quinta-feira, 24 de março de 2011

Jornalista Denise Muniz é vítima de perseguição política

A jornalista Denise Muniz, que já passou pelos impressos “Diário do Amapá” e “Tribuna Amapaense”, além da assessoria de comunicação do Estado, foi vítima, nesta quinta-feira, 24, da covardia e vingança do senador tapetão, o qual a casa caiu ontem (23), Gilvan Borges (PMDB/AP).
Denise atuava, desde janeiro de 2011, como editora chefe do Jornal Leia Agora, onde o jornalista Garcia Brito é “superintendente”, mas quem manda mesmo é o deputado Edinho Duarte.
Denise escreveu uma matéria para o editorial do veículo, que circula hoje nas bancas do Amapá, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que devolveu os mandatos, de fato e de direito, ao senador João Alberto Capiberibe (PSB) e deputada Federal, Janete Caiberibe (PSB).
A então editora chefe do jornal usou, além de uma foto do casal de parlamentares, uma charge do desenhista Honorato Junior, onde o artista satirizou o senador tapetão Gilvan Borges, que aparece na arte como o choroso e lerdo personagem “Kiko”, do programa televisivo “Chaves”.
Na mesma arte, o desenhista colocou na gravura o senador Capi e deputada Janete, como os personagens “Chiquinha” e “Chaves’, do mesmo programa infantil, rindo da queda do barbudo.
A charge é uma prática comum no jornalismo impresso. Por conta da figura usada na reportagem, a jornalista foi sumariamente demitida de seu emprego no jornaleco (sim, pois um veículo que se presa precisa de motivos mais consistente para uma ação extrema como esta) Leia Agora.
A cabeça de Denise teria sido pedida pelo próprio Gilvan, que anda sentido com os últimos acontecimentos e pediu ao deputado Edinho Duarte que demitisse a profissional, que por sinal é muito competente. A palavra ridículo não define o fato, mas se aproxima da atitude tomada pelo “chefe” do impresso, Garcia Brito.
Agora me digam, isto é ou não perseguição política? É ou não censura? Depois, os políticos do PSB é que são “perseguidores”. Este rótulo cai como uma luva para o Zolhudo e no radialista que quer ser conselheiro do Tribunal de Contas.
E o tal Sindicato dos Jornalistas do Amapá (Sindjor/AP), será que sabe disso? E se sabe, será que se manifestarão sobre a covardia? Fica aqui o meu repúdio aos coronéis que são donos dos jornais e rádios no Amapá.
Ainda bem que, pelo menos um deles, já não tem mais mandato. E dificilmente ganhará alguma eleição no futuro.
Onde está o Sindjor? Instituição que deveria zelar pelos interesses, ética e respeito da classe, mas que seu presidente, Volnei Oliveira, a usa para interesses pessoais e de sua panelinha, que inclui o jornalista Seles Nafes.

4 comentários:

Elton Tavares disse...

A Denise é uma excelente profissional e uma querida. Uma pena.

Anônimo disse...

É realmente esperamos uma posição mais digna desse sindicato da panelinha de jornalista do Amapá. Essa diretoria vitalícia usa o sindicato só para se manter em seus empregos, usando a imunidade ou será impunidade sindical para proteger de uma possível demissão. Essa é panelinha de capacho do sindijor. Vamos ver se essa diretoria dará tratamento igual no caso da Denise Muniz. Estamos de olho!!!!! E aguardando a carta de repudio para essa arbitrariedade cometida por um desses Pasquim amapaense.....

EmMerson disse...

Muito Bem Heverson Castro, vc esta totalmente coberto de razão, quero ver o posicionamento do Sindicato em relação a este fato da PIG-AP.

Anônimo disse...

ela é uma otima profissional da area da comunicação amapaense, mas agora ele o olhudo deixou claro que é perseguido e não trata o jornalismo amapaense como profissional.

valeu galera do blogs, e nem era pra esse olhudo ter entrado no senado nobamente.