O
anúncio foi feito no programa “Bom dia Governador” em que Camilo Capiberibe
fala todas as segundas-feiras de manhã pelas rádios Diário FM (90.9) e Difusora
de Macapá.
O governador informou que conforme acordo feito com o Departamento Nacional de
Infra-estrutura de Transportes (Dnit), os recursos para as obras do lado
brasileiro da ponte binacional serão garantidos por esse braço do Ministério
dos Transportes.
Ao
governo do Amapá caberá a execução direta dos serviços, através da Secretaria
de Estado dos Transportes (Setrap). As obras consistem de implantação e
pavimentação do acesso à ponte, bem como da construção do pátio para a aduana
brasileira.
“Isso
significa o resgate da credibilidade do estado do Amapá junto ao governo
federal”, comentou o governador no programa, informando que o convênio com o
Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes é traduzido em mais
obras que gerarão emprego e renda na região do município de Oiapoque.
Durante
o Bom Dia Governador, Camilo Capiberibe também falou da entrega de notebooks do
Programa Professor Conectado, em Macapá e em Bailique, bem como acerca da
inauguração da Escola Estadual Professora Jacinta Maria Rodrigues de Carvalho
Gonçalves, no bairro Vale Verde, distrito de Fazendinha, no último fim de
semana.
O
programa radiofônico Bom Dia Governador também serviu para Camilo Capiberibe
festejar o retorno do fornecimento de energia elétrica no distrito do Bailique
durante as 24 horas do dia.
Camilo
inaugurou os serviços de geração e distribuição de energia elétrica no distrito
do Bailique, semana passada, quando foi ao local entregar os computadores do
Programa Professor Conectado e anunciar obras para fornecimento de água potável
e construção de arenas.
Falando
a respeito da ponte binacional, o deputado federal Sebastião Bala Rocha
(PDT-AP) alertou, ontem, que a obra só poderá ser inaugurada com o
funcionamento do Posto de Fronteira, complexo que envolve Polícia Federal,
Vigilância Sanitária e outros órgãos federais. Até agora, o Dnit ainda não
abriu licitação para o Posto de Fronteira.
Após
anos de negociações entre os governos brasileiro e francês e ainda um encontro
entre os então chefes das nações, Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Nicolas
Sarkozy (França), no local, a construção da ponte binacional sobre o rio
Oiapoque foi iniciada em julho de 2009.
A
obra de engenharia ligará o Brasil, por meio do município do Oiapoque, à Guiana
Francesa, a partir de Saint George.
A
ponte já está acima do rio Oiapoque, pronta para o tráfego de veículos que só
ainda não foi aberto porque a cabeceira da construção no lado brasileiro ainda
está por ser urbanizada. O lado francês está todo preparado.
As
obras que o Dnit confiou à execução do governo do Amapá consistem de
asfaltamento do acesso à ponte, a partir da cidade de Oiapoque, e toda a urbanização
da cabeceira da pista.
Atrasos
Pelo cronograma acertado pelos governos da França e brasileiro, a ponte binacional Brasil-Guiana Francesa era para ter sido inaugurada em junho de 2011.
Desde
o início, por questões de liberação de verbas, as obras sob a responsabilidade
do governo brasileiro foram atrasadas.
Por
conta dos atrasos, com o início das obras no próximo dia 10, a inauguração da
ponte deve ocorrer já no fim do corrente ano.
Resultados
Com a entrada em funcionamento da ponte binacional sobre o rio Oiapoque, o Brasil passará a ter acesso terrestre à América Central, podendo manter melhores relações comerciais não só com a região do Caribe, mas até com Canadá e Estados Unidos, potências no Extremo Norte do Novo Mundo.
Com a entrada em funcionamento da ponte binacional sobre o rio Oiapoque, o Brasil passará a ter acesso terrestre à América Central, podendo manter melhores relações comerciais não só com a região do Caribe, mas até com Canadá e Estados Unidos, potências no Extremo Norte do Novo Mundo.
Paralelamente
ao progresso que o Brasil passará a ter, especialmente o Oiapoque, o lado
ne-gativo do desenvolvimento afetará, de início, uma secular categoria de
profissionais, os catraieiros que fazem transporte de passageiros entre os dois
países no rio Oiapoque. Soma-se a isso a questão da violência que deverá
aumentar.(Diário do Amapá)
Nenhum comentário:
Postar um comentário