quarta-feira, 21 de março de 2012

Moisés Souza se alia ao Sistema Beija-Flor de Gilvam e comanda ataques ao senador Capiberibe

Foto: divulgação
O jornal Folha do Estado denunciou na sua última edicão semanal, que o presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), Moises Souza (PSC), teria promovido reunião com 20 deputados estaduais com intuito de entregar a eles a denúncia feita pelo radialista "Pedro Dalua" contra o senador da República João Alberto Capiberibe (PSB-AP), com a ordem unida de atacar politicamente o senador do PSB e tirar o foco da opinião pública amapaense acerca da operação "Mãos Limpas" e dos recentes escândalos envolvendo a verba indenizatória e a falta de transparência na ALAP.

Nesta mesma estratégia foi firmada aliança entre o presidente da AL, Moises Souza e o Sistema Beija-Flor de Comunicação, pertencentes ao ex-senador Gilvam Borges (PMDB). A decisão dos ataques políticos sistemáticos vieram após o senador Capiberibe denunciar na Tribuna do Senado, a lentidão e cobrar celeridade na conclusão do inquérito da operação "Mãos Limpas", desencadeada em setembro de 2010, pela Polícia Federal, que prendeu os ex-governadores Pedro Paulo(PP), Waldez Góes (PDT) e envolve outros atores políticos da falida "harmonia" que comandou o Amapá no período de 2003 a 2010, gestão do ex-governador Waldez Góes (PDT) que tinha como principal aliado o atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). 
 
A PF acusa o "grupo político" que hoje faz oposição ao governo Camilo Capiberibe por formação de quadrilha, peculato, fraude em licitações, advocacia administrativa e outros crimes que levaram o Amapá à bancarrota financeira, deixando um rombo de mais de 1 bilhão de reais aos cofres públicos. Os crimes apontados pela PF são sentidos até hoje pela população, já que a gestão temerária criou problemas que não serão resolvidos de uma hora pra outra.

Sistema Beija Flor de Comunicação e a cota publicitária da AL

O sistema de comunicação da família Borges foi um forte aliado político da gestão de Waldez Góes e por esta razão abocanhava boa parte da cota publicitária do governo da "hamonia". No entanto, após derrota e prisão de Waldez em 2010, o império midiático passou a ter dificuldades em se manter financeiramente. 
 
É neste contexto que surge a aliança com o presidente da AL, Moisés Souza, uma vez que o orçamento anual de R$ 156 milhões do legislativo garante recursos fartos para cotas publicitárias que garantem veiculações de propagandas da AL em jornais impressos, rádios e televisões.

 Desde 2011 a Assembléia Legislativa vem beneficiando e ajudando a manter o “Sistema Beija-Flor de Comunicação” e é por isso Gilvam Borges mantém fidelidade canina ao presidente da AL Moisés Souza, acatando ordens para atacar o senador Capiberibe e defender os interesses ocultos da “harmonia” que permanecem presentes no Amapá nos seus vários programas de Rádio e TV´s. 

Merecem destaque para a rede criada pelos Borges os programas do radialista GB na Antena 1 e jornal 16 na TV Tarumã; o programa “O Estado é Noticia”, transmitido em cadeia de forma ilegal segundo a Constituição Federal e ancorado pelo irmão do ex-senador Gilvam, Reginaldo Borges, acompanhado do jornalista Silvio Souza. Além do programa de TV Bronca Pesada e várias rádios do interior.

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