sexta-feira, 6 de abril de 2012

João Silva sobre a ÉPOCA: Mais uma armação

A oposição do Amapá é inábil, mas tem rádio comunitária que funciona como rádio comercial, jornal, TV, dinheiro, e quem tem tudo isso tem bala na agulha! Acredita que pode tudo, inclusive substituir o governo eleito sob a egide da Constituição Federal na base da chacota, na base da armação que virou especialidade dos “amotinados” neste lugar de casas e instituições cercadas por muro baixo.

Tão baixo que já se sabe de tudo: a matéria publicada na revista Época teve a finalidade de macular a honra da família Capiberibe. Custou 1 milhão de reais e a figura que intermediou o serviço sujo levou oitenta mil pra casa e deve estar rindo da nossa cara. Foi mais uma tentativa, em 1 ano e 3 meses, de desmoralizar um governo legitimado pela vontade da maioria em votação livre e democrática na eleição de 2010.

A reportagem diz que o governador tem 35 contas, mas não diz se as contas são irregulares ou se movimentam dinheiro público; diz que PF ainda não sabe por que Camilo teria 35 contas para movimentar um salário de 24 mil reais, e que em duas das contas a esposa é cotitular. Mostra autorização do ministro Otavio Noranha para quebrar o sigilo bancário dos deputados estaduais, incluindo Camilo Capiberibe, na tentativa de esclarecer a farra das passagens áreas, e só.

Um bancário me disse que abrir contas não é crime, mas muito bom para o banco, que lucra com isso em taxas por serviços que presta ao correntista.

Sobre passagens áreas, supostas notas frias que Camilo e outros deputados estaduais (a matéria omite nome dos demais) teriam se valido – ou seja, não teriam usado, mas requerido reembolso dos gastos, ora, ao que se sabe é que levantamento feito no período em que esse fato veio à tona, provou que Câmilo Capiberibe e Cristina Almeida, ambos do PSB, foram os dois parlamentares que menos se beneficiaram daquilo a que tinham direito com base em lei aprovada pela AL.

Tranquilo, o governador informou esta manhã (04/04) que sua defesa já tem em mãos comprovantes expedidos pela rêde bancária local atestando que ele não tem 35, mas sim 5 contas, uma de poupança do seu tempo de estudante ainda.

Outra acusação inépta se refere à compra do imóvel pelo senador Capiberibe, já esclarecida pela assessoria do senador través de farta documentação que comprova a legalidade da transação, fato desconsiderado pelos sublevadores da ordem patrocinando a violência e destruição dos banners que sinalizam as obras do governo, caso da obra do Pier do Santa Inês. Um  absurdo que o Ministério Público Estadual e Federal deveriam investigar, e que só acontece no Amapá.

Sobre o papel da Revista Época na trama contra políticos de boa índole, eu lembro do discurso do senador Paulo Duque (PMDB/RJ) botando embaixo onze denúncias contra José Sarney naquela reunião histórica do Conselho de Ética do Senado Federal, em agosto de 2009, ao dizer que a exemplo do STF, havia tomado a decisão de desconsiderar as onze denúncias por estarem simplesmente baseadas em notícia de jornal.

Duque fez uma declaração solene de total menosprezo ao trabalho e à credibilidade da imprensa, também chamada quarto poder, sem o qual não há democracia forte nos paises mais civilizados da terra – como se vê não é o caso do Brasil.

Gente assim não quer saber se o amigo dele tem culpa ou não no cartório, não quer saber se o governo está trabalhando, se é honesto, se o Estado recuperou sua credibilidade junto à instituições importantes, como o Governo Federal, BNDES, Caixa Econômica e Banco Mundial.

No Amapá quem faz oposição faz por interesses pessoais contrariados, porque  está zangado, porque perdeu  dinheiro, poder, privilégios; então se utilizam dos seus impérios eletrônicos para guiá-los contra a gente, contra a decisão do povo, se achando maior que a Constituição e as leis do nosso País, tal a impunidade reinante.E haja criar factóides, a fazer ligações acusações caluniosas na esperança de conseguir nos tribunais, com ajuda de padrinho forte, reverter a situação ou obter um mandato biônico.

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