Jorge Mario Bergoglio, um conservador argentino, é o novo Papa
Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio é escolhido Papa e terá o
nome de Francisco. Anúncio foi feito nesta quarta-feira (13) na Cidade
do Vaticano. Ele não era considerado um dos favoritos. É o primeiro papa
latino-americano e o primeiro jesuíta. De posições conservadores,
contra o aborto e o casamento igualitário, é acusado em processos
judiciais por compactuar com violações aos direitos humanos na ditadura
argentina (1976-1983).
Da Agência Carta Maior
O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi escolhido Papa e terá o
nome de Francisco. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13) na Cidade
do Vaticano. Arcebispo de Buenos Aires, ele não era considerado um dos
favoritos. É o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta da
história a assumir o posto.
Segundo reportagem publicada por Martín Granovsky na Carta Maior,
Bergoglio é um homem de posições conservadoras. Na argentina, é
'inimigo' do outro cardeal argentino presente no conclave, Leonardo
Sandri.
Justo Laguna, bispo de Morón falecido em 2011, contava
que depois da morte de João Paulo II, quando seu sucessor estava sendo
eleito, Sandri lhe disse: “É melhor rezar para São José para que este
não seja papa”. Ele se referia a Bergoglio.
Conforme relato de
Granovsky, jornalista do diário argentino 'Página 12', Bergoglio vive em
conflito há anos com o governo Kirchner, desde que o então presidente
Néstor não o escolheu como interlocutor privilegiado para as decisões de
Estado. De posições conservadoras, Bergoglio é contrário à legalização
do abordo e ao matrimônio igualitário.
Outra reportagem publicada por Carta Maior,
de Oscar Guisoni, informa que Bergoglio é um homem citado em vários
processos judiciais por sua cumplicidade com a ditadura militar
argentina (1976-1983) e que conseguiu evitar seu próprio julgamento por
conta de influências e argúcias de advogados.
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