O Sinsepeap, depois de ver a maioria de suas pautas serem atendidas pelo GEA em mesas desgastantes de negociação, permanece com a linha de deflagrar a greve e prejudicar o ano letivo,mesmo com a proposta do aumento histórico de 15,56% oferecido pelo Executivo. O atual reajuste é o maior dos últimos 16 anos e supera todos os reajustes do governo do Waldez Góes e João Capiberibe.
O fato é que o indicativo de greve do Sinsepeap só foi possível porque o PDT e grupos de oposição ao atual governo, com o apoio de aparelhos institucionais da ALAP e da PMM, conseguiram mobilizar professores que ocuparam cargos no governo Waldez Góes para aprovar a proposta de greve na última Assembleia Geral da categoria.
O PDT e o PSTU se aliaram e conseguiram em votação apertada derrotar o PSOL e outros grupos que defendiam a tese de aceitar a proposta de 15% do governo. O fato é que a oposição que governou o Amapá de 2003 a 2010, aposta todas as suas fichas na deflagração de greves a todo custo, tendo como pano de fundo desgastar o governo com a velha estratégia de sangrá-lo como propagou FHC na crise política envolvendo o PT e o governo Lula em 2005.
Esta paralisação na prática já chega a 10 (dez) dias e leva todos os profissionais da educação a perderem as férias e ter que trabalhar durante janeiro 2013.
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