sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Amapá: Prêmio Herói da Conservação Internacional é destaque no Estadão

Cruzada pelo meio ambiente 


Ele é Indiana Jones e Han Solo juntos. E ainda defende o meio ambiente. Como não se encantar? Foi nesse clima que Harrison Fordparticipou – quarta, no Hyatt, em São Paulo – de jantar promovido pela Conservação Internacional, ONG cuja arrecadação anual chega a US$ 140 milhões.

Há 20 anos no conselho diretor internacional da entidade, e responsável por divulgar campanhas de alerta e combate às mudanças climáticas, Ford pregou: “A natureza não precisa das pessoas, mas as pessoas precisam da natureza”, disse, após elogiar o desempenho do Brasil no assunto e pedir mais liderança do País nas discussões internacionais.

Capitaneado por André Esteves, do BTG Pactual e integrante do board internacional da CI, o evento para arrecadação de fundos foi o primeiro do tipo promovido pela ONG fora dos EUA. Cada mesa custava algo como R$10 mil. Na reunião do conselho, durante o dia, Ford conheceu Izabella Teixeira – e se disse impressionado com a ministra do Meio Ambiente: “É uma mulher de presença marcante”, revelou. “O Brasil é um exemplo a ser seguido, principalmente por sua relação com os povos indígenas”, disse à coluna.

No encontro, foi lançado o Centro para a Sustentabilidade das Américas, que, em linhas gerais, deve funcionar como facilitador para que os países da região troquem experiências.

Durante o jantar, a CI entregou o prêmio Herói da Conservação Global – concedido pela ONG em casos especiais – ao senador Eduardo Braga e a Camilo Capiberibe, governador do Amapá. Eles foram reconhecidos por aliar o capital natural ao desenvolvimento humano.

A Conservação Internacional é uma organização de presença mundial, baseada na produção científica e que atua, principalmente, na proteção dos oceanos, de espécies ameaçadas e no desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis. No Brasil, tem trabalho em Abrolhos e foi fundamental nos estudos sobre o maior primata das Américas, o ameaçado muriqui. /GIOVANA GIRARDI

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