terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Mídia mortífera: Os responsáveis pelo desgaste de Camilo Capiberibe

Gilvam Borges sob o comando de Sarney controla uma máquina de guerra que é usada diariamente contra os adversários políticos que não atendem os seus interesses
“A imprensa é uma arma; por que haveria eu de dar uma arma a meu inimigo?” (Leon Trotsky)

Quem daria uma arma letal para o seu inimigo numa batalha pra disputar a opinião pública? Creio que numa guerra ideológica e nas disputas políticas da chamada luta de classes, nenhum inimigo faria isso. É exatamente essa a estratégia adotada pelo braço armado do PMDB no Amapá, controlado por José Sarney e Gilvam Borges.

Gilvam Borges é o responsável pela "máquina mortífera" de guerra criada por Sarney, que articulou as inúmeras concessões públicas de TV´s e rádios, tendo como principal objetivo intimidar, calar e destruir a honra, a reputação daqueles que ousam enfrentá-los e não atenderem aos seus interesses de se aboletar de uma fatia da máquina do governo pra enriquecer uma elite parasita que saqueou o Amapá  de 2003 a 2010 e quer voltar ao poder em 2014.

A rejeição do governador Camilo que a oposição, ou melhor, a mídia alinhada aos grupos que saquearam o Amapá nos tempos de Waldez, adora propagar, que é uma das maiores entre os governadores do Brasil é o efeito colateral de três anos de bombardeio diário dos meios de comunicação (jornais impressos, TV´s e rádios alinhados a Sarney) contra um governo que até hoje não teve sequer um secretário ou assessor preso por corrupção, diferente do governo passado que ficou pra história da república como o que mais teve prisões se secretários e operações da Polícia Federal.

O Sistema Beija-Flor é essa máquina mortífera da oposição e funciona como  o "braço armado" do PMDB de Gilvam Borges, sob o comando de Sarney pra impedir  na “peia” o sucesso e o crescimento da popularidade do governo da Frente Popular  no Amapá (PSB, PT, PCdoB e aliados).

“Não é nova a afirmação de que os meios de comunicação pas­saram a ser espaços privilegiados por onde as pessoas conhecem o mundo, informam-se sobre o que acontece e acompanham os proces­sos que dizem respeito às grandes questões da coletividade”. A afirmação é do jornalista Jonas Valente no livro “Regulação democrática dos meios de comunicação” que relata um estudo minucioso de como a mídia pode ser utilizada como um partido de oposição e destruir adversários em determinados m0mentos da história e das disputas entre projetos ideológicos e de classes.

Jonas Valente afirma ainda que “essa presença maciça e intensa na vida da população dá aos meios de comunicação e, a quem está no controle deles, um enorme poder de definir o que está ou não disponível para se conhecer e como a realidade é representada. Essa decisão de como mostrar o mundo e o que ocorre nele não é automática nem neutra. Ela é feita de um conjunto de opções a cada texto, a cada imagem, a cada notícia e a cada programa. Escolher se uma reportagem sobre um candidato vai ouvir mais pessoas contra ou a favor dele pode influir sobre como aquela questão será vista pelos eleitores e decidir uma eleição.”

O debate travado cai como uma luva na atual conjuntura política do Amapá, às vésperas de uma eleição que está na porta dos amapaenses, já que o atual governo é refém de parte da imprensa que só veicula uma "pauta positiva" se pagarem mídia institucional e vítima do bombardeio diário dos meios de comunicação ligados ao senador Gilvam Borges, fiel escudeiro de José Sarney. O que é notícia é colocado em segundo plano em alguns casos, prevalecendo os interesses financeiros ou ódio político da oposição.

O governador Camilo Capiberibe e seus aliados são vilipendiados diariamente com mentiras, boatos, distorções de informações, ataques rasteiros a sua pessoa e a seus familiares por jornalistas à serviço do jogo sujo, que não deixa de ser uma rede criminosa contra a democracia e a liberdade de imprensa. Neste momento alguns se questionam: Onde está o MP, MPF e o judiciário pra equilibrar e fazer faler o que diz a Constituição Federal sobre as regras dos meios de comunicação social?

A todo momento as emissoras de Gilvam Borges ferem o artigo 5º da Constituição Federal no seu inciso V, não dando o direito de resposta proporcional ao agravo dos membros do governo, o governador e seus aliados que são atacados com acusações levianas levadas ao palco pelos opositores. As mentiras são transformadas em verdades pelos "parajornalistas" que estão a serviço da rede criminosa e o povo não tem o direito de ouvir o outro lado da moeda, ou melhor, da maioria dos factóides criados pelo coronel eletrônico por meio de seus vassalos.

Nenhum governante resiste a uma arma de guerra criada por Sarney por meio de concessões públicas de rádios e TV´s sob o comando de Gilvam Borges. O medo do sucesso das inaugurações de obras, estradas, reformas e construções de novos hospitais e escolas faz com que a ofensiva em ano eleitoral seja mais intensa. Sem contar inúmeros feitos que são escondidos ou deixados de ser noticiados pra população.

Camilo Capiberibe poderia atravessar o rio Amazonas andando por cima dele que a oposição iria dizer que ele estaria com preguiça de nadar, mesmo que isso fosse um milagre. É isso que a mídia faz quando o governo realiza algo de bom que beneficia o povo amapaense, sempre tentando diminuir, escondendo o poder das ações ou tentando achar algo de errado pra impedir um efeito positivo diante da opinião pública.

Os meios de comunicação são utilizados pra propagar o ódio político e um festival de mentiras, mesmo sabendo que se for comparado com o passado de corrupção do governo Waldez Góes (PDT) que o PMDB fez parte, o atual governo vai sempre se sair melhor em todos os quesitos da gestão pública.

O governo tem errado ao não fazer o enfrentamento público desse problema pra tentar desmascarar o braço armado da oposição. A única exceção tem sido o senador João Capiberibe (PSB) que em declarações recentes criticou até mesmo a TV Amapá, afiliada da Rede Globo, emissora que se reivindica o meio de comunicação mais isento, mas que na verdade se omite em diversos casos onde a pauta principal são ações do governo que beneficiam um contingente considerável da população. Capiberibe é claro sempre critica os ataques rasteiros do adversário Gilvam Borges que ele sempre derrotou nas urnas por várias vezes.

O fato é que a maioria dos meios de comunicação do Amapá são indiretamente ligados a grupos políticos que ora estão na situação ou na oposição, sempre atendendo aos interesses de famílias tradicionais (oligarquias eletrônicas) que se tornaram os patrões da mídia local.

Camilo Capiberibe ou qualquer outro governante pode fazer o melhor governo da história do Amapá, mas se tiverem como oposição essa mídia perversa e criminosa, controlada por Gilvam Borges e Sarney, dificilmente vão ter resultados positivos nas pesquisas de opinião porque sempre a desinformação vai ser levada aos lares dos amapaenses.

É preciso enfrentar esse debate e usar os recursos legais pra frear o poder e o abuso desses grupos que violam as regras do jogo e do Estado Democrático de Direito. A palavra fica com os fiscais da lei!

4 comentários:

Unknown disse...

Já está na hora de mudarmos essa realidade escandalosa de nosso estado!
#ForaCamilo #ForaSarney

Unknown disse...

O Ap em decadência e o GEA parece nem se preocupar pois eles tem os próprios seguranças.

Unknown disse...

Esses caras já deveriam estar extintos, só causam vergonha para o estado.

Unknown disse...

As eleições estão chegando!