Chico Bruno - Direto da Varanda
As greves dos professores de Brasília, Amapá e Bahia são ações políticas antes de serem por melhorias salariais O que existe é uma disputa entre partidos pelo poder dos sindicatos da categoria
Os sindicatos desses três estados, depois de verem a maioria das reivindicações salariais atendidas dentro das possibilidades de cada governo, que não podem ultrapassar os limites da lei de Responsabilidade Fiscal, continuam em greve.
Os reajustes foram concedidos. O Piso Nacional de Salários respeitado, depois de desgastantes mesas de negociação.
O problema é que a luta é política.
A continuidade das greves, por exemplo, no Amapá é fomentada por adversários políticos e na Bahia pelo fogo amigo de partidos da base aliada do governo.
Já em Brasília pelas duas razões conjugadas. A ordem é desgastar o já desgastado governador Agnelo Queiroz.
Infelizmente, essa disputa atinge politicamente os três governos, mas na prática a grande vítima é o alunado.
O uso da educação como instrumento de uma disputa política beira a semelhança de um crime hediondo.
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