terça-feira, 19 de abril de 2011

Chico Bruno: Mais uma história surreal do Amapá

Nesta segunda-feira (18) a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Amapá se reuniu para eleger o presidente e o vice.

Só que a portaria Nº 3862/2011-AL, um ato unilateral da Mesa-Diretora da AL-AP, presidida pelo deputado estadual Moisés Sousa (PSC), indicava a deputada estadual Marília Góes (PDT) para presidir a referida comissão, ferindo o regimento interno da Assembléia Legislativa e abolindo a eleição.

A líder do Governo, deputada Cristina Almeida (PSB), diante da irregularidade fez valer do artigo 39 do Regimento Interno que diz:  

“As comissões, dentro dos 5 (cinco) dias seguintes à sua constituição reunir-se-ão para eleger o Presidente e o Vice-Presidente e, no caso de comissões temporárias, também o relator”.

Como a sessão contava com apenas três membros da comissão, a deputada Marília Góes foi eleita por 2 votos a um. A ex-primeira-dama foi eleita com seu próprio voto mais o da deputada Mira Rocha (PTB) contra o voto de Cristina Almeida.  

Para a vice-presidência da comissão foi eleita por 2 votos a um a deputada Mira Rocha.  

Parece inacreditável, mas é verdade.

Vale lembrar que a deputada estadual Marília Góes (PDT), ex-secretaria de Inclusão e Mobilização Social, foi presa e indiciada, juntamente com o marido o ex-governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), durante a Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal deflagrada por ordem do Superior Tribunal de Justiça.

Resumo da ópera.
Ao que parece a Assembléia Legislativa do Amapá continua a desafiar a ética, a moralidade e os bons costumes. 

Um comentário:

Santanense disse...

As duas gravadas... uma com gravações telefonicas da polícia federal e outra com um vídeo gravado pelo próprio namorado mostrando como ela faz pra comprar votos... que lindo, esse é o nosso Amapá!