Por Chico Bruno - Direto da Varanda
“A operação [Pororoca] teve início no dia quatro de novembro [2004], quando 25 pessoas foram presas no Amapá, Minas Gerais, Pará e Distrito Federal, acusadas de participar de uma quadrilha que fraudava licitações. Entre os presos acusados de participar da quadrilha estão o ex-senador pelo Amapá Sebastião Rocha (PDT) e o empreiteiro paraense Fernando de Souza Flexa Ribeiro, que assume mandato de senador em janeiro, na vaga do senador Duciomar Costa (PTB-PA), prefeito eleito de Belém. A quadrilha fraudou licitações de pelo menos 17 grandes obras públicas no Amapá, que juntas totalizam R$ 103 milhões, segundo as investigações conduzidas pela Operação Pororoca. Desde então mais 7 pessoas foram presas, entre elas os prefeitos de Macapá, João Henrique (PT); e de Santana, Rosemiro Rocha (PDT).”
O texto acima está publicado na página da Agência de Notícias da Polícia Federal.
Fui buscá-lo por que em novembro de 2010 a operação completou seis anos e não se tem notícia de que algum dos 32 presos tenha sido julgado.
Ao contrário, os mais notórios (os políticos) podem ser vistos serelepes passeando pelo Congresso Nacional.
O mais dramático é que de 2004 até hoje outras operações foram realizadas no Amapá.
Na mais recente, a Operação Mãos Limpas, foram presos os ex-governadores Waldez Góes (PDT) e Pedro Paulo Dias (PP), o prefeito de Macapá Roberto Góes (PDT), o presidente do TCE Júlio Miranda, entre outras autoridades.
O mais interessante é que a mídia nacional não está nem aí para a vultosa quantia desviada no Amapá.
Mas, o que eu gostaria mesmo de saber é em que gaveta do Judiciário está dormindo o processo da Operação Pororoca.
Se alguém souber, favor enviar a dica pela seção “Fale Conosco” deste sítio.
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