terça-feira, 22 de março de 2011

A crítica de Seles Nafes tem pano de fundo político?

É de se estranhar que o jornalista Seles Nafes, apresentador de programa telejornalístico da TV Amapá que, em outros momentos, serviu aos interesses do governo Waldez Góes, e sempre se calou diante dos desmandos da gestão pública no Estado, agora esteja abrindo os olhos e tecendo críticas pesadas ao novo Governo.
Quais interesses norteiam as críticas de Nafes? Será que o interesse é meramente jornalístico e profissional? Será que não há interesse político de forças estranhas que utilizam o “parajornalista” para atacar o novo governo?
Para quem não sabe, o jornalista Seles Nafes fez parte do governo Waldez Góes, sempre ficou calado diante das denúncias do Ministério Público Estadual (MPE) e da Polícia Federal. Nafes também fez parte da equipe de comunicação do candidato derrotado Lucas Barreto, adversário de Camilo Capiberibe no segundo turno das últimas eleições.
Seles Nafes tem cobrado no twitter as dívidas de campanha para um dos coordenadores da área de comunicação da campanha de Lucas (Olímpio Guarany). Segundo Nafes, o ex-assessor secreto de Sarney não pagou seus serviços prestados durante a campanha eleitoral.
Mas o que mais me deixa com o cabelo em pé, é o fato de Seles Nafes ser assessor de imprensa da atual deputada federal, Marcivânia Flexa (PT), que faz parte da base aliada do Governo da Frente Popular.
Não quero insinuar que as críticas foram direcionadas por pessoas ligadas ao grupo político da deputada Marcivânia. Mas que é estranho um assessor de imprensa de uma parlamentar “ALIADA”, fazer esse papel ridículo, já que Seles Nafes não ouve o outro lado dos fatos reportados e criticados por ele.
O direito de opinião e as liberdades democráticas sempre serão fatores condicionantes de uma imprensa livre. A obrigação de um bom jornalista é fiscalizar e apontar os erros de nossos governantes. Mas também, não podemos deixar que as conveniências políticas, estejam acima da crítica séria da imprensa democrática.

7 comentários:

Anônimo disse...

de pleno acordo com o texto e é bom lembrar de duas coisas:

1 - que Snafes era funcionário fantasma da RDM, nunca aparecia, só ia receber e assinar a folha de ponto.

2 - esse texto que ta aí nãoi é de Heverson Castro, alguem esta usando o blog dele...

Anônimo disse...

PT base aliada fala sério... não foi o PSB que entrou com ação contra a Marcivânia...a única base é que tu deves passar nessa cara de pau antes de ficar falando do melhor jornalista do estado e é só isso que perturbar vc e quem esta te manipulando.

Paulo Almeida disse...

Seles Nafes Waldez Góes ou seria Seles Nafes Cantuária Barreto!

Esse aí não me engana! Está à serviço da deputada Marcivânia Flexa, que se diz da base do governo, mas vive comendo traíra com o Gilvam Borges...

Zanjo Goulart disse...

Ainda estão nessa de fidelidade! Aliança política é utopia. Os interesses pessoais flexibilizam os partidários, é fato.
O que não pode é criticar o Seles, afinal de contas quem ganha é o povo. Se no passado foi conivente é outra coisa. O texto afirma uma incoerente e pretensa política em defesa da omissão, estranho atacar usando o mesmo mecanismo e ratificando que quem trabalha com político da base aliada deve ser MUDO. Né?! Não fiz avaliação baseado em pessoalidade, me refiro ao entendimento do texto.

Zanjo Goulart disse...

Ainda estão nessa de fidelidade! Aliança política é utopia. Os interesses pessoais flexibilizam os partidários, é fato.
O que não pode é criticar o Seles, afinal de contas quem ganha é o povo. Se no passado foi conivente é outra coisa. O texto afirma uma incoerente e pretensa política em defesa da omissão, estranho atacar usando o mesmo mecanismo e ratificando que quem trabalha com político da base aliada deve ser MUDO. Né?! Não fiz avaliação baseado em pessoalidade, me refiro ao entendimento do texto.

Zanjo Goulart disse...

Ainda estão nessa de fidelidade! Aliança política é utopia. Os interesses pessoais flexibilizam os partidários, é fato.
O que não pode é criticar o Seles, afinal de contas quem ganha é o povo. Se no passado foi conivente é outra coisa. O texto afirma uma incoerente e pretensa política em defesa da omissão, estranho atacar usando o mesmo mecanismo e ratificando que quem trabalha com político da base aliada deve ser MUDO. Né?! Não fiz avaliação baseado em pessoalidade, me refiro ao entendimento do texto.

Zanjo Goulart disse...

Ainda estão nessa de fidelidade! Aliança política é utopia. Os interesses pessoais flexibilizam os partidários, é fato.
O que não pode é criticar o Seles, afinal de contas quem ganha é o povo. Se no passado foi conivente é outra coisa. O texto afirma uma incoerente e pretensa política em defesa da omissão, estranho atacar usando o mesmo mecanismo e ratificando que quem trabalha com político da base aliada deve ser MUDO. Né?! Não fiz avaliação baseado em pessoalidade, me refiro ao entendimento do texto.