quinta-feira, 21 de abril de 2011

Santana vai ter centro de nefrologia


O secretário de Estado da Saúde, Evandro Gama, anunciou no início desta semana, por ocasião do reinício das obras de ampliação do número de leitos do Hospital de Santana, a implantação do Centro de Nefrologia no município. A unidade faz parte da proposta de ampliação dos serviços a serem disponibilizados à população pelo Hospital.
Por enquanto, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) garantiu investimento suficiente para colocar em funcionamento uma máquina de hemodiálise, que já está atendendo pacientes na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital em referência.
O Centro de Nefrologia é o primeiro passo para a descentralização do tratamento de hemodiálise da capital para os outros municípios do Estado. O local irá contar com 14 cadeiras para sessões de hemodiálise, sendo duas destinadas para sorologias desconhecidas, como a hepatite.
O funcionamento do centro está amparado pelo projeto da Vigilância Sanitária. Segundo o secretário de Saúde, o Centro de Nefrologia é uma reivindicação antiga dos moradores. “É importante dizer que essa construção não trará gastos para o governo, já que a empresa responsável pela Nefrologia em Macapá comprometeu-se em construir um centro equipado para atender pacientes do município”, relatou o secretário. Evandro Gama disse ainda que o Hospital também irá oferecer cirurgias de urologia.
Na próxima semana inicia o treinamento dos profissionais que irão prestar o serviço de hemodiálise ao nefropata (doente renal). Os profissionais do Hospital de Santana serão orientados pela equipe do setor de Nefrologia do Alberto Lima (HCAL).
Um total de 35 pacientes nefropatas fazem sessões de hemodiálise. Em todo o Amapá, cerca de 180 pacientes fazem o tratamento. O serviço na capital dispõe de 34 máquinas funcionando na Clínica de Nefrologia do Estado, além de UTI’s preparadas no Hospital de Emergência (HE), no Hospital de Clínicas Alberto Lima, e mais duas máquinas reservas. Cada tratamento de hemodiálise dura em média 4 horas.(Marcelle Corrêa – Sesa)

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