Nem bem foi confirmada a morte do médico e deputado DaltoMartins (PMDB), para que o presidente da Assembleia Legislativa, Moisés Souza,começasse a fazer especulações a respeito da morte, chegando a afirmar em uma emissora de rádio que o parlamentar, que presidia a CPI da Saúde, vinha recebendo ameaças de morte.
Deixou a entender que o avião teria sido sabotado. Sem mostrar qualquer consternação com a morte do companheiro de parlamento, disse que já pediu auxílio da Polícia Federal nas investigações do acidente.
No entanto, nenhum momento disse quem estava fazendo as ameaças e qual a gravidade delas. “Ele fez um jogo de cena, mostrando que não tem respeito a ninguém. Num momento como esse ir ao rádio e falar de sabotagem é querer tirar proveito da tragédia. A Polícia Técnica-Científica do Amapá e a Infraero, duas instituições sérias, estão no local fazendo a perícia e só depois disso é que alguém pode falar alguma coisa”, comentou um perito da Politec, que preferiu não ser identificado.
Na base no achismo, ainda pela manhã surgiram comentários em Macapá, de que se houve algum tipo de sabotagem, ela teria sido feita para tirar o foco da Assembleia Legislativa, que esta sendo alvo de várias denúncias do Ministério Público Estadual, no que se refere às diárias, bem como desvio da verba indenizatória.
Antes do acidente, o deputado que pilotava o avião, tendo a bordo um passageiro, chegou a informar a Infraero da pane na aeronave e que iria fazer um pouso de emergência. A fatalidade ocorreu por volta das 6h, neste momento, de acordo com site Tempo Agora, o vento estava no sentido Norte, a7km/h, e apesar da chuva a visibilidade era boa.
O avião, um modelo Ceesna, caiu minutos após a decolagem.Ele ia com destino a Manaus, capital do Amazonas, e caiu em uma área de mata fechada do bairro Jardim América, próximo ao bairro Marabaixo 4.
A aeronave partiu ao meio com a queda. Segundo moradores, o avião estava em chamas quando caiu. Informações preliminares dão conta de que o deputado não voou mais que quatro quilômetros antes de detectar falha no equipamento.
Dalto Martins era médico, biólogo, perito da Politec e tenente da reserva da Polícia Militar de São Paulo.
Um comentário:
Parece inacreditável que num momento desses, esse presidente da A.L demonstre tanto despreparo.
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