terça-feira, 8 de maio de 2012

A greve dos professores e a pressão contra o judiciário!

O Governo do Estado entrou com ação no Tribunal de Justiça do Amapá, pedindo liminar, questionando a legalidade da greve dos professores comandada pelo Sinsepeap e apoiada nos bastidores políticos por setores da oposição e pelo presidente da Assembleia Legislativa.

O presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo e o deputado Moisés Souza (presidente da ALAP) foram flagrados hoje na ante-sala do desembargador Raimundo Vales, responsável pelo processo, na tentativa de pressionarem o magistrado para que o pedido de ilegalidade da geve não seja acatado pelo magistrado.

O Sinsepeap promete acampar junto com os professores na frente do TJAP, caso a justiça determine a ilegalidade da greve. Mas o que é mais estranho nisso tudo é a ação articulada do Sinsepeap com o deputado Moisés Souza, que tem apostado todas as suas fichas no apoio às greves de diversas categorias com o objetivo claro de desestabilizar o governo.

Percebe-se que o Sinsepeap prefere andar de mãos dadas com o homem responsável por promover o achincalhamento da imagem do Amapá ao defender em rede nacional a verba indenizatória de R$ 100 mil. Além do fato do Sinsepeap ir a reboque de uma instituição investigada pela Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Federal.

Só no Amapá mesmo! Onde sindicato se cala e prefere andar de mãos dadas com responsáveis por escândalos nacionais e por ganhos milionários em detrimento da miséria do povo. Não se faz mais sindicatos pautados na luta de classes e no bom combate aos desmandos com o dinheiro público. Preferem o corporativismo a qualquer preço e a máxima: "que se danem o lumpemproletariado! Meu bolso vem em primeiro lugar."

Quem deve pagar o pato? Aqueles que necessitam das políticas sociais e de distribuição de renda do governo e não tem estabilidade como servidor? 

De onde virão os recursos para acatar o que o Sinsepeap reivindica? Dos bolsos dos deputados?

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