terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lucas Barreto anuncia ruptura com PSOL, defende Sarney e verba indenizatória de 100 mil reais na AL

Em entrevista hoje pela manhã ao jornalista Luiz Melo em seu programa matinal radiofônico, o ex-presidente da Assembléia Legislativa, Lucas Barreto (PTB), afirmou que não comerá mais das mesmas “pirapitingas”  e não estará no mesmo palanque do PSOL de Randolfe Rodrigues nas eleições de 2012.
Lucas Barreto disse que não tem pretensões de ser candidato ao cargo de prefeito de Macapá nas eleições do ano que vem e deve apoiar o pré-candidato Davi Alcolumbre (DEM), que segundo ele, também contaria com o apoio do atual prefeito Roberto Góes (PDT).
O ex-presidente do legislativo estadual demonstrou publicamente mágoas políticas e divergências sobre o Código Florestal com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL), descartando apoio a uma possível candidatura do vereador Clécio Luís, que é o pré-candidato do PSOL ao cargo de prefeito da capital.
Defesa de José Sarney
O petebista afirmou ao jornalista Luiz Melo que nutre profundas gratidões com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB) e que acha injusta as inúmeras matérias e críticas da imprensa nacional e de parte da imprensa local ao pemedebista. Barreto foi apontado como “assessor fantasma” do presidente Sarney no famoso escândalo dos “Atos Secretos” do Senado, segundo revelou a imprensa nacional em 2009.
Crítica ao programa “CQC”
Barreto também criticou o programa humorístico “CQC” que ontem mostrou em rede nacional na TV Bandeirantes, uma matéria relatando o caso da farra da verba indenizatória de 100 mil que está em vigor desde julho deste ano na Assembléia Legislativa do Amapá.
Para o petebista a imagem do Amapá foi colocada em xeque, mas não explicou porque é a favor da medida tomada por Moisés Souza (PSC) e pela Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, da qual foi presidente durante dois anos.

Um comentário:

João Paulo Sousa disse...

Sarney é um dos políticos mais perspicaiz e calculista, ele te abraça e em silêncio te persegue.
Se nossa esperança é o progresso, ele é o atraso. Não mexe uma palha para projetos que não lhe covem, não é a toa que os subordinados o defendem, é claro que nada é de graça, ja dizia meu avô.