A
maioria dos professores que engrossam o movimento de greve pertencem a
partidos políticos de oposição, dentre eles o PDT, partido que governou o
Amapá nos últimos 8 anos.
O atual governo oferece o maior reajuste da
história recente do funcionalismo público da educação. Nem o governo
Waldez Góes, nem o governo de João Capiberibe ofereceram um reajuste histórico de 15,56%.
O
Sinsepeap e os professores ligados aos partidos de oposição (PDT, PSOL, PSTU) praticam o
famoso "aliancismo espúrio" ao aceitarem o apoio e o financiamento de setores que historicamente
saquearam o Amapá durante o famoso governo da "harmonia".
É lindo ver o deputado Moisés Souza (PSC), defensor árduo da verba indenizatória vergonhosa, abrindo os portões da ALAP para os nossos "professores formadores de opinião". Até parece que o homem virou santo do dia pra noite e que vale-tudo no jogo político do Sinsepeap pela conquista dos 20%.
Observem
as falas de parlamentares da oposição, alguns investigados na operação
"Mãos Limpas" da PF sobre a greve dos professores. Todos culpam o governo Camilo Capiberibe pela greve na educação, mas em nenhum momento falam em cortar na própria carne quando o assunto é mais recursos para educação.
A ALAP detém um montante de 156 milhões/ano, orçamento maior que o da Prefeitura de Santana e muitos outros municípios do Amapá. Em nenhum momento da greve, ouvimos o Sinsepeap questionar a farra milionária da ALAP e os gastos exorbitantes dos deputados com diárias que chegam a ser maioeres que o salário de um professor.
O dinheiro que sobra na ALAP faz falta ao Executivo, que tem como objetivo ampliar os investimentos na educação e consequentemente a valorização do servidor público. Mas sem recursos isso não será possível e é esse o debate que é colocado nas mesas de negociações com o Sinsepeap.
Os nobres deputados e paladinos da
ética, defensores da classe trabalhadora e da educação são acusados de
desviar milhões dos cofres públicos e de fazerem parte de uma quadrilha
de engravatados.
A
recente pressão de Moisés Souza ao lado de sindicalistas com o objetivo
de intimidar o judiciário revela a face da atual conjuntura da disputa
de poder que tem como pano de fundo as eleições de 2012. O principal
objetivo da oposição e de professores que são militantes de partidos de
oposição é desgastar o governo perante a opinião pública.
A mais recente tentativa de vandalismo de professores que são militantes de partidos de oposição e que controlam o movimento grevista, revelam a irresponsabilidade política dos líderes grevistas. A ação não é isolada e foi planejada, tendo como objetivo desmoralizar o governador publicamente.
O
mote de que é possível um reajuste de 20% é apenas uma tática. Querem
20% mesmo que pra isso seja necessário quebrar as finanças do Estado e
comprometer a reforma e contrução de novas escolas, a merenda nas
escolas e principalmente o ano letivo.
Não existe na pauta do Sinsepeap a punição e prisão daqueles que foram presos nas inúmeras operações da PF, que desviou milhões da educação e de outras áreas do Estado.
Não existe na pauta do Sinsepeap a diminuição do orçamento exorbitante da ALAP que é vergonha nacional. Não existe na pauta do Sinsepeap a redução do orçamento do TCE que teve seu ex-presidente preso em 2010 e seus conselheiros recentemente afastados pelo STJ, acusados de corrupção.
Lembrem que no governo passado o Sinsepeap se calou para aqueles que defendiam a "harmonia" e teve um presidente destituído. Os mesmos atores políticos da dita "harmonia" jogam confetes nos sindicalistas do Sinsepeap para tirarem o foco das instituições que eles dirigem e responsabilizar o governo Camilo Capiberibe por todos os males existentes no Amapá.
Só não ver quem não quer. Só pra encerrar: O que aconteceu com o nosso dinheiro que foi repassado pelo ex-governador Waldez Góes para construir a sede do Sinsepeap? A atual direção está apurando as irregularidades da gestão passada?
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