domingo, 13 de novembro de 2011

PSTU apresenta posição sobre eleições 2012 no Amapá

O Amapá precisa de uma Frente de Esquerda Classista e Socialista nas eleições 2012

O Amapá foi palco recente de inúmeros escândalos de corrupção, fortes greves. A luta permanece, pois o governo PSB arrocha o salário do funcionalismo e os patrões ampliam seus lucros com a exploração dos trabalhadores.

• Operação mãos limpas, antídoto, enfim, foram vários os escândalos de corrupção no Amapá. No governo federal não é diferente. As atitudes intransigentes do governador Camilo e desmandos nas prefeituras. Essa é a realidade política marcante no Brasil e no Amapá.

A presidente Dilma, em menos de um ano, perdeu cinco ministros em escândalos de corrupção, privatiza os correios e ataca a carreira dos trabalhadores que protagonizaram uma importante greve nacional, isso sem falar da luta dos bancários entre outras. Camilo segue o receituário de Dilma ataca o funcionalismo público e descumpre os acordos firmados com as categorias e as reivindicações do funcionalismo público estadual. A promulgação da lei 1540-11 que pos fim a data base das categorias e retirou direitos dos trabalhadores amapaenses mostrou o verdadeiro caráter de seu governo. O governo eleito sob a bandeira da “mudança” engana os trabalhadores e a juventude pobre.
Já o prefeito Roberto Góes segue os passos de Camilo, promulgou a famigerada Lei 1580-11 que retirou todas as gratificações do funcionalismo municipal, mas a luta unificada dos trabalhadores macapaenses impôs uma dura derrota ao prefeito. Não bastasse, nos últimos meses assistimos um indecente reajuste de tarifa que elevou a mesma de R$ 1,90 para R$ 2,30, e ainda está preparado um segundo reajuste, isso para as empresas privadas de ônibus terem lucros absurdos com serviços de péssima qualidade.
O Amapá faz parte do cenário de disputa nacional...

Frente de esquerda para organizar os trabalhadores
Diante de tanto abandono, os trabalhadores e o povo pobre do Amapá precisam de uma alternativa nas lutas e nas eleições de 2012. O PSTU propõe aos companheiros do PSOL e do PCB a construção de uma frente de esquerda socialista, com um programa classista e socialista. Um programa de oposição de esquerda a oposição burguesa, e também a Dilma, Camilo e seus cúmplices nos municípios. Uma frente que organize o povo pobre para lutar contra os desmandos dos governos.

Para nós essa frente não pode ter a presença de nenhum representante de partidos burgueses (os partidos dos ricos e poderosos) ou que façam parte dos governos federal, estadual ou municipais. Também é muito importante que a frente de esquerda seja financiada pelos trabalhadores, sem nenhum tostão de empresas ou empresários.
Superar a coligação formal com o PSB na última eleição municipal e a aliança informal com PTB de Lucas Barreto.
Precisamos unir os que lutam nas ruas juntos com os trabalhadores em educação, rodoviários, profissionais da saúde e o povo pobre contra os ricos e poderosos. Por isso, essa frente pode e deve ser construída de forma democrática, com participação dos ativistas, respeitando o peso social dos partidos e organizações envolvidas.
É por isso, que o PSTU-AP ao mesmo tempo em que saúda o II Congresso do PSOL, faz um verdadeiro chamado ao ativismo que se organiza neste partido a construírem uma aliança bem diferente da que foi contruida com o PTB nas eleições passadas e também a superarem a coligação com o PSB na antiga eleição Municipal de Macapá.
O PTB de Lucas Barreto e as conversas com o PT e PCdo B de Evandro Milhomem, tanto veiculado em blogs locais não corresponde a real necessidade da classe. Esses partidos abrigam todo tipo de oportunistas dispostos para chegar ao poder e obter privilégios. Existem membros desses partidos no governo federal, em governos estaduais e municipais de toda ordem. Será que a militância do PSOL acha que a solução para resolver os problemas da classe trabalhadora e da juventude é reeditar as alianças com o PSB de Camilo e PTB de Lucas Barreto? Claro que não!

Ao invés de reeditar as alianças anteriores, acreditamos que o III congresso Estadual do PSOL deve indicar plenárias da esquerda socialista e do movimento social organizado para debater e preparar um programa dos trabalhadores para a cidade de Macapá. O PSTU acredita que a melhor opção para a classe trabalhadora do Amapá é a conformação da frente de esquerda. Achamos que é possível chegar a um acordo programático que preserve a independência de classe. Vamos nos esforçar para isso. No entanto, se não for possível vamos apresentar uma alternativa de esquerda, socialista e classista para juventude e à classe trabalhadora Amapaense.
Direção Estadual do PSTU/AP

Um comentário:

ALVARO COIMBRA disse...

Sei tratar-se de uma atitude em vão entender o PSTU.Sinceramente esse discurso padrão, enlatado e sectario encheu as medidas e se perdeu no tempo. Como pode ter um partido tão disfocado da realidade?

Esse tipo de socialismo já morreu. O importante e construir um país,um Estado que trabalhe para melhorar a vida das pessoas explorada pelos maus gestores que agora o PSTU quer resgatar para formar uma frente contra o atual governo que se desencumbe com eficiencia da missão de salvar o que restou do governo anterior.
Cheia de contradições, a nota revela um partido que demonstra desconhecer a nossa história recente. O Senador Randolfo [PSOL] e Milhomem[ PC do B] são pau mandado de SARNEY e são parte da harmonia que infelicitou o Amapá.Ao invez de combater esse povo prefere atacar um governo legitimo que só o ódio e interesses subalternos para justificar o discurso de seus dirigentes que negam ver o óbvio.
Depois a ignorancia dos seus militantes é deplorável. Recuso-me imaginar a possibilidade dessa gente chegar ao poder.Não se governa para grupos sociais, que instrumentalisam as greves para satisfazer suas sandices. Randolfe e Milhomem só pode ser piada! Ou quem sabe ignorancia em estado bruto!