Como professora e sindicalizada, senti na pele a agressão feita à jornalista, por dois motivos:
1º Porque na assembleia dos professores anterior à esta, ficou claro que houve um movimento liderado por professores radicais que queria a todo custo levantar a greve até os 100 dias e eles iriam (vão?) até os limites do improvável para realizar este feito e repito o que já disse em outro e-mail:
A direção do Sindicato abriu, naquela ocasião, as inscrições para a fala e 42 pessoas se inscreveram; mas quando um sindicalizado tentava ponderar e pedir o fim da greve era simplesmente vaiado, os que estavam nas primeiras cadeiras viravam de costas, tapavam os ouvidos... Sobre isso a mesa não tomou qualquer providencia e se instalou em nossa assembleia o completo desrespeito.
O SINSEPEAP não ABRIU inscrições para esclarecimento da proposta do governo negociada com a participação do SINSEPEAP, tendo pessoas argumentando contra e a favor, como é de costume.
2º Porque em nossa sociedade atual, não podemos sofrer preconceito por nossas opções partidárias nem por nossa atuação profissional, como está acontecendo hoje no SINSEPEAP. Tampouco deixamos de ter uma opinião diante dos fatos.
Minha opinião é que essa greve já foi longe demais e interessa sim a alguém, como ficou claro quando até a imprensa foi impedida de fornecer a notícia. Eu já falei isso antes e repito ESSE SILENCIO QUE O SINSEPEAP QUER QUE IMPERE, INTERESSA A ALGUÉM E EU TENHO SÉRIOS MOTIVOS PARA ACREDITAR QUE NÃO É AOS PROFESSORES, pois um sindicato que entra em desobediência civil e coloca em risco a democracia, quando impede as pessoas do direito constitucional de se manifestar, bem como o sustento de quem pode cair em abandono de emprego, não é um sindicato sério e mais ainda: deixará um destroço maior que a direção anterior, que dilapidou o nosso patrimônio material. Essa atual direção do SINSEPEAP está dilapidando a autoestima da nossa classe, nos dividindo e nos amordaçando e também o maior aumento de salário que já tivemos!
*Poeta e professora
Um comentário:
Irônico falar em ponderação quando estão arrumando mil maneiras arbitrárias de nos mandar para sala de aula.
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