Chegada do Linhão trará uma série de benefícios ao povo amapaense. Entre eles, o fim da dependência da energia termoelétrica no Amapá e a possibilidade da implantação da Banda Larga no Estado.
O projeto da implantação da Linha de Transmissão de energia elétrica, proveniente da Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, foi apresentado na noite desta segunda-feira, 21, no Palácio do Setentrião, ao governador do Amapá, Camilo Capiberibe. A multinacional espanhola Isolux Corsán ganhou a licitação da construção do Linhão no Estado.
Segundo o diretor geral da empresa, Ailton Costa Ferreira, os serviços iniciarão em aproximadamente 40 dias. Segundo ele, a ação gerará, durante sua implantação, cerca de 3.000 empregos diretos e 1.400 indiretos no Estado, sendo somente 30% de mão-de-obra de fora do Amapá e 70% para a população local.
O objetivo do Linhão é inserir o Estado no Sistema Interligado Nacional (SIN), reduzir a deficiência do abastecimento de energia no Amapá e melhorar a oferta do serviço à população. A obra tem conclusão prevista para dezembro de 2012 e com prazo máximo até julho de 2013.
O Linhão cortará a floresta Amazônica, atravessando sete municípios do Pará e quatro do Amapá, até chegar a Macapá. Segundo o diretor geral da Isolux, o cabeamento acompanha a Estrada Transamazônica até o Xingú (PA), onde a transmissão passa por cima do rio Amazonas por meio de uma grande estrutura metálica, uma torre de 295 metros, até o município de Laranjal do Jari (AP).
Conforme Ailton Ferreira, a tecnologia para a implantação do Linhão de Tucuruí na Amazônia foi importada da China. “Projetamos essa torre para o grande desafio que é transpor o rio Amazonas. Será a maior torre de linhas de transmissão do Brasil e a segunda mais alta do mundo”, explicou Ailton Ferreira.
Ele disse ainda que todas as licenças ambientais para a obra já foram aprovadas pelos órgãos responsáveis no Amapá. O contrato com o governo federal prevê que a Isolux faça a manutenção da linha de transmissão durante 30 anos.
Além do governador e do diretor geral da concessionária do Linhão, também participaram do encontro o diretor da Isolux, Angel Prada, o assessor comercial da empresa espanhola, Hélio Santos, o secretário de Estado da Infra-Estrutura (Seinf), Joel Banha, secretário da Receita Estadual (SRE), Cláudio Pinho, o diretor presidente da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), José Ramalho e o diretor da CEA, Jucicleber Castro.
Para o governador, a chegada do Linhão trará uma série de benefícios ao povo amapaense. Entre eles, o fim da dependência da energia termoelétrica no Amapá e a possibilidade da implantação da Banda Larga no Estado.
“O Linhão conectará o Amapá no SIN, acabando com a dependência do Estado da energia termoelétrica, já que a energia hidráulica é muito mais barata, resultando em um desdobramento positivo para o governo do Estado e trazendo benefícios diversos para a nossa população”, enfatizou Camilo Capiberibe.
A Isolux
A Isolux Corsán tem 78 anos de existência, destes, dez no Brasil. A multinacional atua em 23 países do mundo em várias frentes, como engenharia, concessão, energias renováveis e construção.
“No ano 2000, os apagões ocorridos no Brasil foram causados por linhas de transmissão de energia. Com o Linhão, o Amapá não terá problemas desta natureza”, pontuou Ailton Costa Ferreira.
Projeto paralelo
O governo do Amapá, por meio da CEA, apresentará na próxima semana, para a empresa Isolux, um projeto para a construção de subestações para baixar a tensão da energia proveniente do Linhão e também de ramais de linha de transmissão para interligar as subestações da CEA ao Linhão, que é de 230 kV para 69 kV, depois para 13,8 kV.
De acordo com a equipe técnica da CEA, após essa redução de tensão, a energia passa por um transformador, que rebaixa essa tensão para 120 e 220 volts, que é o adequado para o abastecimento da capital e dos municípios do Estado, para fins domésticos, industriais e comerciais.
Segundo o titular da CEA, José Ramalho, o projeto de rebaixamento de tensão elétrica ocorrerá em paralelo à chegada do Linhão. Será um serviço distinto, contratado pelo governo do Estado para que a população seja beneficiada pela nova fonte de energia. (Elton Tavares/Assessor de Comunicação do GEA)
Segundo o diretor geral da empresa, Ailton Costa Ferreira, os serviços iniciarão em aproximadamente 40 dias. Segundo ele, a ação gerará, durante sua implantação, cerca de 3.000 empregos diretos e 1.400 indiretos no Estado, sendo somente 30% de mão-de-obra de fora do Amapá e 70% para a população local.
O objetivo do Linhão é inserir o Estado no Sistema Interligado Nacional (SIN), reduzir a deficiência do abastecimento de energia no Amapá e melhorar a oferta do serviço à população. A obra tem conclusão prevista para dezembro de 2012 e com prazo máximo até julho de 2013.
O Linhão cortará a floresta Amazônica, atravessando sete municípios do Pará e quatro do Amapá, até chegar a Macapá. Segundo o diretor geral da Isolux, o cabeamento acompanha a Estrada Transamazônica até o Xingú (PA), onde a transmissão passa por cima do rio Amazonas por meio de uma grande estrutura metálica, uma torre de 295 metros, até o município de Laranjal do Jari (AP).
Conforme Ailton Ferreira, a tecnologia para a implantação do Linhão de Tucuruí na Amazônia foi importada da China. “Projetamos essa torre para o grande desafio que é transpor o rio Amazonas. Será a maior torre de linhas de transmissão do Brasil e a segunda mais alta do mundo”, explicou Ailton Ferreira.
Ele disse ainda que todas as licenças ambientais para a obra já foram aprovadas pelos órgãos responsáveis no Amapá. O contrato com o governo federal prevê que a Isolux faça a manutenção da linha de transmissão durante 30 anos.
Além do governador e do diretor geral da concessionária do Linhão, também participaram do encontro o diretor da Isolux, Angel Prada, o assessor comercial da empresa espanhola, Hélio Santos, o secretário de Estado da Infra-Estrutura (Seinf), Joel Banha, secretário da Receita Estadual (SRE), Cláudio Pinho, o diretor presidente da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), José Ramalho e o diretor da CEA, Jucicleber Castro.
Para o governador, a chegada do Linhão trará uma série de benefícios ao povo amapaense. Entre eles, o fim da dependência da energia termoelétrica no Amapá e a possibilidade da implantação da Banda Larga no Estado.
“O Linhão conectará o Amapá no SIN, acabando com a dependência do Estado da energia termoelétrica, já que a energia hidráulica é muito mais barata, resultando em um desdobramento positivo para o governo do Estado e trazendo benefícios diversos para a nossa população”, enfatizou Camilo Capiberibe.
A Isolux
A Isolux Corsán tem 78 anos de existência, destes, dez no Brasil. A multinacional atua em 23 países do mundo em várias frentes, como engenharia, concessão, energias renováveis e construção.
“No ano 2000, os apagões ocorridos no Brasil foram causados por linhas de transmissão de energia. Com o Linhão, o Amapá não terá problemas desta natureza”, pontuou Ailton Costa Ferreira.
Projeto paralelo
O governo do Amapá, por meio da CEA, apresentará na próxima semana, para a empresa Isolux, um projeto para a construção de subestações para baixar a tensão da energia proveniente do Linhão e também de ramais de linha de transmissão para interligar as subestações da CEA ao Linhão, que é de 230 kV para 69 kV, depois para 13,8 kV.
De acordo com a equipe técnica da CEA, após essa redução de tensão, a energia passa por um transformador, que rebaixa essa tensão para 120 e 220 volts, que é o adequado para o abastecimento da capital e dos municípios do Estado, para fins domésticos, industriais e comerciais.
Segundo o titular da CEA, José Ramalho, o projeto de rebaixamento de tensão elétrica ocorrerá em paralelo à chegada do Linhão. Será um serviço distinto, contratado pelo governo do Estado para que a população seja beneficiada pela nova fonte de energia. (Elton Tavares/Assessor de Comunicação do GEA)
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