quinta-feira, 1 de setembro de 2011

As mentiras do jornal "A Gazeta" sobre o impassse com os médicos

O jornal “A Gazeta” deturpa a notícia e mente para seus leitores. Usa do expediente do mau jornalismo, promovendo a manipulação de quem desejar se atualizar sobre as notícias e fatos do Amapá. Na verdade esse tablóide promove uma oposição declarada e golpista ao governo Camilo Capiberibe. O verdadeiro “jornalismo de esgoto.” Aquele promovido de forma asquerosa pela VEJA e outros veículos de comunicação que pautam a sua ética jornalística baseada na mentira e na destruição de reputações.
O jornal “A Gazeta” mentiu para seus leitores ao afirmar e criar uma “cortina de fumaça”, promovendo o medo e criando um “clima de caos” sobre a situação dos médicos e conseqüentemente da saúde dos amapaenses. O referido jornal disse na edição desta quinta-feira(01/109/2001) que o GEA e Camilo Capiberibe não tinham fechado acordo com a categoria dos médicos e que os amapaenses corriam o risco de viver um “setembro negro”. 
Na verdade houve acordo e a sociedade foi a principal beneficiada com o bom senso das partes. Dessa vez Camilo Capiberibe e sua equipe de governo não caíram no erro de fechar o canal de diálogo com o sindicato da categoria, como ocorreu no caso da greve dos professores, onde preferiu endurecer com os grevistas e partir para uma disputa judicial.
A  categoria aprovou na noite de ontem, 31,  a contraproposta do governo para garantir a regulamentação dos plantões médicos e a viabilidade econômica quanto aos pagamentos destes plantões. A proposta inclui gratificação de mil reais aos profissionais médicos por contrato de 20 horas, sendo dois o teto máximo de contratos; pagamento de mil reais por plantão presencial efetivado  e R$ 500,00 por plantão de sobreaviso
O governo acertou em reagir rapidamente à decisão da Assembléia Geral dos médicos, que optou em rejeitar a primeira proposta do GEA. A nova proposta de CamiloCapiberibe, de certa maneira, é equilibrada, mesmo tendo que apertar o cinto diante de um orçamento pífio, das dívidas e do sucateamento das estruturas dos hospitais de toda saúde pública, uma “herança maldita” do governo passado, a famigerada “harmonia”.
O jornal "A Gazeta" bombardeou o governo nos últimos dias, estampando suas manchetes negativas, anunciando de forma profética “um caos social na saúde pública” e dando como certo os pedidos de demissão em massa por parte dos médicos. 
O jornal alinhado ao grupo político do senador José Sarney (PMDB-AP), foi sustentado durante oito anos com o dinheiro público e com benevolência de Waldez Góes (PDT), que silenciava quase a totalidade da imprensa local com a força do dinheiro.
Esse mesmo jornal perguntou aos seus leitores os motivos da crise na saúde, mas não respondeu que o atual quadro de desmantelamento da saúde pública foi ocasionado pela ausência de investimentos e estruturação por parte do governo passado. 
O tablóide não lembra aos seus leitores, as inúmeras operações da Polícia Federal que descobriu a existência de diversos esquemas fraudulentos de corrupção, que desviava remédios cujo objetivo era abastecer os hospitais e contribuir para a melhoria da assistência ao povo pobre que precisa da ajuda do Estado.
Esse mesmo jornal, não lembra que durante meses, pacientes agonizaram e até morreram nas filas esperando para serem atendidos pelo TFD e que os recursos estavam sendo desviado para outros fins. Esse mesmo jornal, não lembra que cinco secretários de saúde foram presos durante os oitos anos de desgoverno de Waldez Góes, que não construiu um novo hospital no estado.
Parece-me que o mesmo jornal que estampa homenagem ao aniversário de Sarney, tentando reconstruir e manipular a história do coronel do Maranhão e enganar o povo, escondendo que o oligarca apoiou a ditadura, não lembra do que aconteceu no Amapá nos últimos oito anos
Sarney, inclusive, está sendo arrolado como testemunha de defesa do torturador Brilhante Ustra. Mas parece que o jornal sofreu uma crise da amnésia ou não quer ver o histórico de crimes cometidos pelo governo passado e que resultaram num dos maiores escândalos recentes da república brasileira: a Operação “Mãos Limpas” da PF.
O jornal "A Gazeta" é um serviçal das elites poderosas, o braço político da mentira e um verdadeiro partido de oposição. Esse mesmo jornal esconde os fatos históricos que levaram o Amapá a atual crise financeira, que faliu diversas instituições que deveriam prestar um serviço de qualidade para a população. Encerro deixando um recado para os donos do jornal a Gazeta: “Quem não ti conhece que ti compre”.

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