Do blog Notícias Daqui
O senador(cujo mandato é mantido pela justiça) Gilvam Borges concedeu nesta quinta-feira, entrevista aos meios de comunicação de sua propriedade dizendo que “A “Operação Mãos Limpas” foi uma coisa terrível no aspecto político” pois teria segundo o senador magnata das comunicações, “invertido praticamente todo o processo”. Borges detém no Amapá três concessões de televisão e 16 concessões de rádio espalhadas por todo o Estado.
O senador(cujo mandato é mantido pela justiça) Gilvam Borges concedeu nesta quinta-feira, entrevista aos meios de comunicação de sua propriedade dizendo que “A “Operação Mãos Limpas” foi uma coisa terrível no aspecto político” pois teria segundo o senador magnata das comunicações, “invertido praticamente todo o processo”. Borges detém no Amapá três concessões de televisão e 16 concessões de rádio espalhadas por todo o Estado.
Para Borges o governo Waldez foi “um período muito bom de convivência política e pacífica”. O magnata das comunicações lamenta a derrota do grupo de Waldez nas eleições de 2010. Para Gilvam Borges faltou Waldez Góes “organizar melhor” as eleições para que seu grupo continuasse no poder: “se ele tivesse organizado melhor as eleições nós teríamos tido outra situação(…).
(…)Dois fenômenos ocorreram nessa eleição estadual, que também já vem de reflexo lá de trás, jamais poderiam sair da base aliada do governador Waldez dois candidatos, teria que ser chamado o deputado Jorge Amanajás e o candidato Pedro Paulo, e teria que ser chamado o próprio Lucas Barreto, isso não aconteceu, faltou a condução. Porque se eu tenho uma pesquisa, um perfil de aliado, eu vou dizer ‘ei, você é meu convidado especial pra ir pro Tribunal de Contas porque meu candidato vai ser o fulano ou ciclano, nós precisamos nos organizar nesse sentido” – disse Borges. Desde o ano passado o conglomerado da família de Borges passa por uma grande onda de demissões que reduziu drasticamente o quadro de jornalistas da emissora.
Tapetão
Borges foi autor e beneficiado pela decisão da justiça que cassou os mandatos do casal Capiberibe acusados de comprar 2 votos por R$ 26 pagos em duas parcelas nas eleições de 2002. Com base naquela mesma acusação, pela segunda vez Gilvam Borges se mantém no cargo de senador mesmo sem ter obtido o número de votos necessários. Ele ficou em terceiro lugar tanto na disputa de 2002, como em 2010, atrás de João Capiberibe. Borges vem enfrentando denúncias de um ex-empregado de suas empresas que o acusa de ter comprado as testemunhas que depuseram contra João e Janete Capiberibe após as eleições de 2002 levando a cassação de seus mandatos. O testemunho dessas duas mulheres é a única suposta prova que levou a condenação e perda de mandato dos Capiberibes.
Com a posse do Ministro Luiz Fux no Supremo Tribunal Federal, a situação de Gilvam pode ser revertida, caso Fux entenda que a Lei da Ficha Limpa, que beneficia Gilvam, só deva valer para as eleições de 2012. Se isso ocorrer o senador eleito pelos votos do povo do Amapá, João Capiberibe irá tomar posse no cargo.
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