Correa Neto na Geleia Geral
Até o final do expediente de sexta-feira, o MPE – Ministério Púbico do Estado não havia recebido resposta da Assembléia Legislativa para o segundo documento enviado pelo promotor Adauto Barbosa recomendando a redução, em cinco dias, do valor da verba indenizatória de cem mil reais mensais paga aos deputados. Ao contrário disso, os deputados querem o afastamento do promotor que conduz o caso, acusado de estar atendendo “interesses do governo do Estado”.
A ação do Ministério Público está baseada em uma clara afronta à lei que limita os ganhos de um deputado estadual a 75% do que é pago a um deputado federal. A verba indenizatória paga pela Câmara dos Deputados é de 35 mil mensais. A da Assembléia Legislativa do Amapá, que era de 20 mil, saltou para 35, passou para 50 mil, e na atual legislatura dobrou para 100 mil reais mensais. Diante dessa farra toda, o Ministério Público requereu da Assembléia explicações para o aumento. A resposta não dizia praticamente nada, e o MPE entrou com uma recomendação para que o valor fosse reduzido. Nada. Vai ficar assim?
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