A Assembleia Legislativa do Amapá, atendendo interesses e a pressão política do presidente Moisés Souza (PSC), notificou novamente a deputada Cristina Almeida (PSB), dando-lhe prazo para esclarecer o aluguel de um imóvel que supostamente seria de sua irmã. Não estou dizendo aqui que a socialista é inocente. Quem deve provar que ela cometeu irregularidades são os deputados que lhe acusam.
Mas se o suposto aluguel de um imóvel de sua irmã for algo que possa levar a sua cassação, então que se faça uma faxina completa nos contratos de aluguéis de prédios da Assembleia Legislativa e realize a devassa. Só assim saberemos o porquê de o presidente Moisés Souza ter autorizado o aluguel de um prédio do deputado Eider Pena (PSD) para funcionar como anexo.
Moisés Souza e os deputados que querem desestabilizar o governo do PSB deveriam abrir dois processos de cassação: um contra Cristina Almeida e outro contra Eider Pena. Pedir isso é demais, mas são nesses momentos que observamos os dois pesos e duas medidas tomados pela AL em casos parecidos.
Queremos saber se a deputada Roseli Matos (DEM) que gosta tanto de cobrar transparência do governo e representou contra Cristina Almeida, acusando a socialista de ter mentido na matéria do CQC, vai dizer algo sobre isso. O portal da transparência do GEA está entre os 10 melhores do Brasil, segundo a FGV.
E a Assembleia Legislativa que somente agora vai inaugurar um portal da transparência que pelo visto não vai ter a coragem de mostrar tudo que é gasto. Por que a deputada Roseli Matos não cobra transparência dentro do poder que ela faz parte? A limpeza e a faxina devem começar dentro da sua própria casa que é mais suja que “pau de galinheiro”, para depois ela cobrar do governo.
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