la politicamente, inclusive inventando acusações com testemunhas do seu círculo político e de amizade.
 
O blog tentou contato com a assessoria da deputada, mas os telefonemas não foram retornados. O espaço continua aberto.

Direção do PSOL de SP aprovou sanção ao Senador Randolfe e o prefeito Clécio de Macapá

Direção do PSOL de SP aprovou sanção ao Senador Randolfe e o prefeito Clécio de Macapá. A Dissidência da APS, corrente de Randolfe, Clécio e Ivan Valente (que se aliou com a direita no Amapá), foi obrigada a votar nesta resolução para que não fosse aprovada uma resolução ainda mais crítica. Resolução foi aprovada com 21 votos contra 20 da posição mais crítica.

Leia a resolução do diretório estadual de São Paulo aprovada em reunião de 10 de dezembro de 2012
 
Balanço nacional do PSOL nas eleições 2012

O PSOL saiu vitorioso das eleições de 2012. O partido ampliou a sua votação, elegeu mais vereadores, ficou em segundo lugar no Rio de Janeiro (segunda maior cidade do país), chegou ao segundo turno em duas capitais e elegeu dois prefeitos.

A tônica das candidaturas do partido foi a de apresentar o nosso programa mantendo a sua radicalidade e com capacidade de dialogar com o povo.

No entanto, o partido cometeu equívocos no processo eleitoral que reduziram os aspectos positivos das vitórias obtidas e que precisam ser debatidos com a profundidade e a serenidade necessárias para que não mais se repitam.

O maior equivoco ocorreu em Macapá, onde, no segundo turno, a candidatura do PSOL recebeu apoio de políticos da direita tradicional e realizou uma atividade pública de adesão na qual foi afirmado de que se tratava de uma aliança para governar. Infelizmente, composições com a direita não são uma novidade no Amapá. Não se trata de expulsar os companheiros, mas é preciso haver alguma sanção aos responsáveis pelo comando da campanha.

O segundo turno em Belém também teve contradições, no entanto, elas foram de natureza e intensidade diferentes das de Macapá. A forma como o apoio do PT e do governo federal apareceu na campanha afetou a linha programática do PSOL e deu chancela a políticas do governo das quais discordamos e combatemos no parlamento e no movimento social.

Outra ordem de erros se refere ao financiamento de campanha. As candidaturas de Belém, do Rio de Janeiro e, novamente, de Porto Alegre receberam doações de empresas, o que fragiliza a nossa posição de denuncia do financiamento privado como forma de manutenção da hegemonia eleitoral burguesa e porta de entrada para a corrupção.

Lamentamos ainda as declarações do companheiro Plínio de Arruda Sampaio elogiando José Serra, que é a maior liderança da direita no país. Acreditamos que o combate às políticas do governo federal não podem se confundir com uma linha antipetista e com aproximações com a direita.

Por fim, rechaçamos o tipo de disputa interna sectária que está em curso no partido. A realização de balanços casuístas que veem erros apenas nos outros sem realizar nenhuma autocrítica não ajudam na superação dos erros e não contribuem para a consolidação do PSOL como um partido socialista, democrático  de massas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Tiroteio deixa 20 crianças mortas em escola primária dos EUA

Do Estadão
Denise Chrispim Marin, correspondente em Washington
 WASHINGTON - Um atirador matou 20 crianças e 6 adultos, e depois morreu, em uma escola de ensino fundamental em Newtown, no Estado americano de Connecticut. Segundo a polícia local, a identidade do suspeito ainda não foi confirmada. Esse foi o pior massacre nos EUA desde Virginia Tech, em 2007.

Consternado, o presidente Barack Obama decretou luto oficial e chorou durante pronunciamento no qual se solidarizou com as famílias das vítimas. O governador de Connecticut, Dan Malloy, agradeceu o apoio do presidente e disse que ninguém está preparado para receber uma notícia como essa. "Foi uma tragédia inominável", disse. 

Das crianças mortas, 18 morreram na escola e outras 2 no Hospital de Danbury, em razão dos ferimentos. Entre os adultos mortos, estão o diretor da escola e um psicólogo. Os tiros foram disparados em duas salas de aula em um dos andares da escola.

Segundo a imprensa americana, a mãe do suspeito seria professora na escola e também teria morrido. Ao longo do dia, houve relatos conflitantes sobre a identidade do atirador. Em um primeiro momento ele foi identificado como Ryan Lanza, de 24 anos. Agora, o crime é atribuído a seu irmão, Adam, de 20. A mãe foi identificada como Nancy Lanza. Segundo a polícia, a confusão ocorreu porque o nome dos irmãos foi trocado por um policial que preencheu o boletim de ocorrência. A foto de Ryan, identificando-o como o atirador, correu o mundo, assim como seu perfil em redes sociais. 

A polícia de Newtown recebeu um chamado de emergência às 9h30 (12h30, no horário de Brasília) da Sandy Hook Elementary School, onde estudam cerca de 626 crianças e adolescentes, segundo o tenente da Polícia de Connecticut, J. Paul Vance. Uma equipe da Swat foi enviada para reforçar a resposta policial. Detalhes sobre a operação não foram revelados.

A polícia informou que o atirador estava vestido com roupas escuras, colete à prova de bala e máscara no rosto. Aparentemente, seu principal alvo era a mãe. Ele trazia quatro armas, segundo testemunhas. Mas a polícia confirmou o recolhimento de apenas duas: uma pistola e um fuzil automático. O suspeito disparou pelo menos 100 vezes. Uma segunda pessoa foi detida no bosque próximo à escola e interrogado. Mas não foi confirmada sua identidade nem sua provável coautoria no crime. Ele teria gritado para a polícia, ao ser pego: "Eu não sou o culpado".

A chegada da polícia permitiu a retirada da escola das crianças em pânico e desagasalhadas, apesar da temperatura abaixo de zero. Já do lado de fora, professores tremiam e choravam. Todos tiveram antes de passar por uma revista. A diretora da escola, Dawn Hochsprung, também estaria entre os mortos.

Pânico
"Todo mundo estava traumatizado", relatou Mergim Bajraliu ao principal jornal da cidade, The Newtown Bee. Morador nas proximidades da escola, Bajraliu, de 17 anos, estava em sua casa quando ouviu os tiros e correu para ter notícias de sua irmã, estudante de 9 anos.
Alexis Wasik, estudante de 8 anos, relatou ter ouvido os tiros e visto uma das professoras assistentes do jardim de infância ser retirada em uma maca. "Eu ouvi bum! bum!", descreveu Eva Lestik, de 5 anos, para a rede de televisão CBS, já nos braços de sua mãe, Terese. "Estou horrorizada. Estou rezando pelo feridos", afirmou a mãe.

Um outro aluno, de 9 anos, disse que estava no ginásio quando ouviu os tiros. "Estávamos todos lá quando ouvi barulhos muito altos", disse o menino, tremendo e chorando, amparado pelo pai, à rede de TV NBC. "Pensamos que alguém tinha derrubado alguma coisa. Então ouvimos gritos e barulhos de tiros."

Segundo o menino, que não foi identificado, alguém pediu que as crianças levantassem as mãos para o alto, seguido de um grito de "não atire". Os meninos se esconderam nos vestiários do ginásio. "Foi então que alguém apareceu e nos levou pelo corredor", acrescentou o menino. "Tinha muita gente chorando e gritando."

No Hospital de Danbury, que recebeu os feridos e fica a poucos quilômetros da escola, o clima era de choque. Estarrecidos, médicos e enfermeiras conversavam sobre o massacre. Alguns deles, confortavam parentes das vítimas.

Muitas mães das crianças mortas entraram em estado de choque. Ao menos três crianças ainda estão internadas.
Com AP e NYT

Zé de Abreu aponta acordo de R$ 17 milhões envolvendo a VEJA para Valério denunciar Lula

Acordo de R$ 17 milhões teria convencido o empresário a envolver o ex-presidente Lula no 'mensalão', de acordo com o ator; dinheiro teria sido reunido por grupo de empresários, políticos, além de Roberto Civita, dono da Veja; condição era que declarações saíssem primeiro na revista semanal, que em setembro deu capa com Marcos Valério; procurada, editora Abril não se pronunciou

Presente da CNI para Dilma: 78% de popularidade

247 – A presidente Dilma Rousseff tem um belo motivo para estar bem feliz no dia de seu aniversário de 65 anos: 78% da população aprovam seu modo de governar, novo recorde registrado pela pesquisa CNI/Ibope, que em setembro registrou 77% nesse quesito. A avaliação de seu governo como ótimo ou bom foi mantida em 62%, maior percentual de sua gestão. Os números foram divulgados em coletiva de imprensa nesta sexta-feira 14 pela Confederação Nacional da Indústria.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os Capiberibe em dois momentos na França

E, 16 anos depois, a história se repete...
Aline Guedes
Uma situação, no mínimo, curiosa, ocorreu esta semana no que se refere às relações entre Brasil e França. O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, foi convidado pelo presidente francês, François Hollande, para o jantar oferecido à presidente Dilma Rousseff, que foi a Paris negociar acordos internacionais para estreitar os laços comerciais entre as duas nações.

O curioso é que a cena se repetiu exatamente igual à de dezesseis anos atrás, quando o pai de Camilo, o hoje senador João Capiberibe, era governador do Amapá.

Em maio de 1996, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, viajou a Paris, para assinar um acordo de cooperação Brasil-França. Naquele ano, as relações entre os dois países estavam começando a se restabelecer, mesmo a passos lentos, após a ditadura militar.

O momento simbólico atendeu ao disposto no Artigo 6º do Acordo-Quadro de Cooperação, que permitiu a cooperação entre os 700km de fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa. Naquela ocasião, a delegação brasileira contou com um número expressivo de representantes, dentre eles diversos governadores, ministros de Estados e parlamentares.

Só que, ao invés de ser convocado por Fernando Henrique, João Capiberibe foi convidado por Jacques Chirac. Cena que se repetiu agora, com Camilo. Ao invés de ser convocado por Dilma, o governador do Amapá recebeu convite das mãos de François Hollande e teve a possibilidade de conversar com os dois presidentes ao mesmo tempo.

A falha, que poderia ter sido corrigida, voltou a se repetir...

Capiberibe vai a França assinar acordo criando o conselho do Rio Oiapoque

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), viajou à França em missão oficial. Ele vai assinar com o ministro francês do Ultramar, Victorin Lurel, e com o presidente do Conselho Regional da Guiana Francesa, Rodolph Alexandre, um acordo para a implantação do Conselho do Rio Oiapoque. A convite do presidente da França, François Hollande, o governador participará do jantar no Palácio do Eliseu oferecido à presidenta Dilma Rousseff. (Da coluna do Claudio Humberto)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

"Meu nome também é Lula"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Estando em pleno gozo de todos os direitos políticos e de todas as demais garantias individuais concernentes à cidadania brasileira, diante da campanha hedionda de difamação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ora promovida por seus adversários políticos (declarados e enrustidos), venho fazer uma declaração.
Acompanho a trajetória de vida do ex-presidente desde a campanha eleitoral de 1989. Dá quase um quarto de século. A cada dia desses 23 anos, com intervalos de nem uma centena de dias, se tanto, vi e ouvi todo tipo de acusação contra ele. Todo tipo que se possa imaginar.

Naquele 1989, os mesmos grandes meios de comunicação que hoje, após tanto tempo, continuam lançando acusações análogas às de outrora contra o ex-operário, chegaram a convencer o Brasil de que ele era mais rico do que o adversário Fernando Collor por morar em uma casa emprestada por um empresário.

Acompanhei a vida de Lula, desde então. Como tantos sabem, sobretudo seus inimigos, ele não enriqueceu com a política. Muito pelo contrário, seu patrimônio – sobre o qual seus adversários construíram tantas farsas – não é tão maior do que era quando disputou a primeira eleição presidencial, há 23 anos.

Lula poderia ter tirado quanto quisesse da política, se quisesse…

Ele nunca se desviou do caminho que aquele que acompanhou a sua vida sabe que era o que verdadeiramente perseguia, o de dar ao filho do “peão” oportunidades menos inferiores às dos filhos dos janotas empertigados que se julgam melhores do que o resto por terem um sobrenome de origem européia e um canudo de papel outorgado por uma universidade.

Esse homem, com sua instrução rudimentar, ainda na minha juventude fez com que eu, que estudei nas melhores escolas de São Paulo, pudesse entender que um país injusto como o Brasil não é bom para ninguém, e que só com a igualdade de oportunidades é que poderia fazer jus ao conceito fundamental de nação.

É inevitável fazer a analogia entre a luta de Lula contra legítimos impérios empresariais e as mais poderosas forças políticas – começando por uma ditadura – e o conto bíblico da vitória do jovem e franzino David sobre o poderoso gigante Golias. Afinal, Lula venceu um gigante monstruoso. E venceu três vezes.

Dirão que construí, para mim, uma imagem romanceada de um político como qualquer outro. Mais uma vez provo que estão errados. Tenho todas as justificativas racionais do universo para dizer que Luiz Inácio Lula da Silva jamais traiu a minha confiança. O poder não o mudou e ele cumpriu todas as promessas que me fez ao fazê-las a todos os cidadãos.

Lula fez seu povo – como ele mesmo diz, os feios, os desprezados, os pobres e desesperançados – melhorar de vida como jamais ocorrera e alçou o Brasil a uma era de ouro. E o principal: devolveu a auto-estima aos brasileiros.

Agora, querem se vingar das derrotas acachapantes que Lula lhes impôs. Querem macular seu legado com acusações farsescas, irresponsáveis, criminosas. Querem, se possível, vê-lo encarcerado, pois foi sempre isso que fizeram com adversários políticos desde que atiraram o país em uma ditadura sangrenta.

Pois se essa afronta prosperar, dividirei, orgulhosamente, o banco dos réus com o ex-presidente. E serei acompanhado por milhões. Mas como só posso falar por mim, juro que, se Lula for a um tribunal, estarei ao seu lado. E quando lhe perguntarem o nome, levantar-me-ei e direi que o meu também é Lula.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Imagem da semana: Classe política mobilizada em defesa da rodovia Norte-Sul

Camilo Capiberibe, prefeito eleito, parlamentares e autoridades durante visita na Norte-Sul
 
A rodovia Norte/Sul foi percorrida nesta sexta-feira, 7, pelo governador Camilo Capiberibe, prefeito eleito de Macapá, Clécio Luís, deputados estaduais e federais, e vereadores. O motivo da visita às obras foi mostrar que o serviço está avançando e que é necessária a união de todos para garantir que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) se sensibilize e autorize o uso de uma área da Infraero para a construção do terceiro lote da via. A obra é do governo do Estado, em parceria com o governo federal, e total apoio da bancada amapaense.

Dora Nascimento solicita ao Ministério das Cidades liberação de mais 5.000 unidades habitacionais para o Amapá

Doralice Nascimento e secretário Joel Banha intervindo no Ministério das Cidades a favor de mais cinco mil casas populares para o Amapá
A vice-governadora do Estado do Amapá, Doralice Nascimento, solicitou nesta sexta-feira, 7, ao Ministério das Cidades, liberação de uma cota extra para construção de mais cinco mil habitações populares em Macapá, pelo programa Minha Casa, Minha Vida II. Acompanhada do secretário de Estado da Infraestrutura, Joel Banha, a vice-governadora reuniu-se, em Brasília, com a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães.

"O Amapá quer expandir seu programa de habitação e avançar na edificação de mais residências para a população de baixa renda", afirmou Doralice Nascimento. Ela citou como exemplo o empreendimento Macapaba, na capital Macapá, "que já é um sucesso e está em fase final de construção", acrescentou. O projeto é o segundo maior em execução no Brasil, são 1.984 apartamentos e 164 casas previstos na primeira fase. Após a conclusão da segunda etapa, o conjunto habitacional abrigará 4.366 famílias.

A cota extra, de acordo com o secretário de Infraestrutura, será para a execução do projeto Miracema, que prevê a construção de cinco mil habitações, 4.500 apartamentos e 500 casas, para cerca de 20 mil pessoas. O novo conjunto habitacional será instalado em uma área contígua ao bairro Infraero. "O terreno é público e já está disponível para o empreendimento", informou Joel Banha. Empresários da construção civil, os mesmos responsáveis pelas obras do Conjunto Habitacional Macapaba, apresentaram o projeto do novo bairro.

Para a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, o Estado do Amapá tem projetos qualificados. "Não basta plantar casinhas, é imprescindível um olhar que inclua o desenvolvimento e dinamismo econômico da região. Apoiaremos projetos que levem qualidade de vida à população e isto inclui não apenas moradias bem construídas, mas áreas destinadas à educação, cultura, lazer, atividade econômica e com previsão futura do desenvolvimento da região", defendeu enfaticamente a secretária Inês Magalhães. (Sal Freire/SEGB)