Do blog do João Silva
No estado de direito cabe a oposição estimular a inversão de valores, pregar o caos e praticar a usurpação de função pública?
Com todas as instituições democráticas instaladas e funcionando, a oposição tem o direito de utilizar canais de rádio e televisão[concessões públicas], para desinformar a sociedade?
Como nunca tinha visto em 46 anos de atuação no jornalismo, estabeleceu-se no Amapá, com patrocínio de José Sarney, a oposição mais predatória dos últimos anos, muito longe das oposições que oferecem qualidade ao debate e sustentação ao regime democrático.
Numa sociedade lvre, moderna, pluralista as vozes dissonantes da oposição são o sol que clareia as verdades escondidas apontando caminhos para o desenvolvimento do País com projetos e ideias capazes de gerar qualidade de vida e bem estar à população.
O que se observa por aqui, entretanto, mais parece ao consórcio do ranger de dentes e do mau humor, face a negócios milionários que se foram pelo ralo com a vitória de Camilo Capiberibe (PSB) e Dora Nascimento (PT)).
Incivilizadamente a oposição ainda não digiriu o resultado da eleição de 2010. Acha que pode destruir o governo a custa do fechamento das escolas e do sofrimento dos cidadãos que precisam do atendimento médico prestado pelo sistema de saúde do estado, além de outros golpes baixos e igualmente deploráveis, como sabotar equipamentos dos hospitais da rede pública.
Esse conglomerado ressentido inventou o “chá de camapú”, o “patê de chicória” para achincalhar o desenvolvimento sustentável, e agora cria outra obra-prima: o governo paralelo que quer executar obras e ter palácio.
É a mesma turma que fez um escândalo quando Camilo decidiu publicar na Internet os salários de todos os servidores públicos do governo do Amapá, se antecipando a presidente Dilma , ao Supremo Tribunal Federal e ao Senado da República!
Exibe a gordura e a força destruidora acumuladas nos últimos anos para intimidar os que querem tirar o estado da UTI onde eles o deixaram. É uma oposição que transcende aos partidos políticos, já que espalhou-se pelo aparelho do estado, por lugares onde as coisas acontecem pro bem ou pro mal.
Ou você não ouviu aquele “porta-voz” bem pago chamando pelo rádio o empresariado para bancar professores que precisavam de ajuda para manter nossos filhos fora de sala de aula, para calcar o punhal da greve com mais força no coração do povo?
Veja a boa vida que a mídia dar ao prefeito Roberto Goés! Os demais membros do consórcio pertencem à outros poderes que se juntam à elite do empresariado, gente que não pagava imposto, água e luz nos dois mandatos do governo Waldez Goés – incluindo os donos das emissoras de rádio, jornais e TV. Estes se especializaram em boataria, em crimes de imprensa que não são punidos porque poucos ousam enfrentá-los nas barras da justiça.
E vai trombando com quem diverge do seu modos operandi: a juiza Sueli Pini luta para chegar ao desembargo; João Capiberibe depois de reassumir o Senado já foi acusado de comprar casa de vidro, o governador Camilo, 35 contas bancárias ( segundo delírio deles), quase foi agredido por grevistas no Laranjal do Jary.
Agora o alvo preferencial dessas ienas da vida pública é a procuradora do MPE, Ivana Cei, enfrentando uma onda de intimidação! O promotor Adauto Barbosa está sendo processado por 21 deputados estaduais que desejam incriminá-lo por ter criticado a verba indenizatória de 100 mil reais.
Não visão da turma da ALAP, autores da ação, crime não é a concessão da verba de 100 mil reais em um estado cuja migração fora de controle, o desemprego, a violência , a falta de investimento pressionam para baixo os índices econômicos e sociais; criminoso é quem acha que a verba é um crime que se comete contra uma população carente de muitas coisas.
Certo que a verba foi reduzida, mas não razoavelmente como deveria ser; portanto continua ofender a cidadania, à sociedade, às pessoas que não se curvam ao rompante dos políticos acostumados ao mole do dinheiro público.
E termino imaginando ex-secretário de saúde – mesmíssimo que ajudou a torrar 20 milhões de reais do povo amapaense em licitações fraudulentas, preso na Operação Antídoto, gravando cenas do povo sofrendo na carne as conseqüências de uma greve deflagrada por motivo fútil, e que, felizmente, já acabou!
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