A guerra para ser candidato, eleito, diplomado, tomar posse e poder subir na tribuna do Senado Federal não está sendo fácil. Mas aos poucos está sendo vencida pela perseverança. Conseguir os 130.411 votos obtidos em 2010 e vencer seus adversários eleitorais não foi a prinpal das batalhas.
João Capiberibe derrotou nas urnas o mega conglomerado de poder que governava o Amapá em oito anos de escândalos de corrupção. Ele tambem teve que vencer a muralha do império dos meios de comunicação das oligarquias locais, principalmente de seu adversário político Gilvan Borges (PMDB), que com ajuda de Sarney lhe tomou o mandato no tapetão em 2005.
Capi venceu todas as barreiras impostas pelos poderosos, conseguiu derrotar a máquina de corrupção instalada no Amapá, reverteu a propaganda difamatória imposta pelos meios de comunicação de masssa (todos atrelados aos seus adversários) e a mentira propagandeada por um desembargador, que foi para a imprensa na véspera da eleição mentir e ludibriar o povo para que não votasse no candidato socialista.
Para um cidadão esclarecido, pode-se perceber que a tal da “arrogância” e o estereótipo de “político brigão” e que não gosta do judiciário não é agora essa cantilena toda. As elites locais e parte dos poderosos desembargadores, juízes e demais membros do judiciário sempre compartilharam um verdadeiro ódio de classe pelo agora senador diplomado.
O mesmo judiciário que ficou estático nos oitos anos de corrupção da “harmonia” e diante dos crimes cometidos pela “organização criminosa” presa pela PF na operação Mãos Limpas em setembro de 2010.
O decisão político-jurídica do presidente do TRE dias atrás, de indefir um recurso de João Capiberibe e não diplomá-lo, alegando que não o diplomaria o senador, porque o STF não teria dito com exatidão que o socialista deveria ser diplomado foi verdadeiro banho de água fria na democracia.
A decisão de Ednardo Sousa foi repudiada por aqueles que querem ver João Capiberibe no Senado defendendo os interesses do Amapá naquela tribuna. Mas o STF novamente deu vitória ao homem que não é bem visto pelas elites de toga e mandou diplomá-lo senador para o dissabor de alguns.
A iniciativa do TRE de dá celeridade na diplomação de João Capiberibe partiu de seu vice-presidente, Raimundo Vales. O desembargador Ednardo Sousa que preside a corte e que deveria comandar a cerimônia no TRE, não se sabe o motivo, não quis diplomar Capiberibe.
O mínimo que Ednardo Sousa poderia ter feito é ter reconsiderado sua decisão equivocada, colocar as sandálias da humildade e diplomar João Capiberibe. O que observamos é completo clima de instabilidade política com os preceitos constitucionais e falta de respeito do presidente da instituição.
Ednardo Sousa deveria pedir desculpas ao povo do Amapá, afinal fomos nós que elegemos João Capiberique e o queremos no Senador Federal. As desculpas não são para Capiberibe, até porque ele sempre foi tachado de brigão e nunca teve a simpatia de parte do nosso judiciário.
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