quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O dedo de Jorge Amanajás no governo de Clécio Luis

A indicação política do futuro secretário municipal de educação de Macapá foi cota pessoal do ex-deputado Jorge Amanajás, que até então presidia o Diretório Regional do PSDB no Amapá.
Jorge Amanajás indicou para compor uma das principais pastas do governo de Clécio Luís, seu fiel escudeiro, o professor Saul, que lecionou história na “Fundação Desafio Amazônico”, entidade privada criada pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa e que oferecia cursinho preparatório para concursos e vestibulares em tese de graça, mas que recebia quantias volumosas de recursos público oriundos do governo Waldez Góes e da ALAP.
Por meio do Desafio, Amanajás se elegeu várias vezes deputado sendo acusado por seus oposicionistas de utilizar a fundação como “curral eleitoral”. A Polícia Federal no inquérito 681 que desencadeou a Operação “Mãos Limpas” investigou e apontou irregularidades num convênio firmado entre a Fundação Desafio e Assembleia Legislativa.
Jorge Amanajás foi conduzido coercitivamente no dia 11 de setembro à superintendência da PF em Macapá na mesma data em que foram presos os ex-governadores Waldez Góes(PDT) e Pedro Paulo (PP). Na época o ex-presidente da ALAP foi noticiado pelo jornal “O Liberal” do Pará como um dos políticos que teriam sido presos numa das maiores operações de combate a corrupção da história recente da república brasileira.
Vale lembrar que agora Jorge Amanajás, de saída do PSDB, banca um apadrinhado para o governo municipal do PSOL visando 2014. Amanajás deve ir para o PPS onde pretende disputar um cargo majoritário (governo ou senado) formando um bloco com o PSOL e o PTB (Lucas Barreto) como declarou recentemente em entrevista num programa matinal de rádio ao jornalista Carlos Lobato.
O mais novo filiado do PPS está na lista de políticos que foram convocados pelo ministro do STJ, Otávio Noronha, para depor em fevereiro em Brasília no processo da Operação “Mãos Limpas” que investiga um suposto esquema montado no GEA e na ALAP, onde Jorge Amanajás é acusado de ser um dos chefes de uma suposta "organização criminosa".
Saul é da cozinha de Amanajás e só será secretário porque foi abençoado pelo ex-chefe do “Desafio Amazônico” e seu padrinho político.
A educação municipal de Macapá foi negociada como mercadoria por figuras que ajudaram a desmantelar o estado do Amapá nos 8 anos de “governo corrupto” onde imperava a “harmonia” e todos os poderes se calavam diante de desvios milionários. Vale lembrar dos R$ 200 milhões que foram surrupiados da Seed (Secretaria Estadual de Educação ), que ocasiounou a prisão do ex-secretário Adauto Bitencourt.
A educação municipal de Macapá foi entregue nas mãos desse grupo político. Com a palavra os falsos moralistas do PSOL!

Um comentário:

Unknown disse...

Apesar de um jovem socialista e jornalista macapaense, percebo a ausência de conteúdo contundente. O jornal "O Liberal" no seu comentário parece ser o dono da verdade. verdade esta encaminhada por colegas seus que recorrem à comentários de rua para produzir um artigo. Compare este texto com a atual conjuntura do Estado, reflita sobre suas críticas e as comente baseado na sua própria pesquisa de campo. Obrigada. Maria C. Melo Silva Pedagoga - Mestre em Linguistica - UFRJ