terça-feira, 1 de março de 2011

Midiático Poder: a família Borges e a oposição no Amapá

A imprensa amapaense ligada ao grupo político do senador tapetão Gilvam Borges (PMDB), depois de oito anos abriu os olhos e descobriu que o Amapá existe.

As rádios e TV´s do coronel eletrônico descobriram que o povo é pobre, carecem de necessidades básicas, que o SUS é um problema, que a BR-156 está sucateada, que as obras do PAC estão paradas, a AFAP ameaçada de liquidação, a CEA ameaçada de ser federalizada e a educação com diversos problemas estruturais. Disso todos sabem!

Mas eles não descobriram o porquê da máquina do Governo do Estado está sucateada. Será que eles não conseguem radicalizar o debate político, esclarecendo as verdadeiras causas dos principais problemas que incomodam a população amapaense?

O povo amapaense sabe que o Amapá passa por diversos problemas, derivados de uma grave crise administrativa, financeira, moral e política herdada dos oito anos do governo Waldez Góes/Pedro Paulo. O desequilíbrio fiscal e as dívidas com certeza não foram criados durante os dois meses do governo da Frente Popular. E foi justamente por isso, que os eleitores elegeram Camilo e Dora para governar o Amapá, já que o povo almejava mudança.

A imprensa ligada ao grupo político de Gilvam Borges, amestrada pelos interesses de Sarney, apoiou direta e indiretamente os escândalos de corrupção que varreram milhões dos cofres públicos, inviabilizando o bom andamento dos serviços públicos e consequentemente a melhoria da qualidade de vida da população.

O PMDB e o grupo do coronel eletrônico Gilvam Borges fizeram parte do governo corrupto de Waldez Góes, participando e contribuindo para a atual situação de irresponsabilidade da CAESA e silenciando diante dos descasos. Aliás, eles não fizeram nada de útil à frente da estatal, que até mesmo o ex-governador teve que exonerar os vassalos do PMDB.

O senador Gilvam Borges indiretamente e de maneira criminosa desrespeita as leis e a Constituição de nosso país. Ele tem obsessão por concessões de TV´s e "rádios comunitárias". Os Borges transformam o Império de Comunicação da família num poder paralelo ao Estado Democrático de Direito e sonegando impostos, já que a maioria das suas rádios e TV´s nem sequer pagavam energia durante os oitos anos do governo da dita "harmonia".

Os Borges querem agora arrotar moralidade, usando da arrogância de seu arauto (Reginaldo Borges), que desconhece as boas práticas do bom jornalismo e descaradamente ao atacam o novo governo.

Eles abriram os olhos? Ou eles sempre souberam do descaso? É hipocrisia cobrar de um governo resultados imediato diante de uma herança maldita.

Os Borges brincam com a opinião pública, a mesma que os derrotou por duas vezes nas urnas, elegendo no voto seu maior adversário, o senador do povo, João Capiberibe.

É por isso que eles não digerem o governo da Frente Popular. Nunca venceram a esquerda no voto e não venceram no debate público e honesto.

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