TUDO NORMAL. Peço vênia para discordar do Des. Raimundo Vales, presidente do TRE sobre a dita normalidade do pleito. Ainda aconteceram fatos escabrosos, segundo a mídia, que derruba a tese da "normalidade" da disputa que não pode ser ignorada e considerada normal. Muitos eleitos abusaram do chamado "poder econômico" tanto que, segundo a imprensa, toneladas de alimentos transformados em "cestas básicas" foram presas, sem contar outras tantas que devem ter passado pelo crivo da justiça, segundo as mesmas denuncias.
TUDO NORMAL II. Uma simples visada na lista de vereadores eleitos para entender que tudo funcionou como dantes. Sem o que, seguramente, Aline das quantas jamais chegaria na posição que chegou. Falar nisso, qual é mesmo o trabalho social e a participação política dessa candidata? Ninguém sabe óbvio, por que não tem. Tal pai, tal filho, como se diz. É a renovação da malandragem para outros.
E vai ficar por aí. Ninguém vai preso, se for logo será solto, ninguém perde o mandato e a humanidade seguirá sua caminhada adiante.
O velho se vestirá de "novo" numa sacada do marqueteiro, novas eleições virão, o povo mais analfabeto ainda votará em seus algozes e a vida segue. Tudo ajustado aos interesses dos que resistem a mudanças e ao figurino do "tudo normal", um chavão nacional.
TUDO NORMAL III. Todos nós reclamamos por uma fiscalização rigorosa do pleito, com toda a isenção possível, abrangendo todos os partidos e coligações. E não foi bem assim. Residências de pessoas íntegras tiveram sua intimidade devassada por falsas denuncias como a do vereador Washington Picanço, que ouviu o protesto de uma mãe indignada, com mais de 70 anos, apontando a justiça aonde deveria procurar ilícitos eleitorais como as residências de Edinho, Favacho, Góes, Gurgel, por coincidência eleitos com folga no começo da fila.
PRINCIPIOS. Essa é uma questão que aflige aqueles que têm princípios e crenças democráticas sólidas em qualquer eleição. O governo, em nome desses princípios, foi irrepreensível. Entre mantê-los e eleger sua candidata, com recursos da máquina pública, arriscou perder, como perdeu, um pleito que poderia ter vencido com folga. Mas não faltarão babacas na mídia que dirão ao contrário, que ganharam de tudo, inclusive da máquina pública. Esperem para ouvir essa baboseira.
MULHER TRAIDA. Foi o que aconteceu com a candidata Marcivania [PT] em Santana, queridinha de Randofe, a quem "ama" de verdade. Desdenhou do governo do Estado e acabou em Irajá. Não sei o que fará do seu amor desbravado pelo PSOL que apoiou incoerentemente Robson Rocha, filho de Rosemiro, condenado pelo TCU a devolver recursos públicos desviados de obras federais. Mas que para compensar é compadre de Sarney, seu padrinho de casamento e guia político. Por arrogância e má avaliação dos fatos, Marcivania perdeu o bonde da historia.
PT O EM BAIXA. Incrível, mas o PT desce a ladeira às vésperas de disputar a reeleição de Dilma Housseff. Aqui sobrevive na UTI um caricato PT cujas lideranças não conseguem sequer trocar duas palavras. Tudo por conta de Sarney que tomou conta da alma de Dava Figueiredo, cujo coração cheio de mágoa, não a deixa raciocinar.
VITORIA DO PRECONCEITO. Aquela investida de um twiteiro, de cunho racista contra a candidata CRISTINA ALMEIDA [PSB\PT] é a face cruel de uma sociedade vitimada pelo ensino de má qualidade que recebe de nossos professores, o que permeia todos os níveis da educação, inclusive o universitário.
A educação do Amapá já não é a mesma. Desde que nossos eméritos mestres se foram, ficou um vácuo no ensino dos jovens amapaenses, cuja formação ético e moral deixou de ter a devida importância, o que transformou nossos jovens em analfabetos funcionais, incapazes de um juízo crítico sobre os fatos ao seu redor. Mas uma vez não acontecerá nada.
MINHA PATRIA AMADA. O Amapá é minha pátria que certamente não é de Sarney, Randolfe, Clécio, Gilvan e inúmeros outros que para cá vieram para sugar nossos valores e nossa grana. Não fosse minha pátria amada diria que somos o pinico do Brasil, lugar para onde se mudam a escória do país.
ELEIÇÕES LIMPAS JÁ. Fico muito preocupado quando alguém comenta que fulano [político] de tal é uma unanimidade na justiça do Estado. Aprendi na escola que justiça não tem lado e que juiz não é torcedor de futebol.
Falo isso por que, apesar da tão decantada "normalidade do pleito", muitas decisões e ações tomadas tinham, uns mais outros menos, as tintas e cores dos candidatos. Que não certamente o amarelo de Cristina Almeida, vitimada por ações orquestradas visando comprometer, sem êxito, o partido do governo.
Por hoje é só.
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