(Na foto, Randolfe
Rodrigues, Álvaro Dias e Agripino Maia)
Randolfe retira candidatura e apoia Pedro
Taques, em aliança com o PSDB e o DEM, à presidência do Senado. A APS REPUDIA
MAIS ESTA ALIANÇA DE RANDOLFE COM A DIREITA.
Enfim,
a farsa veio à luz do sol. Mas não foi verdadeiramente uma surpresa. Desde o
começo do lançamento da "anti-candidatura" de Randolfe, este apoio a
Taques estava no ar. E veio junto com o PSDB (através dos senadores Álvaro
Dias e Aécio Neves) e o DEM (através de seu presidente, senador Agripino
Maia), de novo! Além disso, Taques é aliado de Randolfe em projetos a serviço
do agronegócio.
Com isto, Randolfe Rodrigues repete seu gosto
por alianças com o DEM e o PSDB, conforme vimos nas eleições de Macapá (para a
eleição de Clécio a prefeito) e outros municípios do estado do Amapá.
Desgastando o partido diante dos setores de esquerda, especialmente os
ativistas dos movimentos sociais. E fazendo o jogo do governismo, que se
aproveita para apontar as contradições do partido. Com isto, o governismo sai
duplamente vencedor: elege o corrupto Renan Calheiros para a presidência do
senado e desgasta o PSOL por mais este envolvimento de Randolfe com a corrupção
do DEM e PSDB.
RANDOLFE
E TAQUES SÃO ALIADOS EM PROJETO A SERVIÇO DO AGRONEGÓCIO!
Com
um detalhe muito importante, para quem não se lembra: o senador Taques (PDT-MT)
é o principal "sócio" político de Randolfe e Clécio naquele projeto
de transformar o Amapá em plataforma de exportação do agronegócio do Mato
Grosso. Projeto desenvolvido por ambos, junto com as federações empresariais de
Mato Grosso e Amapá, para atender os interesses do agronegócio. O projeto (tipo
neodesenvolvimentismo burguês dependente) visa facilitar o escoamento da
produção de agronegócio do Mato Grosso para exportação via porto no Amapá.
Típico dos projetos que destroem o meio ambiente, ele prevê investimentos na
estrada rodoviária que vai de Cuiabá (MT) a Santarém (Pará) e, de lá, através
de uma sistema de grandes balsas pelo Rio Amazonas, até o Amapá. Neste estado,
seria construído um porto de grande calado em Santana (cidade vizinha de
Macapá). O argumento é que seria mais vantajoso para a produção dos
latifundiários do Mato Grosso e região, a exportação via Amapá, pois está mais
perto dos EUA, da Europa e da Ásia (através do Canal do Panamá). Por mais uma
coincidência, a cidade de Santana é governada por um prefeito do PTB, que
também foi apoiado diretamente por Randolfe e Clécio nas eleições de outubro
passado. O PDT de Pedro Taques também participou desta aliança em Santana.
Não
por acaso, todo o discurso da "anti-candidatura" de Randolfe não
passou de um conteúdo liberal-democrático, com boa retórica. E Pedro Taques fez
questão de dizer publicamente que sua candidatura não é de oposição.
Além disso, isto se faz sem nenhuma discussão
nos órgãos de direção do partido (nem mesmo a ENPSOL), que são informados a
posteriori. Como nas alianças com a direita amapaense, tudo resolvido pelo seu
grupo-corrente e imposto à militância partidária.
O
PSOL não pode continuar ao lado de partidos e grupos políticos retrógrados, tão
ao gosto do senador Randolfe Rodrigues: os mesmos partidos com quem se aliou
para disputar as eleições em Macapá e outras cidades do Amapá.
APS –
AÇÃO POPULAR SOCIALISTA!
Em
Defesa do PSOL!
NÃO
ÀS ALIANÇAS COM A DIREITA E O AGRONEGÓCIO!
Na
Luta pelo Socialismo, Construir a Resistência Indígena, Negra, Feminista,
Ecossocialista, Popular e Contra Todas as Opressões!
2 comentários:
http://www.marxists.org/portugues/lenin/1920/esquerdismo/index.htm
https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/431408_593908303957732_1672580825_n.jpg
O Amapá precisa se livrar deste Randolfe Rodrigues.
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