segunda-feira, 18 de março de 2013

A onda de mentiras contra Randolfe e Capiberibe


Documento onde Fran Junior confessa falsificação de documentos da ALAP

Todos sabem que tenho inúmera críticas pontuais, políticas e ideológicas ao senador Randolfe Rodrigues por conta de suas alianças recentes no Amapá. Mas na última semana o ensolarado tem sido vítima junto com o senador Capiberibe de um campanha orquestrada por setores da direita local para tentar jogá-los na mesma lama que os corruptos locais chafurdam.Os dois senadores amapaenses estão sendo vítimas de uma verdadeira campanha difamatória com o aval nos bastidores de Sarney e cia, na tentativa desmoralizá-los diante da opinião pública e até mesmo da imprensa nacional.

Apesar de Randolfe processar este blogueiro na justiça e ter usado a PF pra me intimidar e tentar calar essa rouva voz da blogosfera, não posso deixar a coerência de lado e fazer coro com bandidos de "colarinho branco". Nunca tive nada pessoal contra o senador, apenas críticas políticas ao seu comportamento com homem público e sempre pautando o debate na política. 

Vejo que o senador pode contribuir e muito para virarmos a página tenebrosa de nossa história recente que envergonhou o Amapá nacionalmente e de certa forma com todas as críticas vem contribuindo, ainda que timidamente, pois nos momentos de enfrentamento e luta de classes da esquerda contra grupos poderosos do Amapá, o mesmo preferiu silenciar.
 
Acima observamos o documento, que o próprio Fran Júnior, na época que era presidente da ALAP, afirma que adulterou documento contra o deputado Jorge Salomão. O ex-deputado que hoje assessora o presidente afastado da ALAP, Moisés Souza (PSC), tenta jogar na vala comum o senador João Capiberibe (PSB) e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL), prestando o serviço sujo, típico de políticos alinhados ao senador José Sarney. 

Apesar de Randolfe Rodrigues ter apoiado na campanha de 2010 o afilhado de Sarney, Lucas Barreto (PTB), que saiu derrotado na disputa pelo governo do Amapá para Camilo Capiberibe da Frente Popular PT-PSB, o falso dossiê de Fran Junior contra os dois senadores não passa de uma armação e intimidação do grupo de Sarney e de políticos que querem voltar ao poder em 2014.

A ofensiva de Fran Junior, que disputou diversas eleições pelo PMDB de Sarney, só serve pra mostrar ao PSOL que o caminho que tentam trilhar ao lado de políticos de direita e acusados de corrupção é o caminho errado. O lugar do PSOL é do lado da esquerda amapaense e combatendo os grupos que saquearam o Amapá ao lado do PSB e do PT, que hoje governam o estado e são vítimas da ofensiva sarneysista observada em meios de comunicação do império midiático do ex-senador Gilvam Borges (PMDB) e no jornal "A Gazeta" de Sillas Assis Jr, fiel escudeiro de Sarney.

Fran Junior é rodado e tem uma ficha tão suja como a de um chefe do crime organizado do tráfico do Rio de Janeiro, conforme condenações que o tornaram impedido de disputar qualquer cargo público e as recentes denúncias do MP sobre malversação de dinheiro público na ALAP. O ex-deputado ficha-suja sempre foi adversário da família Capiberibe que durante os oito anos de governo Waldez Góes (PDT), preso em 2010 na Operação "Mãos Limpas" da PF, resistiu bravamente ao esquema montado pra silenciar a imprensa e adormecer o povo do Amapá sobre o que rolava de podre nos tapetes e salas refrigeradas do Palácio do Setentrião.

Alguns dizem que o senador Randolfe Rodrigues vem recebendo os inúmeros ataques da "organização criminosa" pra aceitar um suposto convite de Sarney para disputar o governo e fazer dobradinha na reeleição do oligarca do Maranhão que infelizmente é senador pelo Amapá. Mas a pressão de setores do PSOL para que o partido se realinhe politicamente à esquerda no Amapá faz com que Randolfe reveja suas posições e desagrade Sarney e seus vassalos corruptos.

Tomara que o senador Randolfe Rodrigues aprenda a lição de que o seu lado político é na esquerda e no campo popular. A recusa ao grupo de Sarney e sua atuação conjunto com o senador João Capiberibe (PSB) que se aliaram ao MP para denunciar os desmandos de Moisés Souza na ALAP junto ao STF e STJ, ocasionou a ofensiva e onda de mentiras do grupo criminoso que fora considerado “harmonia” de 2002 à 2010.

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