Rup Silva que até mesmo empresários que financiam a oposição reconhecem o bom momento econômico do Amapá
Por Rup Silva/colunista do blog
Viajando na rede mundial de computação deparei com uma cena
que eu jurava que nunca veria. Estava lá, expostos aos olhos do mundo e do povo
amapaense, no gabinete do Governador, Jaime Nunes , mega empresário do Estado, peso
pesado da oposição ao governo Camilo Capiberibe, aliado de Sarney e amigo muito
próximo do grupo que governou o estado durante oito anos. Que estaria ali
fazendo Jaime, logo me perguntei.
Nas as eleições de 2010 apoiou e financiou Lucas Barreto então candidato ao governo pelo PTB,
hoje no PSD de Kassab, que acabou
derrotado por Camilo Capiberibe no segundo turno. Verdade ou não, seu nome está
ligado ao suporte logistico das ações da oposição ao atual governo, desde que
tomou posse em janeiro de 2011, como já tinha feito ao pai, João Alberto, na
década de noventa, período em que também governou Amapá.
O que fazia ele lá
então, impávido, imponente, cometendo um ato improvável. Soube então que
o cap do grupo Domestilar estava ali para apresentar ao governador um outro peso pesado da economia brasileira,
Mário Lanznarter, Presidente das
Cooperativas de Distribuidores de Alimentos do grupo Aurora, que tem o empresário
como representante no Estado e que na ocasião presidia o encontro nacional da
categoria, que honrosamente sediávamos.
Além dos dois empresários estavam na foto histórica a Governadora em Exercício Dora Nascimento
(Camilo Capiberibe goza férias), o titular da SEGOV Juliano Del Castilo, Neuza
Velasco das Relações Institucionais, Junior Favacho, Presidente da ALAP e articulador do encontro, o Dep. Joel Banhos
líder do governo no parlamento estadual e o ex-deputado e secretario de
Planejamento de Waldez Góes, o economista Jurandil Juarez.
Como acontece em encontros desse nível, vários foram os
temas abordados cabendo ao governo falar sobre a dura tarefa para recuperar as
finanças do estado e suas perspectivas para o futuro.O empresário do frango
demonstrou interesse em criar uma cooperativa no Estado e em seguida integrá-lo
aos do eixo centro sul , idéia de plano aprovada pelo governo que se propôs a
criar uma comissão para viabilizar a idéia. E todos ficaram felizes.
Muito bom!É dessa forma que se cria ambiente para ajudar o
Amapá a sair da zona escura do subdesenvolvimento. Um gesto meritório do
empresário no sentido de somar, nessa fase virtuosa do Estado, unindo forças
para vencer o atraso, poiando um governo jovem, trabalhador, criterioso e
correto na aplicação dos recursos vindo de impostos de todos, inclusive da
classe empresarial.É uma resposta ao " vamos lá, vamos lá Amapá" que incita todos a cerrar fileiras em torno do
Estado , produzindo seus efeitos.
Nunes, não é estúpido
nem tolo. Captou que era hora de deixar o
acampamento dos que insistem em espalhar o caos, criar factóides,
mentir, desestabilizar a administração de Camilo que só prejudica o Amapá. Um
gesto republicano, democrático, cidadão e de reconhecimento,portanto.É a
admissão do acerto da atual administração que toca, em todas as direções,
políticas públicas para tirar o Amapá de seu isolamento econômico , no qual
todos sairão ganhando. A implantação de uma política sólida de desenvolvimento,
que inclui a classe empresarial como beneficiária.
Foi o que deu entender numa longa entrevista prestada a
J.Ney no seu programa "SUA EXCELENCIA O DOMINGO" líder do horário. Essas iniciativas enchem a
gente de esperança que o governo chegará no objetivo planejado. Não só na
instalação da infra-estrutura necessária a nossa emancipação econômica, como conciliar,
unir os segmentos socias em torno de uma proposta que só vai trazer melhorias
ao conjunto da sociedade.
A iniciativa de Jaime me levou a refletir sobre a
participação de empresas e empresários de porte no processo eleitoral, um tema
aliás efervescente no congresso e Suprema Corte que se refere, exatamente, ao financiamento das campanhas eleitorais.É um
tema que acho importante e transcende o Amapá , por ser típico da política
brasileira, que via de regra envereda para as negociatas que maculam o processo
eleitoral e desequilibram as disputas, opinião quase consensual em todos os
fóruns que o assunto é debatido.
O envolvimento de
empresários de porte, bem sucedido em seus negócios, na política partidária é uma praxe nacional. O
pior só acontece quando empresários se associam a políticos insuficientes ,
incapazes e mau intencionados, obcecados em chegar ao poder para botar a mão no
dinheiro público, tirar partido pessoal e proteger amigos. Deturpando a máxima
franciscana do "..é dando que se recebe", como sabemos.
A presença, portanto,
do empresário naquele encontro, gerou especulações de toda ordem,
inclusive de insatisfação no seu grupo.Por que, pergunta o leitor.Porque o empresário, comenta-se, seria peça fundamental
no financiamento das ações da troika que fustiga o atual governo desde sua
posse.Nesse momento uma perda impensável.
Para alguns teria sido a capitulação de Jaime diante de uma
realidade impossível de negar: o excelente trabalho e as boas intenções do
governo Camilo para com a economia do Estado. Que encerra a lógica cartesiana
de que se beneficiará pelo porte de sua empresa e negócios.Como aliás muitos
dos seus pares já tinham entendido e não embarcaram na insensatez e nas aventuras dos Borges & Cia, cada dia mais limitada.
Não quero parecer condescendente pelo gesto amistoso do
empresário e parecer ingênuo ao dizer não saber das razões do seu gesto.
Sabemos todos, em verdade.Bater de frente com um governo que trabalha em
beneficio da sociedade e da sua economia, que começa a ter o apoio da
população, é uma burrice que só apetece aos tolos.
Prestigiar pessoas que querem o governo para se apossar de
seu orçamento e desviá-lo de suas finalidades constitucionais e republicanas,
não é inteligente, é outra grande
tolice. É perder grana, muita grana e apostar no atraso. É criar problemas para
si e para seus negócios, criando ambiente onde possam prosperar a delinqüência
e viver numa cidade dominada por ignorantes e bandidos,fomentados pela falta de
investimento em setores vitais como educação,saúde ,segurança, estradas,emprego
etc.Situação da qual pode ser vitima também.
O Jaime Nunes é o exemplo incidental colhida ao acaso pelo
seu gesto inolvidável. Não que não fosse capaz, mas pelo clima político adverso
vivido no Amapá. Por isso quero deixar claro que essas considerações se aplicam a outros
empresários do Estado que insistem em se aventurar pela política corrosiva,
irresponsável de criar embaraço a boa gestão do Estado,com as mais variadas
intenções, nada democráticas, nada cidadãs, nada republicanas que afeta a todos
nós.
Qualquer amapaense da gema, como se diz, conhece a
trajetória dos maiores grupos empresariais do estado e da origem de seus
negócios. Uns ficaram pelo caminho como os Houat, Zagury, Severo e
Teixeira(ex-Automoto) que sucumbiram diante da velocidade das mudanças e as
novas exigências do mundo moderno.
Outros resistiram e hoje são uma força econômica
indiscutível, graças ao trabalho dos patriarcas e bem sucedidos pelos filhos. E
aí, por justiça, incluo os Nunes (por que não?) ,os Monte, os Rocha, os Valente
, os Alcolumbre, os Bento Pereira, Brito
(Grão de Ouro) etc. Os maiores grupos empresariais do Estado, que sobreviveram
ao Território e hoje comandam, sem exagero, a economia do Estado. Grandes
contribuintes da receita estadual.
Da mesma forma como tem sangue novo na área, trabalhando e
ganhando dinheiro , que merecem formar nessa galeria.Empreendimentos de porte,
uns daqui mesmo , outros chegados de fora mas que se integraram e ajudam o
Estado a crescer gerando renda, emprego e imposto. Que nos coloca no rumo certo
para construir uma grande economia que nos permita tocar adiante nossos sonhos .
Gente que apostou e aportou no Amapá e desenvolveu seus
negócio. A maioria dentro da lei, se sabe, outros, infelizmente, sob o guarda-chuva e as custas do governo. Filhos
bastardos das licitações fraudulentas e do superfaturamento de obras, insumos e
serviços e da miséria do povo. Esses, mais cedo ou mais tarde, acabam pagando
seus desatinos,presos ou execrados pela sociedade.
Não é sem razão que temos
atraídos investidores e muita gente para o Estado.Hoje temos 650 mil,
quem sabe 700 mil ou beirando os 800 mil habitantes. Que logo serão um milhão
não tenho dúvida, pois temos, segundo o IBGE,em termos proporcionais, o maior
crescimento demográfico do país e isso não se dá ao acaso, mas porque somos uma
província promissora.
Daí que devemos nos preparar para o futuro. Vamos cada vez
mais precisar de pessoas habilitadas, competentes e bem intencionadas, éticas e
moralmente, no comando dos governos. Qual a razão , portanto, de se apostar na
falácia, na incompetência, no atraso, na corrupção que só trazem os problemas
que gradativamente o Amapá está superando em beneficio de todos.Por isso a
importância do gesto do Jaime que merece todos os louvores.
DEU N'O GLOBO. O
jornal O GLOBO, da família Marinho, que pega leve quando se trata de criticar a
família Sarney, parece ter se rendido a realidade do jornalismo exigido pela
sociedade moderna, dominada pelas redes sociais instaladas na mídia virtual e
assumido o papel da analise honesta e objetiva da informação, seja quem for o
enfocado. está sendo assim no caso que envolve o Estado do Maranhão dominado
pelo clã há mais de meio século.Os fatos são horripilantes, sujeira demais,
impossível esconder, como era a prática.
O DELÍRIO E ....
Em matéria veiculada no mesmo jornal, no domingo, a partir de um artigo que
publicamos na semana no Blogs de J.Silva e Heverson de Castro, em que
questionei o domicilio eleitoral do coronel maranhense, o jornal mostra ao
Brasil o grave momento político da maior liderança do PMDB que corre o risco de
não emplacar sua reeleição pela rejeição que tem do povo amapaense. Ao
contrário do que aferiu o colunista Patury que pesquisa recente dá a Sarney
pouco mais de 6% do eleitorado, afirma ter sim 56% da preferência, mais que a
soma(22%) dos seus possíveis concorrentes.
..A FALÁCIA DE SARNEY.
Isso não é verdade sabemos. Como não é verdade que tem o apoio das maiores
lideranças do Estado. David Alcolumbre ,por exemplo, lançou-se como candidato
ao senado. Um ex-aliado, portanto.Como também que teria ajudado na eleição e ao
governo de João Capiberibe, seu desafeto político. Lembro bem de uma
entrevista, em que , de viva voz, admitira que nada fizera nos sete anos e
quatro meses de Capiberibe por não comungar de suas crenças ideológicas, Capi,
um socialista, ele um coronel conservador e de direita, apoiador da Ditadura
que o ex-governador combateu na clandestinidade, preso e torturado.
LOGO..Fica claro
que pressionado pela realidade Sarney delira e cria factóides que possam lhe
favorecer. Sarney, na verdade, perto de cumprir seu terceiro mandato pouco fez
pelo Estado. Não foi de todo nulo.É justo que se lhe reconheça. Mas não fez
tudo o que insiste afirmar que fez. Muito dos seus aludidos projetos, como o
Aeroporto, continuam inconclusos por falta de prestação de conta pelo governo
que apoiou e que sumiu com os recursos da obra.Não há uma alma sequer no estado
que não saiba disso.Para não citar a perda de valores substanciais do FPE no
congresso, insensível ao apelo da bancada e tramando nos bastidores pelo seu
Maranhão que não foi afetado.Portanto...
O PANICO DA OPOSIÇÃO.
Contrastando com o otimismo e avanço visível do governo na solução dos
problemas do Estado: novas escolas, hospitais ampliados e em construção como de
Emergência e Maternidade na zona norte, UPAS, estradas, habitação, saneamento
básico, eletrificação, melhoria das baixadas, investimento na área social,
enfim um turbilhão de iniciativas que tiram o Amapá da indigência a oposição
faz o possível para manchar a imagem do governo e de seus gestores.Como não tem
propostas, vivem de factóides, acusações mentirosas veiculados na imprensa
amestrada. Agora...pasmem! Estão apelando para as pichações, um método
rudimentar, típico dos que não tem proposta e imaginação.
ATENÇÃO, É PRECISO
ESTÁ ATENTO E FORTE. Jogar pesado é o que promete a oposição. Sem trabalho
e argumentos para convencer o eleitorado, vai apelar para tudo. Licito e ilícito para retomar o governo pois correm
o risco de virar pó. Mesmo porque seu grande mentor e propulsor, Sarney, tudo
indica vai se aposentar. É bom que a sociedade, as pessoas de bem, as
organizações não governamentais, os ministérios públicos , Federal e Estadual,
a Justiça, a boa justiça, fiquem atentos.Essa turma tem amigos poderosos e
influentes que não tem mais escrúpulos, réus confessos, que são capazes de
tudo. Olho vivo que cavalo não sobe escada nem jabuti em arvore.
FESTA PARA UM CIDADÃO.
Aqui em Porto Alegre, assistindo um dos meus filmes preferidos no tele cine,
sou surpreendido por um telefonema daí da terrinha da amiga Telminha me
comunicando sobre o aniversário do cidadão JUCICLEBER, atual Diretor Técnico da CEA, que seria comemorado
no sábado no Prato de Barro da amiga Zeze, na divisa do Trem com o Santa Inez.A
comemoração seria uma surpresa dos amigos de JUCICLEBER. Queria a presença de
todos e lamentava minha ausência.Passou-me uma missão que daqui dei conta,
graças a Deus.No que me toca quero agradecer ao Juci pela homenagem que me
prestou que muito me sensibilizou. Acompanhei emocionado a festa graças ao
milagre da internet.Em pensamento comi a primeira fatia do bolo que me
homenageou com a aquiescência e generosidade de todos. Merece todas as
homenagens. É o cara!
SINFONIA NO
SETENTRIÃO. Comovente a reportagem do FANTASTICO sobre o esforço do maestro
Elias do nosso corpo de
bombeiro na sua tarefa de ensinar e difundir em meio a população mais pobre o
aprendizado e o gosto pela música clássica.Cascudo, acostumado as intempéries
da vida, confesso que fiquei tocado por tudo, principalmente pela fala dos
familiares e integrantes do projeto, gente humilde a falar de Vivaldi, Chopin,
Beethoven, Bach,Mozart virtuoses da música clássica, que muita gente dita
letrada sequer sabe que existiram.A excelente matéria só pecou pela omissão dos
apoiadores do projeto. Temas como aquisição do instrumental, dos locais de
ensaio, dos translado e do processo de ensinamento a reportagem não tratou.
Insumos que demandam recursos que não deve ser bancado apenas pelo maestro. Por
isso a minha cisma com a TV Amapá que faz sempre suas matérias negando ao
telespectador o juízo correto da informação. Daí serem sempre incompletas
e...suspeitas.
DECISÃO INFELIZ.
Falo dessas liminares que são decididas pelo judiciário nessas pelengas que
envolvem contratos de prestação de serviços a comunidade. A população acaba
sendo prejudicada. Nunca são consideradas os problemas que causam ao
contribuinte, nem o interesse publico. Como agora na questão do lixo da PMM,
deixando a cidade infecta e fedida, colocando em risco a saúde da população.
Fazem isso a todo momento.Muitos setores, como alimentação e vigilância, por
exemplo, vivem as voltas com essas liminares que só atrapalham a prestação do
serviço a comunidade. O fato me fez lembrar um caso semelhante aqui no Rio
Grande, em que uma prefeitura, que não recordo o nome agora, teve seu serviço
de limpeza embargado por um expediente desses. O discurso dos moradores,
agoniado com a falta de coleta, sugeria que todos levassem seus rejeitos e
depositassem na porta do magistrado que expedira a liminar.
Por hoje é só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário