quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cristina Almeida defende redução da verba indenizatória de deputados do Amapá

A deputada estadual Cristina Almeida (PSB), usou a tribuna da Assembléia Legislativa do Amapá, nesta quarta-feira, 18, onde se posicionou contra o valor da verba indenizatória e solicitou aos deputados e deputadas, em especial a Mesa Diretora, que sejam revistos os valores da verba indenizatória e diárias Na semana passada, a Assembléia divulgou a redução da verba indenizatória de 100 mil reais para 50 mil reais e ainda das diárias dos deputados que baixou de R$ 2,600 para R$ 1,600, uma redução de 50% nos valores.

De acordo com a deputada, os valores estabelecidos para a verba indenizatória e diárias ainda estão muito acima do que vem sendo praticado em outros Estados brasileiros. “É preciso rever os valores apresentados, precisamos reduzir a verba. Mais do que isso, precisamos ouvir o clamor da sociedade amapaense, reconstruir a ponte entre a sociedade e o parlamento, para que possamos avançar, ainda mais, em nossos atos dentro da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, buscando por um parlamento mais transparente e aberto à sociedade, fundamental no processo democrático do nosso país”.

Em seu discurso, a parlamentar lembrou que no dia 12 de dezembro de 2011 a deputada protocolou o Projeto de Resolução nº0012/11-AL que dispõe sobre a redução da verba de até 100 mil reais para 30 mil reais, por considerar que é um valor suficiente para manter os gastos com o trabalho do gabinete, nos 16 municípios do Estado.

Nos últimos dias, houve uma seqüência de reportagens veiculadas na mídia nacional sobre a verba indenizatória em todo o país, mostrando o Amapá como destaque. A redução da verba indenizatória voltou a ser tema do debate público, toda essa situação mexeu com a opinião pública de nosso Estado, que reagiu fervorosamente cobrando a redução desta verba. “O Parlamento é o espaço para os grandes debates, e os debates não podem ser feito apenas nas ruas, nas praças, nas escolas, ele tem sobre tudo que ser feito aqui”, afirmou Cristina Almeida.

Nenhum comentário: