quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A visita de Rui Falcão ao Amapá e os rumos do PT na aliança com o PSB

Rui Falcão vem ao Amapá discutir palanque presidencial e cobrar candidatura ao Senado do PT local
O presidente estadual do PT, Joel Banha, confirmou que o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, reeleito no último PED, realizado em novembro de 2013, vem ao Amapá no próximo dia 07 de fevereiro pra se reunir com a militância, dirigentes do partido e avaliar a conjuntura eleitoral nacional e estadual.

Na agenda de compromissos do presidente nacional da legenda está um encontro com o governador Camilo Capiberibe e com dirigentes locais do PSB pra debater a situação do palanque presidencial do Amapá e as condicionantes para o PT permanecer na aliança denominada Frente Popular.

Rui Falcão é um dos dirigentes nacionais que junto com o vice- presidente Jorge Coelho, tem defendido que o PT tenha um nome de peso pra disputar uma vaga de Senado, mantendo a vice na atual conjuntura governamental. 

Jorge Coelho afirmou em entrevista por telefone no ano passado em emissora de rádio local, durante o Congresso Nacional do PT, que uma candidatura própria do PT ao Senado independe da vontade de José Sarney, deixando a entender que o chefe do clã que enfrenta uma crise no Maranhão é descartável e o PMDB não pode cobrar apoio do PT no Amapá, já que em alguns estados vai apoiar Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) na disputa presidencial

Falcão tem desagradado o clã Sarney no Maranhão por ter defendido apoio ao comunista Flávio Dino (PCdoB), que lidera as pesquisas para o governo. Ele até mesmo teria sido destratado pela governadora Roseana Sarney (PMDB) em encontro recente no Maranhão porque teria defendido o apoio do PT local a Dino.

O nome que tem a simpatia da direção nacional do PT pra disputar o Senado é o da vice-governadora Dora Nascimento e isso deve ser dito ao governador e ao PSB no encontro que deve ocorrer em Macapá. 

O presidente nacional não teria gostado da ideia do PSB querer as duas principais vagas majoritárias na chapa que deve disputar a reeleição do governador. Se o PSB insistir no estratégia suicida, Falcão defenderá a saída do PT da aliança e o partido pode até mesmo ter uma candidatura própria ao governo.

A maioria do PT hoje defende apoio a reeleição do governador Camilo Capiberibe, mas coloca na mesa a permanência da vice e a vaga de Senado. Uma outra exigência de Rui Falcão também é defendida pelo ex-presidente Lula, onde defendem a neutralidade do governador na montagem de palanque presidencial no Amapá para que o PT continue caminhando com Camilo em 2014.

O Proes também reivindicava a vaga, mas com a retomada do comando da Assembleia Legislativa por Moisés Souza e Edinho Duarte, o pleito da família Favacho ficou enfraquecido dentro da correlação de forças políticas que dão sustentação ao governo

No PT todas as correntes descartam uma aliança com o PDT de Waldez Góes, preso em 2010 durante a Operação "Mãos Limpas" da PF e isso é consenso até mesmo entre os dirigentes nacionais que temem problemas locais para a campanha de reeleição da presidenta Dilma. 

Mas há um pequeno grupo de descontentes por conta de estarem fora do governo que defenda apoio ao candidato Lucas Barreto (PSD), fiel escudeiro de Sarney, pego no escândalo dos "Atos Secretos" do Senado em 2009. Esse grupo seria liderado pela ex-deputada Marcivânia Flexa, que teria rompido com o governo após Camilo ter negado a Secretaria de Educação que teria sido pedido pela petista após a sua derrota eleitoral de 2012, quando disputou a prefeitura de Santana.

A vice-governadora Dora Nascimento que também é do Diretório Nacional do PT, tem sido chamada frequentemente em São Paulo e Brasília para participar das reuniões da Executiva Nacional e do grupo que deve coordenar a campanha de reeleição de Dilma. 

O PT quer ampliar sua bancada federal de Senadores e deputados pra ficar menos dependente da governabilidade e do PMDB que no ano passado durante as manifestações de ruas pelo país, boicotou a plataforma defendia por Dilma de fazer uma Reforma Política e convocar uma Constituinte que mudasse o atual sistema eleitoral brasileiro. 

O certo é que até junho durante as convenções estaduais muita água do rio Amazonas ainda vai rolar pra decidir os rumos do PT e do PSB na política tucuju. 

4 comentários:

Unknown disse...

Caraca, essa união de PT e PSB está ficando séria mesmo, mais não boto fé não!

Unknown disse...

Rum! se tu não bota fé, imagina eu!! kkkk

Unknown disse...

Já sabemos como é o PT e o PSB, imagina eles trabalhando juntos?

Unknown disse...

É somente jogos de interesses, pois a única intenção e de acumulo de dinheiro