quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Matias promete entrar na Justiça contra Nogueira

Do Diário do Amapá

O vice-prefeito de Santana, Carlos Matias, informou ontem, no começo da noite, que vai entrar na Justiça contra o prefeito Antônio Nogueira por conta das acusações que o gestor vem fazendo sobre procedimentos que seriam ilegais na Secretaria de Saúde daquele município.

Matias acumulava o mandato de vice-prefeito com o cargo de secretário municipal de saúde de Santana. Mas o prefeito Antônio Nogueira o exonerou e expediu nota acusando-o de ter sido denunciado pelo Tribunal de Contas da União por direcionamento de licitações e fracionamento de despesas, na Secretaria.

Nogueira, ainda em nota, acusou o vice-prefeito de pretender afastá-lo do cargo em conluio com vereadores com os quais teria feito “reuniões conspiratórias nas madrugadas”, para decidirem sobre partilha das secretarias e o orçamento da cidade.

A nota de Nogueira e de partidos que o apoiam também diz: “Tudo isso acontece porque nessa sexta-feira, dia 30 de setembro, o governador Camilo Capiberibe anuncia 10 mi-lhões de reais em convênio para cerca de 30 quilôme-tros de asfalto para a cidade, além de melhorias na saúde e nos demais serviços públicos”. Ontem, Matias disse que o prefeito Nogueira mente ao lhe fazer acusações.

Quanto ao TCU, ele esclareceu que as investigações da corte começaram em 2007, quando ele ainda não era vice-prefeito, o que só aconteceu em 2008, para em 2009 assumir a Secretaria de Saúde.

“Ora, a Secretaria Muni-cipal de Saúde de Santana não faz licitações, quem faz licitações é o prefeito, mas mesmo assim, em 2009, eu fiz o meu relatório de gestão, apresentei defesa ao TCU e enviei cópia dessa defesa ao TCE e Câmara Municipal”, esclareceu Matias.

Em seguida, ele disse que nunca entrou em conluio com os vereadores, os quais agem por motivos próprios. Por fim, o vice-prefeito informou que ontem à noite os vereadores santanenses analisariam denúncia contra Nogueira feita por um morador, para em seguida criar uma comissão processante que poderá desembocar num pedido de impeachment do prefeito.

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