Tenho acompanhado atento as críticas de alguns “profissionais” da imprensa e parajornalistas ao governo Camilo Capiberibe. Alguns desses narcojornalistas, colunistas e tudo mais, se reivindicam defensores do governo passado e do atual prefeito de Macapá, Roberto Góes.
Parte das críticas, em sua maioria, oriundas de defensores e simpatizantes do prefeito da capital, que acusam a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) de ser a principal vilã dos macapaenses e da PMM na luta para manter a cidade livre dos buracos, não levando em consideração os avanços sociais do PAC Saneamento.
Essas pessoas tentam manipular a opinião pública, jogando toda a responsabilidade dos buracos da capital nas costas do GEA, que toca as obras de saneamento por meio da Caesa, cujo objetivo principal é levar água tratada e encanada para diversas comunidades de Macapá.
É de envergonhar que o Amapá, mesmo sendo banhado pelo maior rio de água doce do planeta, ainda padeça da falta de água tratada nas torneiras de milhares de cidadãos. Na lógica dessas pessoas o que vale é a maquiagem do asfalto, muita das vezes eleitoreiras em detrimento do saneamento básico, que dará melhores condições de vida às populações carentes das periferias da capital e até mesmo de bairros que estão localizados no centro da cidade, mas que sofrem com a falta de água.
As obras do PAC saneamento estão sendo tocadas a todo vapor, mesmo diante da paralisia da gestão passada, que perdeu tempo e milhões por falta de projetos e incompetência administrativa. O que não dá pra engolir é o discurso oposicionista de que a responsabilidade pelos buracos da capital é de responsabilidade exclusiva da Caesa.
Alguém já se perguntou o motivo pelo qual a PMM não consegue executar obras de saneamento básico, aquelas invisíveis de macro-drenagem? Alguém já se perguntou por que Macapá vai ter menos esgoto em pouco tempo do que Santana?
A resposta é rápida. Político que só se elege com o poder econômico, usando a máquina pública e fazendo asfalto em período eleitoral não está preocupado com obras que não aparecem. Esses políticos se preocupam com aquilo que o povo pode ver e não com obras que podem melhorar a saúde pública e o IDH.
Entenderam agora o motivo do debate rasteiro e mesquinho da oposição e dos simpatizantes do prefeito Roberto Góes? O asfalto está em primeiro lugar e essa lógica é uma herança histórica de políticos tradicionais que estão mais preocupados com algumas "cestas de votos".
A velha "organização criminosa" presa pela PF na operação "Mãos Limpas" não fez nada quando esteve no governo e faz de tudo para que o atual não faça. É o nosso velho "coronelismo de asfalto".
Nenhum comentário:
Postar um comentário