Michel JK afirma que "agressividade da matéria" se deve a pré-candidatura à PMM
Do site www.folha-ap.com.br
Seriamente bombardeado pelo Fantástico, programa exibido pela TV Globo no domingo, 8 de abril, o deputado estadual Michel JK (PSDB-AP) passou segunda e terça-feira encolhido em sua trincheira, procurando recuperar os estragos causados pela denúncia de que seria sócio em um posto de combustível, conforme cópias de documentos apresentadas pela reportagem, cujos principais clientes seriam os próprios deputados e deputadas, seus pares no legislativo amapaense. Bastante avariado pela potência dos misseis "tomahawk" desferidos pela "Vênus Platinada", o tucano só conseguiu reagir na quarta-feira, 11, por meio de "nota à Imprensa" distribuída pela assessoria dele.
No documento, JK afirma que "(...) em nenhum momento" foi "procurado pelo jornalista [da Rede Globo]. Até porque, no dia em que a matéria foi gravada, eu me encontrava na Assembleia Legislativa desempenhando minhas funções". Contudo, esta versão apresentada por Michel JK é contestada no site do Fantástico. De acordo com o texto, disponível para consulta <<ASSISTA AQUI>>, "(...) A equipe do Fantástico tentou falar com os deputados Edinho Duarte e Michel JK, mas eles não retornaram as ligações". Conforme a direção do programa, os dois parlamentares foram insistentemente procurados, mas não demonstraram interesse em conceder entrevista à TV Globo.
Michel JK também incorre em contradição ao afirmar na nota ter se encontrado com o jornalista da TV Globo nos corredores da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá. "Encontrei-o três vezes (...) e em nenhum momento fui convidado a dar entrevistas (sic), tampouco minha assessoria de imprensa foi procurada". Em seu relato, o autor da reportagem informa que sequer passou da recepção da AL amapaense, e que ao ser informado pelo "coordenador de Comunicação", Randolfph Scott, da impossibilidade em entrevistar o deputado Moisés Souza (PSC), deu seguimento à pauta procurando outras fontes de informação.
Referindo-se a denúncia de que seria sócio num posto de combustível em Macapá, Michel JK assinala que "encerrou a vida empresarial ao entrar na vida pública". No entanto, segundo a reportagem ("Em um dos postos de combustíveis que presta serviços à Assembleia Legislativa do Amapá, em apenas um ano, foram emitidas mais de R$ 500 mil em notas fiscais para os deputados que pediram reembolso com a verba indenizatória. Entre os sócios da empresa, está um deputado. O nome dele é Michel Houat Harb, conhecido como Michel JK, aparece no contrato social do posto, mas o gerente diz que ele não é sócio do estabelecimento"), JK continua auferindo dividendos pecuniários como empresário.
Mas, este parágrafo em especial chama atenção na nota divulgada pela assessoria do deputado Michel JK : "Considero que a agressividade da matéria [da TV Globo] em relação ao meu nome, se deve a minha pré-candidatura à Prefeitura (...) de Macapá, o que me torna foco de adversários. Gostaria de garantir que não desistirei do meu compromisso partidário". Quanta pretensão!
No documento, JK afirma que "(...) em nenhum momento" foi "procurado pelo jornalista [da Rede Globo]. Até porque, no dia em que a matéria foi gravada, eu me encontrava na Assembleia Legislativa desempenhando minhas funções". Contudo, esta versão apresentada por Michel JK é contestada no site do Fantástico. De acordo com o texto, disponível para consulta <<ASSISTA AQUI>>, "(...) A equipe do Fantástico tentou falar com os deputados Edinho Duarte e Michel JK, mas eles não retornaram as ligações". Conforme a direção do programa, os dois parlamentares foram insistentemente procurados, mas não demonstraram interesse em conceder entrevista à TV Globo.
Michel JK também incorre em contradição ao afirmar na nota ter se encontrado com o jornalista da TV Globo nos corredores da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá. "Encontrei-o três vezes (...) e em nenhum momento fui convidado a dar entrevistas (sic), tampouco minha assessoria de imprensa foi procurada". Em seu relato, o autor da reportagem informa que sequer passou da recepção da AL amapaense, e que ao ser informado pelo "coordenador de Comunicação", Randolfph Scott, da impossibilidade em entrevistar o deputado Moisés Souza (PSC), deu seguimento à pauta procurando outras fontes de informação.
Referindo-se a denúncia de que seria sócio num posto de combustível em Macapá, Michel JK assinala que "encerrou a vida empresarial ao entrar na vida pública". No entanto, segundo a reportagem ("Em um dos postos de combustíveis que presta serviços à Assembleia Legislativa do Amapá, em apenas um ano, foram emitidas mais de R$ 500 mil em notas fiscais para os deputados que pediram reembolso com a verba indenizatória. Entre os sócios da empresa, está um deputado. O nome dele é Michel Houat Harb, conhecido como Michel JK, aparece no contrato social do posto, mas o gerente diz que ele não é sócio do estabelecimento"), JK continua auferindo dividendos pecuniários como empresário.
Mas, este parágrafo em especial chama atenção na nota divulgada pela assessoria do deputado Michel JK : "Considero que a agressividade da matéria [da TV Globo] em relação ao meu nome, se deve a minha pré-candidatura à Prefeitura (...) de Macapá, o que me torna foco de adversários. Gostaria de garantir que não desistirei do meu compromisso partidário". Quanta pretensão!
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