segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Depois de Augusto, agora Dorinaldo é vítima da guilhotina da APS de Randolfe Rodrigues

O clima esquentou pelas bandas do PSOL-AP e tudo indica que o ponto mais polêmico que irá aprofundar as divergências entre a Randolfe Rodrigues/APS e a CST de Dorinaldo Malafaia será a política de alianças para o ano de 2012.

A Ação Popular Socialista (APS) é a corrente majoritária do PSOL no Amapá e a Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST) é minoritária.

A flexibilização da política de alianças do PSOL tem sido comandada pelo senador Randolfe Rodrigues e o vereador Clécio Vieira. Segundo resoluções aprovadas recentemente no congresso dos ensolarados, o partido deve buscar alianças que vão desde o PSTU, PT até o PTB de Lucas Barreto (Ato Secreto de Sarney).

O embate ficou mais acalorado nos últimos dias, quando a APS utilizou-se do expediente autoritário para tentar intimidar uma das poucas vozes que contestam o atual campo majoritário do partido no Amapá.

Depois de tentar expulsar o militante e intelectual Augusto Oliveira, Randolfe e Clécio agora ordenam seus comandados para tentar expulsar da legenda Dorinaldo Malafaia, fundador e primeiro presidente do PSOL-AP, e presidente do SINDESAUDE.

A postura da APS revela os resquícios autoritários de organizações de esquerda que utilizavam práticas comuns do antigo stalinismo da URSS e que foi responsável pela derrocada do bloco socialista.

A vítima agora da APS é Dorinaldo Malafaia. E a briga promete tomar proporções nacionais, já que Babá e a CST deverão entrar na briga.

Randolfe Rodrigues e Robespierre seriam ótimos companheiros de guilhotina se tivessem vivido na mesma época.

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