A estratégia política criado pelo grupo político do prefeito cassado Roberto Góes (PDT) a partir do seu retorno da prisão em Brasília é tentar pautar a opinião pública sobre a necessidade de parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Macapá.
O processo de desgaste político por conta das inúmeras irregularidades na PMM, a crise institucional criada com a vice-prefeita e a prisão na Papuda, faz com que o grupo de poder que governou o Amapá defenda um discurso que durante os oito anos do governo Waldez Góes (PDT) não foi colado em prática.
A manobra é utilizar a popularidade do governador Camilo Capiberibe (PSB) para neutralizar a rejeição do prefeito Roberto Góes. Diante disso, foi lançada uma ofensiva política na tentativa de emparedar o governador perante a opinião pública.
É claro que o povo quer parceria entre o Estado e os municípios. No entanto, alguns questionamentos devem ser colocados na mesa.
Será que o povo confia que o recurso público do Estado vai ser bem investido pela PMM? Será que o prefeito só vai trabalhar se existir parceria? Quais serão os mecanismos usados pela PMM para dar transparência e segurança ao povo macapaense de que o recurso não vai cair nas mãos dos corruptos que saquearam os cofres públicos?
Governador rechaça manobra da oposição
O governador Camilo Capiberibe pelo twitter se posicionou sobre os argumentos de quem criticou sua visita no municipio de Santana.
“Estive ontem em Santana e críticos do governo "exigiram" tratamento igualitário à Prefeitura de Macapá. Eles devem sofrer de amnésia... Pois se "esquecem" que fui primeiro visitar o prefeito Roberto Góes que foi meu adversário do que o prefeito Antônio Nogueira que me apoiou.” Disse o governador.
O certo é que realmente dentro do próprio PT de Santana houve críticas por conta da visita do governador ao prefeito Roberto Góes, em detrimento de Nogueira, que sofreu durante anos o isolamento político imposto pelo ex-governador Waldez Góes, primo do prefeito Roberto Góes.
Mesmo com o isolamento, o prefeito de Santana conseguiu tocar diversas ações na área de saúde, como é o caso de combate à dengue, que hoje toma conta de Macapá.
O prefeito Roberto Góes não tem condições política e moral para governar Macapá. há um grande clima de instabilidade por conta de sua prisão e grande desconfiança na sua gestão devido as denúncias de corrupção dentro da PMM.
É claro que há ações que realmente terão que contar com a parceria entre o governo e a prefeitura. Mas Roberto Góes não pode esperar que o governador assuma o papel de prefeito da capital, como querem os comandantes do Palácio Laurindo Banha.
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