Chico Bruno, de Brasília
Todos os estados da Federação têm três representantes no Senado. Uns são da situação, outros da oposição ao governo federal e assim também ocorre em relação aos governos dos estados que representam, mas os três estão no Senado para defender os estados que representam.
Nesse particular, o senador João Capiberibe (PSB-AP) cumpre com zelo sua missão de defender o Amapá.
Por conta deste zelo foi à primeira voz da bancada do Amapá naquela Casa a se pronunciar em relação ao orçamento superdimensionado da Assembleia Legislativa do seu estado.
Agora, depois das denuncias de Capiberibe (PSB) na tribuna do plenário do Senado, nas redes sociais e na mídia, é a vez do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticar o superdimensionamento no orçamento do legislativo do Amapá.
Em contundente discurso na tribuna do plenário do Senado, ontem (13), Randolfe se aliou a Capiberibe cobrando a redução dos duodécimos repassados a Assembleia.
O senador do PSol afirmou que desde 1995 os deputados estaduais superdimensionam as despesas do poder legislativo, o que gera um excesso de arrecadação anual usado para fins nada republicanos e condena o Amapá a não ter recursos para investimentos em prol do povo amapaense.
- Essa manobra passou a ser corriqueira ano a ano, de 1995 até agora. A Assembleia Legislativa, teve gasto anual de quase 100 milhões, disse Rodrigues, repetindo dados denunciados por Capiberibe em discurso feito no primeiro dia de novembro.
Vale lembrar, que mês passado, o Tribunal de Justiça do Amapá, por unanimidade, recebeu denúncia do Ministério Público Estadual contra os deputados estaduais Moisés Souza e Edinho Duarte, ex-presidente e ex-secretário já apeados da Mesa Diretora por outras denúncias do MPE, e outros servidores da AL-AP envolvidos em desvios de recursos entre o Legislativo e a Cooperativa de Transporte de Veículos Leves e Pesados do Estado do Amapá (Cootram).
Ontem (13), enquanto Randolfe denunciava o orçamento fictício da Assembleia do Amapá, a juíza Keila Christine Banha Bastos Utzig, da 5ª Vara Cível da Fazenda Pública de Macapá, condenava o presidente-tampão da AL-AP, deputado estadual Júnior Favacho (PMDB), a pagar multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por descumprimento da Lei da Transparência (131/2009). (ver matéria abaixo)
Aliás, Favacho insiste em fazer no cargo coisas a semelhança do antecessor, como descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, fazer promoção pessoal em propaganda da Assembleia nos veículos de comunicação do Amapá e dificultar a provação de leis do interesse do estado em uma tentativa de chantagear o governo estadual, que até agora resiste heroicamente às malandragens de um passado não distante.
Desde os tempos de governador do Amapá, Capiberibe luta pela redução do orçamento da Assembleia Legislativa, que foi turbinado no ano de sua eleição para o cargo em 1994.
Resumo da ópera.
Todos os estados da Federação têm três representantes no Senado. Uns são da situação, outros da oposição ao governo federal e assim também ocorre em relação aos governos dos estados que representam, mas os três estão no Senado para defender os estados que representam.
Nesse particular, o senador João Capiberibe (PSB-AP) cumpre com zelo sua missão de defender o Amapá.
Por conta deste zelo foi à primeira voz da bancada do Amapá naquela Casa a se pronunciar em relação ao orçamento superdimensionado da Assembleia Legislativa do seu estado.
Agora, depois das denuncias de Capiberibe (PSB) na tribuna do plenário do Senado, nas redes sociais e na mídia, é a vez do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticar o superdimensionamento no orçamento do legislativo do Amapá.
Em contundente discurso na tribuna do plenário do Senado, ontem (13), Randolfe se aliou a Capiberibe cobrando a redução dos duodécimos repassados a Assembleia.
O senador do PSol afirmou que desde 1995 os deputados estaduais superdimensionam as despesas do poder legislativo, o que gera um excesso de arrecadação anual usado para fins nada republicanos e condena o Amapá a não ter recursos para investimentos em prol do povo amapaense.
- Essa manobra passou a ser corriqueira ano a ano, de 1995 até agora. A Assembleia Legislativa, teve gasto anual de quase 100 milhões, disse Rodrigues, repetindo dados denunciados por Capiberibe em discurso feito no primeiro dia de novembro.
Vale lembrar, que mês passado, o Tribunal de Justiça do Amapá, por unanimidade, recebeu denúncia do Ministério Público Estadual contra os deputados estaduais Moisés Souza e Edinho Duarte, ex-presidente e ex-secretário já apeados da Mesa Diretora por outras denúncias do MPE, e outros servidores da AL-AP envolvidos em desvios de recursos entre o Legislativo e a Cooperativa de Transporte de Veículos Leves e Pesados do Estado do Amapá (Cootram).
Ontem (13), enquanto Randolfe denunciava o orçamento fictício da Assembleia do Amapá, a juíza Keila Christine Banha Bastos Utzig, da 5ª Vara Cível da Fazenda Pública de Macapá, condenava o presidente-tampão da AL-AP, deputado estadual Júnior Favacho (PMDB), a pagar multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por descumprimento da Lei da Transparência (131/2009). (ver matéria abaixo)
Aliás, Favacho insiste em fazer no cargo coisas a semelhança do antecessor, como descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, fazer promoção pessoal em propaganda da Assembleia nos veículos de comunicação do Amapá e dificultar a provação de leis do interesse do estado em uma tentativa de chantagear o governo estadual, que até agora resiste heroicamente às malandragens de um passado não distante.
Desde os tempos de governador do Amapá, Capiberibe luta pela redução do orçamento da Assembleia Legislativa, que foi turbinado no ano de sua eleição para o cargo em 1994.
Resumo da ópera.
Com a adesão do combatente senador Randolfe Rodrigues a luta solitária que Capiberibe trava desde 1995 espera-se que o senador José Sarney (PMDB-AP) siga o exemplo do senador mais jovem do Senado e se alia a esta cruzada em prol da reparação de uma estratégia criminosa que custou, em 17 anos de prática, mais de R$1,7 bilhão ao Amapá.
Quem sabe com a união dos três senadores a luta pela redução do orçamento da Assembleia Legislativa e, consequentemente de seu órgão auxiliar o Tribunal de Contas do Estado, a vitória seja alcançada e os recursos em excesso sejam utilizados em prol do povo daquele estado do meio do Mundo.
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