segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sinsepeap recebeu cheque da AL às vésperas da assembleia que manteve greve

Se ainda haviam dúvidas sobre a interferência e a exploração política da greve dos professores da rede pública de ensino do estado, elas começam a deixar de existir. Poucos dias antes da última assembléia geral da categoria, realizada no último dia 25, o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap), recebeu da Assembléia Legislativa do Estado, a importância de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

O cheque do Banco do Brasil, emitido pelo poder legislativo no dia 21 de maio corrente, em nome do sindicato, foi assinado pelo secretário de orçamento e finanças da assembléia, Edmundo Ribeiro Tork Filho, pelo 1º secretário da mesa diretora, deputado Edinho Duarte (PP), e pelo presidente da casa, deputado Moisés Souza (PSC).

O Sinsepeap é a maior entidade sindical do estado, com arrecadação mensal de aproximadamente R$ 250.00,00 (duzentos e cinqüenta mil )por mês. Parte desse recurso e destinado ao fundo de manutenção de greve, portanto, diferente de outras entidades sindicais de menor porte financeiro, o sindicato dos professores não precisa de apoio para manter a paralisação.

Recentemente após várias rodadas de negociação e propostas apresentadas a categoria o próprio governador Camilo Capiberibe, classificou a greve como um movimento político partidário orquestrado com o objetivo de criar desgaste contra o executivo durante o período eleitoral de 2012. Tanto o presidente do legislativo, Moisés Souza, como o 1° secretário, Edinho Duarte, são opositores do governador e vêem responsabilizando o executivo pelas investigações de corrupção conduzidas pelo Ministério Público do Estado contra a assembléia.

A relação entre a direção do sindicato e a presidência do legislativo vinha sendo denunciada por professores contrários a greve e a favor dos 15,65% propostos pelo governo. O cheque no valor de R$ 30 mil é a prova que faltava.

Segundo o executivo, estranhamente a posição da direção do sindicato nas mesas de negociação é uma e nas assembléias e entrevistas a imprensa e totalmente outra. Até agora sete propostas já foram apresentadas pelo governo e todas rejeitadas logo depois pelo presidente Aroldo Rabelo e a diretoria. A greve caminha para um mês de dez dias, prejudicando o ano letivo de 2012.

3 comentários:

Ana Cristina Melo disse...

Companheiro Heverson,procure informacoes novas, nao repita comentarios maldosos contra o sindicato. O que dizer de a maioria dos professores estarem na Assembleia e votarem pela continuacao da greve. E nao chegou na nossa mao nenhum dinheiro. E pura falta de compromisso com a educacao por parte do governo.

Ana Cristina Melo disse...

Companheiro Hevertom mude o discurso. Quem faz a greve sao os professores nao o sindicato. O governo nao tem mostrado compromisso com a educacao. Na minha mao nao chegou nenhum dinheiro.Ninguem compra decisao importante. Queremos o piso salarial. E distribuicao de renda na tao sonhada democracia.

Anônimo disse...

infelizmente, esse governo do estado do amapa tem todo um perfil de um governo didator. Sabemos q/ apartir do momento em que sua proposta indecente não foi aprovada pelos professores, o mesmo muito maquiavélico(que não conseguiu dormir com tanta raiva)nesta noite, conseguiu arquitetar outros planos para que podesse se vingar.
Esse comportamento do governo, so fortalece a idéia da classe e da sociedade, uma visão de como realmente está sendo esta gestão de governo mais do que nunca se mostrando didator, não só com os professores mais também com os médicos( profissionais que também investiram tanto na sua profissão e que merecem também respeito e dignidade, pois todos tem seus compromissos ja com seus orçamentos e datas planejadas " isso quer dizer que de repente um cidadão trabalhador, não pode ficar esperando mais dez dias dos seus vencimento para que possa receber suas horas extras(plantões)e terminar de quitar com sua obrigações(pagamentos de dívidas e outros)sem que consequentemente este, pague multas e juros, apesar de sofrer ainda com constrangimentos.