O Governo do Estado entrou com ação no Tribunal de Justiça do Amapá, pedindo liminar, questionando a legalidade da greve dos professores comandada pelo
Sinsepeap e apoiada nos bastidores políticos por setores da oposição e pelo
presidente da Assembleia Legislativa.
O presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo e o deputado Moisés Souza
(presidente da ALAP) foram flagrados hoje na ante-sala do desembargador
Raimundo Vales, responsável pelo processo, na tentativa de pressionarem o magistrado
para que o pedido de ilegalidade da geve não seja acatado pelo magistrado.
O Sinsepeap promete acampar junto com os professores na frente do TJAP, caso
a justiça determine a ilegalidade da greve. Mas o que é mais estranho nisso
tudo é a ação articulada do Sinsepeap com o deputado Moisés Souza, que tem
apostado todas as suas fichas no apoio às greves de diversas categorias com o
objetivo claro de desestabilizar o governo.
Percebe-se que o Sinsepeap prefere andar de mãos dadas com o homem responsável
por promover o achincalhamento da imagem do Amapá ao defender em rede nacional
a verba indenizatória de R$ 100 mil. Além do fato do Sinsepeap ir a
reboque de uma instituição investigada pela Polícia Federal, Ministério Público
Estadual e Federal.
Só no Amapá mesmo! Onde sindicato se cala e prefere andar de mãos dadas com
responsáveis por escândalos nacionais e por ganhos milionários em detrimento da miséria do povo. Não se faz mais sindicatos pautados na
luta de classes e no bom combate aos desmandos com o dinheiro público. Preferem
o corporativismo a qualquer preço e a máxima: "que se danem o lumpemproletariado! Meu bolso vem em primeiro lugar."
Quem deve pagar o pato? Aqueles que necessitam das políticas sociais e de distribuição de renda do governo e não tem estabilidade como servidor?
De onde virão os recursos para acatar o que o Sinsepeap reivindica? Dos bolsos dos deputados?
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