Em Brasília, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), prega oposição à
presidenta Dilma Roussef (PT) e a direita brasileira. Mas no Amapá a postura do
senador do PSOL, de não se misturar a todos os partidos políticos e lideranças
políticas envolvidas em escândalos de corrupção passa longe. Prova disso,
ocorreu no último sábado, 07, quando Randolfe desrespeitou resolução da
Executiva Nacional do PSOL e pediu voto ao candidato a prefeito de Santana, Robson
Rocha (PTB), no segundo maior município do Amapá. Robson Rocha tem como vice,
Roselina Matos do DEM, descumprindo resolução da Executiva Nacional do PSOL.
Talvez, o resto do Brasil não saiba, mas para se eleger em 2010 como
senador, Randolfe Rodrigues, mesmo descumprindo decisão nacional do partido,
esteve ao lado do candidato ao governo do Amapá, Lucas Barreto (PTB), aliado do
presidente do Senado José Sarney, que foi citado como funcionário fantasma do
Senado no escândalo denominado "Atos Secretos".
Eleito inclusive com doação do presidente do senado José Sarney
(PMDB-AP),Randolfe Rodrigues, no segundo turno das eleições de 2010, esteve em
outro palanque contra o atual governador Camilo Capiberibe (PSB). O ensolarado
dividiu palanque com Lucas Barreto e o prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT),
que foi preso pela Polícia Federal na Operação “Mãos Limpas”.
Contradição - Em Brasília, Randolfe Rodrigues não pode pousar com Carlos Cachoeira,
mas no Amapá pode tudo. Para quem não sabe, Robson Rocha(PTB) é filho do
ex-prefeito de Santana, Rosemiro Rocha (PTB), que foi preso em 2004 na operação
Pororoca, desencadeada pela Polícia Federal. Pelo visto, com todas essas
contradições, Randolfe Rodrigues, não tem lado. Portanto, o que ele faz em
Brasília só é pra chamar atenção da mídia nacional porque no Amapá está ao lado
de políticos envolvidos em corrupção. Pode?
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