Os bastidores da política amapaense são imprevisíveis. O presidente da Assembléia Legislativa, Moisés Souza (PSC), partiu para o ataque contra o senador João Capiberibe (PSB) na ânsia de arranhar sua imagem, aliando-se aos meios de comunicação que historicamente fazem oposição ao PSB no Amapá. Aos que não fazem, o chefe do legislativo cuidou de cooptar politicamente oferecendo fartas verbas publicitárias com o objetivo de iniciar sua saga pessoal contra os Capiberibe. Mas quem tem rabo de palha corre o risco de ser queimado.
Os próximos dias da semana prometem e deve deixar a oposição e os deputados estaduais atordoados diante da visita ao Amapá da equipe do programa “Fantástico” da TV Globo. Se com o “CQC” da TV Band, que não é a emissora de maior audiência do país, nossos “deputadinhos” enlouqueceram, imaginem só com a matéria do Fantástico que promete ser bombástica, segundo os comentários dos bastidores do poder.
Mas existe um culpado para a atual crise política e institucional que envolve a Assembléia Legislativa do Amapá (ALAP) e Moisés Souza é o grande responsável. O atual presidente a cada dia que passa afunda mais o legislativo estadual nesse “mar de denuncias” e de desgaste político por conta de sua prepotência de travar uma "guerra santa" contra o governo Camilo Capiberibe.
Moisés Souza iniciou sua trajetória de trapalhadas na sua própria eleição, contrariando a maioria de seus pares, elegendo-se com o apoio da minoria da Casa, sustentado por decisões judiciais.
Após a briga interna na ALAP, Moisés Souza travou outro embate sem fim, dessa vez com o Ministério Público Estadual, ao arquitetar nos bastidores do legislativo a estratégia megalomaníaca de mover junto com outros parlamentares, 21 ações contra um promotor de justiça. A guerra contra o MPE foi declarada por birra de não querer reduzir a verba indenizatória de R$ 100 mil/mês, afrontando publicamente a Procuradora Geral de Justiça, Ivana Cei.
O embate mais recente liderado por Moisés Souza foi a audaciosa manobra de mudar a proposta do Orçamento Geral do Estado encaminhada à ALAP pelo Executivo Estadual. Se não bastasse o desgaste com os R$ 100 mil da verba indenizatória, agora Souza compraria outra briga gananciosa por mais R$ 156 milhões/ano ao poder que preside.
A cada dia que passa Moisés Souza se afoga e parece que almeja levar consigo todos os seus pares para o fundo do poço. Só não ver quem não quer. Os fatos estão aí para comprovar o desastre da atual gestão da Assembléia Legislativa.
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