Amapá recupera a credibilidade perante a União
Em oito meses, o governo do Amapá está recebendo manifestações claras de ter recuperado a credibilidade perante o Governo Federal.
Duas audiências ao governador do Amapá Camilo Capiberibe (PSB), que contaram com a presença das deputadas federais Janete Capiberibe (PSB), Dalva Figueiredo (PT) e Fátima Pelaes (PMDB) e dos deputados Evandro Milhomem (PCdoB) e Luiz Carlos (PSDB), nesta quinta-feira (15) foram pontuadas por elogios à determinação, competência, eficácia, compromisso com os princípios públicos e transparência do governo do Amapá.
Bem diferente do que se ouvia no final de 2010 e no início deste ano, em qualquer endereço da Esplanada dos Ministérios.
Obras da BR-156
No Ministério dos Transportes, o ministro Paulo Sérgio Passos elogiou a mudança de comportamento ao ver a evolução dos projetos e obras dos trechos Sul e Norte da BR 156 e o interesse do governo estadual em executar novas obras em parceria com a União.
- Fico satisfeito em ver que as obras estão andando. As obras do PAC não tem restrição de orçamento. Mas se tinha uma obra que era enrolada era esta aqui. Chegamos a pensar várias vezes em tirar a obra do estado. Parabéns, governador, disse o ministro Passos dirigindo-se ao governador Camilo Capiberibe e ao secretário Sérgio La Roque.
Renegociação da dívida previdenciária
No Ministério da Previdência, durante audiência com o ministro Garibaldi Alves, o Secretário de Políticas de Previdência Social Leonardo Rolim afirmou que “o governo passado cometeu vários equívocos”, mas que o atual governo está “mudando radicalmente a postura em relação ao regime previdenciário”.
Rolim elogiou a determinação do GEA em renegociar os débitos e honrá-los por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC que começará a ser construído a partir de sexta-feira (16).
O TAC permitirá que o governo estadual receba o Certificado de Regularidade Previdenciária. Com isso, sairá da inadimplência e poderá captar recursos federais, inclusive do BNDES.
Até emendas parlamentares destinadas às obras de infraestrutura no Amapá foram sistematicamente perdidas por conta do calote do governo passado, que parou pagar a negociação em 2009, elevando a dívida para R$ 177 milhões. O valor que deverá ser resgatado, em emendas de bancada e dos parlamentares, pode chegar a R$ 90 milhões neste ano. (Com informações de Sizan Luiz)
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