quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Contrariando previsão da AL: Amapá perde R$ 10,8 ,milhões com queda de repassa do FPE

Do Diário do Amapá
Contrariando previsões, por ser dezembro um mês de boas arrecadações, o Amapá registra queda no 1º repasse do FPE de 2012.

A exemplo do restante do Brasil, o ano começa para o Amapá com queda na arrecadação do Fundo de Participação dos Estados (FPE). A principal receita amapaense teve uma queda significativa na sua receita líquida de R$ - 10.886.967,07 milhões no primeiro decêndio de janeiro de 2012, se comparado com primeiro repasse feito em dezembro de 2011. Outra comparação importante é com o primeiro repasse do FPE feito em janeiro de 2011, cujo resultado mostra uma queda ainda maior de R$ - 13.922.307,34 mi-lhões como exposto na tabela abaixo: 

O primeiro repasse de 2012, no ver do secretário estadual de planejamento, orçamento e tesouro, Luiz Afonso Picanço, confirma as projeções do governo em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2012, levada à apreciação da Assembleia Legislativa. 

Os deputados, por sua vez, após vários estudos, inclusive com ajuda de especialistas no assunto, projetaram valores em cima das arrecadações orçamentárias da União para o exercício de 2012.

A queda, já no primeiro mês de 2012, segundo Luiz Afonso Picanço, é o reflexo da crise econômica de 2011, que atingiu países como a Grécia, por onde começou o problema, Itália, Portugal e Espanha. "Este será um ano de conter as despesas e essa situação foi prevista pelo Banco Mundial. Embora o Brasil esteja preparado, cada governante precisa fazer sua parte, do contrário poderemos ter um ano difícil", declarou. 

O secretário interino Luiz Afonso Picanço informa que houve perda de R$ -13.922.307,34 milhões no primeiro repasse do FPE em janeiro de 2012 se comparado com primeiro repasse de janeiro de 2011. 

"Em tese, a arrecadação deveria aumentar, mas vivemos num mundo globalizado e no momento enfrentamos uma crise financeira, portanto é hora de conter despesas e não criar uma situação que vai inviabilizar o desenvolvimento do Amapá", prevê Luiz Afonso.

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