sábado, 28 de abril de 2012

POUCAS & BOAS - Rup Silva

OLHA QUEM ESTÁ FALANDO. Já andei por boa parte do Brasil. Vi de tudo, mas nada comparável ao que acontece no Amapá, um estado tragicômico! Ao lado da tentativa de usurpação do poder e do desrespeito a autoridade constituída, a cara de pau de imaginarem que acreditamos no que dizem ou que somos idiotas. Vocês estão sabendo que Gilvan, aquele que adora se apoderar dum mandato alheio, do PMDB, se propõe a realizar uma caminhada contra a corrupção? Não, não se trata de brincadeira, o mesmo fala sério. O alvo, óbvio, os Capiberibe. No da harmonia nada? Claro que não. Não se faz essas coisas com companheiros e amigos diletos.

ATÉ TU MAÇONARIA! Todo mundo sabe que a Moçanaria é uma organização misteriosa. Que desde os tempos imemoriais abrigou a nata do conservadorismo. Mas daí se meter em política me soa estranho, afinal seu lema é se dar bem com qualquer governo. Digo isso por que resolveram apoiar a dita empreitada do Gilvan, que deixaria Meton Jucá, Abraão Peres, Manoel Torrinha, João Arthur, Amunjacy Alencar e outros expoentes da loja rubros de vergonha. Que está havendo com o Amapá? Saudades do governo passado? Falar nisso a Maçonaria existia nesses últimos oito anos?

CASA DE MÃE JOANA. Essa me passaram e não vou deixar em branco. Pode até ser que não vingue, mas é bom para se saber até aonde vai o nível de infestação da harmonia.Tem um casal de professores universitários mocorongos [quem nasce em Santarem-Pa] da UNIFAP que decidiu – naturalmente inspirado na harmonia, ou pelo PSOL, organizar uma manifestação contra o senador Capiberibe convidado para palestrar sobre os regimes ditatoriais do Brasil naquela instituição. Ele que, junto a esposa Janete, deputada federal, foram vítimas da ditadura e exilados.

DESCONHECIMENTO. O incrível é que essa gente chega aqui com uma mão na frente e outra atrás, não conhece nossa história, se alia aos bandidos e quer mostrar serviço. Capi, professor [a], é uma referencia política de excelência. Todos os seus governos, na prefeitura e no estado, foram exemplos de cidadania, republicanismo, democracia e desenvolvimento. Sempre ao lado da sociedade. Por causa do mal exemplo do casal santareno, é que o nível de nossos alunos é o pior possível. Aliás, venho dizendo isso com insistência. O Amapá é o único lugar do planeta em que a Universidade não melhorou o nível de seus alunos, como aconteceu em todas as sociedades modernas. É possível que isso aconteça porque os seus mestres não se portem como educadores, mas como agentes políticos. E olhe lá!

EDINHO QUER SOSSEGO. Na primeira página de um diário local Edinho Duarte vocifera contra o governo do PSB, que segundo ele, quer controlar os Poderes [olha aí a confraria!]. Mais uma bazófia do deputado cujo currículo anda cheio de episódios nada edificantes, sem trocadilho. O deputado sabe muito bem tratar-se de uma inverdade que, ao contrário, quem quer tutelar o governo é sua patota, tuti buena gente. Edinho, um dos campeões de privilégios e dono de uma fortuna monumental, segundo se comenta, apesar da insignificância de seus dotes intelectuais, é um dos mentores dessa sufoco na tentativa de manter o governo na defensiva e sem clima de trabalho, o que não vem conseguindo. O desabafo de Edinho traduz um desejo de sua patota que quer mesmo é reinar [pode trocar o verbo, se quiser] sossegado como vinha fazendo no governo anterior.

JORNAL APOIA SONEGAÇÃO. Alguns empresários, aqueles acostumados a fraudar o fisco estadual e sonegar imposto, andam insatisfeitos com a mudança na cobrança de ICMS operada pelo governo do Estado que passou a tributar na fonte de origem das mercadorias, como faz, por sinal, a imensa maioria dos estados brasileiros. No Amapá não, tem que ser conforme reclamam os “donos” do esquema e certo jornal diário, burla que como sabemos, lesou as finanças do Amapá por muito tempo e gerou uma evasão de divisas sem precedente no governo anterior, que acaba prejudicando a política salarial do atual governo e o investimento em melhorias para a população. Esse método, ao longo desses anos, foi a fonte preferencial de enriquecimento ilícito, construção de patrimônio e sustentação de políticos desonestos. O Governo deu um basta na farra. Os fiscais não devem ter ficado felizes também, imagino.
Por hoje é só.

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