A indicação política do
futuro secretário municipal de educação de Macapá foi cota pessoal do ex-deputado
Jorge Amanajás, que até então presidia o Diretório Regional do PSDB no Amapá.
Jorge Amanajás indicou
para compor uma das principais pastas do governo de Clécio Luís, seu fiel
escudeiro, o professor Saul, que lecionou história na “Fundação Desafio
Amazônico”, entidade privada criada pelo ex-presidente da Assembleia
Legislativa e que oferecia cursinho preparatório para concursos e vestibulares
em tese de graça, mas que recebia quantias volumosas de recursos público oriundos
do governo Waldez Góes e da ALAP.
Por meio do Desafio,
Amanajás se elegeu várias vezes deputado sendo acusado por seus oposicionistas
de utilizar a fundação como “curral eleitoral”. A Polícia Federal no inquérito
681 que desencadeou a Operação “Mãos Limpas” investigou e apontou
irregularidades num convênio firmado entre a Fundação Desafio e Assembleia
Legislativa.
Jorge Amanajás foi
conduzido coercitivamente no dia 11 de setembro à superintendência da PF em
Macapá na mesma data em que foram presos os ex-governadores Waldez Góes(PDT) e
Pedro Paulo (PP). Na época o ex-presidente da ALAP foi noticiado pelo jornal “O
Liberal” do Pará como um dos políticos que teriam sido presos numa das maiores
operações de combate a corrupção da história recente da república brasileira.
Vale lembrar que agora
Jorge Amanajás, de saída do PSDB, banca um apadrinhado para o governo municipal
do PSOL visando 2014. Amanajás deve ir para o PPS onde pretende disputar um
cargo majoritário (governo ou senado) formando um bloco com o PSOL e o PTB
(Lucas Barreto) como declarou recentemente em entrevista num programa matinal
de rádio ao jornalista Carlos Lobato.
O mais novo filiado do PPS
está na lista de políticos que foram convocados pelo ministro do STJ, Otávio
Noronha, para depor em fevereiro em Brasília no processo da Operação “Mãos
Limpas” que investiga um suposto esquema montado no GEA e na ALAP, onde Jorge
Amanajás é acusado de ser um dos chefes de uma suposta "organização criminosa".
Saul é da cozinha de
Amanajás e só será secretário porque foi abençoado pelo ex-chefe do “Desafio
Amazônico” e seu padrinho político.
A educação municipal de
Macapá foi negociada como mercadoria por figuras que ajudaram a desmantelar o
estado do Amapá nos 8 anos de “governo corrupto” onde imperava a “harmonia” e
todos os poderes se calavam diante de desvios milionários. Vale lembrar dos R$
200 milhões que foram surrupiados da Seed (Secretaria Estadual de Educação ), que ocasiounou a prisão do ex-secretário Adauto Bitencourt.
A educação municipal de
Macapá foi entregue nas mãos desse grupo político. Com a palavra os falsos
moralistas do PSOL!
Um comentário:
Apesar de um jovem socialista e jornalista macapaense, percebo a ausência de conteúdo contundente. O jornal "O Liberal" no seu comentário parece ser o dono da verdade. verdade esta encaminhada por colegas seus que recorrem à comentários de rua para produzir um artigo. Compare este texto com a atual conjuntura do Estado, reflita sobre suas críticas e as comente baseado na sua própria pesquisa de campo. Obrigada. Maria C. Melo Silva Pedagoga - Mestre em Linguistica - UFRJ
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